Ferramenta de reconhecimento facial com IA para detectar febre

A THine promove o software para locais públicos, verificando pessoas com máscaras.

Pessoas de máscara em Tóquio (ilustrativa/PM)

A fabricante de semicondutores THine Electronics desenvolveu um sistema de reconhecimento facial que pode registrar temperaturas corporais a menos de um passo de distância e identificar indivíduos mesmo quando estão usando máscaras.

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O sistema está entre uma lista de novos produtos lançados pela indústria da tecnologia, visto que países se preparam para reabrir após lockdowns por todas as cidades e ordens de quarentena domiciliar para reduzir a propagação do coronavírus. O estado de emergência de um mês do Japão deve se encerrar em 6 de maio.

Em meio a preocupações de uma segunda onda de infecções como visto em Singapura, governos e negócios estão buscando ferramentas para balancear o controle de infecções com uma necessidade urgente de reiniciar suas economias.

O sistema de reconhecimento facial com base em inteligência artificial – IA da THine Electronics pode medir a temperatura das pessoas (THine via Asia Nikkei)

Em uma implementação suave, a THine instalou seu sistema de reconhecimento facial, que usa inteligência artificial -IA, em entradas de prédios de escritórios, hospitais, shoppings e outros lugares que têm grandes aglomerações. Vendas mais amplas do sistema, que custa menos de 300 mil ienes, começarão por volta do fim de maio.

O sistema pode reconhecer indivíduos a partir de uma distância de cerca de 30cm, ou menos de 12 polegadas, e fazer leituras de temperaturas corporais dentro de uma margem de erro de 0.3 graus Celsius. Se instalado em um portão de entrada, o sistema pode barrar um indivíduo se febre for detectada.

Até 50 mil faces podem ser armazenadas de uma vez. Pontos vêm sendo levantados sobre questões de privacidade representadas por software de rastreamento de contato e reconhecimento facial.

O Financial Times reportou nessa semana que cerca de 300 especialistas escreveram uma carta alertando que o software designado para prevenção do coronavírus pode ser cooptado para vigilância em massa por alguns governos.

A THine não respondeu imediatamente a perguntas em relação à propriedade de dados, e por quanto tempo as faces e leituras de temperaturas seriam armazenadas.

Fonte: Asia Nikkei

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Fornecedoras japonesas fazem recall de máscaras

Publicado em 24 de abril de 2020, em Sociedade

A Itochu e a Kowa disseram que adquiriram os produtos do exterior. Ambas estão entre as 4 escolhidas para fornecer o produto sob a iniciativa de Shinzo Abe.

Máscaras de pano que ainda não foram entregues serão recolhidas (NHK)

Duas companhias japonesas disseram na quinta-feira (23) que estão recolhendo todas as máscaras de pano não entregues que elas forneceram sob o programa de distribuição do primeiro-ministro Shinzo Abe para lidar com a pandemia de coronavírus, após inúmeras reclamações no início deste mês de produtos com defeitos.

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A empresa comercial Itochu e a fabricante de equipamento farmacêutico e médico Kowa disseram que também encontraram problemas em máscaras ainda em seus estoques.

A Itochu e a Kowa estão entre a 4 companhias escolhidas para fornecer máscaras a gestantes e famílias em geral sob a iniciativa de Abe, que visa oferecer a cada lar duas máscaras de pano em meio à escassez devido à pandemia de coronavírus.

Máscaras adquiridas no exterior

As duas companhias disseram que adquiriram as máscaras de pano do exterior e intensificarão as medidas de controle de qualidade para evitar problema similar.

A Itochu explicou em uma declaração divulgada na quinta-feira que o governo, após não conseguir garantir quantidade necessária de máscaras de fabricantes domésticas, havia expandido seu pedido por ajuda a companhias além daquelas do ramo.

“Também recebemos um forte pedido como parte desses esforços. Decidimos responder porque é um estado de emergência e fazendo isso ajudaremos a evitar a propagação do novo coronavírus”, disse a companhia.

A Kowa, sediada em Nagoia (Aichi), disse um comunicado de imprensa separado, “Facilitamos a produção de emergência de máscaras de pano através de cooperação com fábricas no exterior, principalmente da China, a pedido do governo”.

Máscaras com manchas e sujeira

Em 14 de abril, antes dos envios a lares em geral, o ministério da saúde começou a entregar cerca de 500 mil máscaras de pano a gestantes através de distribuição em escritórios municipais e ao enviá-las a instalações médicas.

Mas o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar foi logo inundado por reclamações, pois algumas pessoas receberam máscaras manchadas e até com sujeira e cabelos humanos.

O ministro da saúde Katsunobu Kato confirmou em uma coletiva de imprensa na terça-feira (21) que 7.870 máscaras com defeito haviam sido entregues a 143 municípios e que as distribuições haviam sido suspensas no mesmo dia.

“Abenomask”

As entregas de máscaras de pano a lares comuns começaram em 17 de abril em Tóquio, com o governo visando a distribuição para cerca de 50 milhões de famílias em todo o país até o fim de maio.

“A iniciativa de entrega de máscaras causou zombaria na mídia social, ganhando o apelido de “Abenomask”, um trocadilho sobre a política econômica de Abe “Abenomics”.

A iniciativa também se deparou com ceticismo da mídia internacional devido ao seu elevado custo de ¥46.6 bilhões ($430 milhões) apesar de relativa ineficácia das máscaras de pano em proteger a infecção por coronavírus.

O governo faz parte do pacote econômico de emergência do governo no valor de mais de ¥100 trilhões, designado a dar suporte à economia por causa do coronavírus.

Fonte: Asia Nikkei

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