Japão considera uso de passaportes vacinais para atividades comerciais

Os certificados são registros oficiais emitidos pelas prefeituras mostrando que uma pessoa foi completamente vacinada contra Covid-19.

Ilustrativa (banco de imagens)

O Japão está considerando um amplo uso dos chamados passaportes de vacina para propósitos comerciais como parte de esforços destinados a regularizar atividades econômicas que há muito tempo estão estagnadas devido à pandemia de Covid-19, de acordo com uma proposta de um plano do governo.

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Tais certificados permitirão aos usuários entrada e uso em lojas, com operadores de negócios livres para decidir quais tipos de serviços eles oferecerão e para quem fornecer tais serviços, diz a proposta.

O plano, a ser apresentado em uma reunião da força-tarefa da Covid-19 já nesta quinta-feira (9), diz que com os passaportes vacinais, os usuários poderão receber descontos e serviços extras.

“O uso dos passaportes vacinais será aceito amplamente” no país, diz.

A proposta, entretanto, alertou contra comportamento discriminatório em relação àqueles que não apresentam passaportes de vacina, tal como exigir que as pessoas estejam vacinadas para entrar em uma escola e assumir um trabalho.

Também há um alerta na proposta proibindo comércios de cobrarem “preços exorbitantes” daqueles que não apresentam passaportes vacinais.

Atualmente, o Japão emite passaportes vacinais somente para propósito de viagem internacional. Contudo, o governo está planejando mudar essa política e digitalizar o sistema até o fim do ano em uma tentativa de expandir o uso pleno nacionalmente.

Os certificados são registros oficiais emitidos gratuitamente pelas prefeituras mostrando que uma pessoa foi completamente vacinada contra coronavírus, com informações como nome, número do passaporte e data de vacinação também incluídas.

As pessoas que desejam obter um certificado devem se apresentar pessoalmente ou através de documentos via correio, incluindo formulário de solicitação, passaporte e tickets de vacinação.

Fonte: Mainichi

 

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Cuba se torna o primeiro país a vacinar crianças a partir de 2 anos

Publicado em 7 de setembro de 2021, em Notícias do Mundo

Cuba anunciou que escolas reabrirão gradualmente, em outubro e novembro, mas somente após todas as crianças terem sido vacinadas.

Ilustrativa (banco de imagens)

Na segunda-feira (6) Cuba se tornou o primeiro país no mundo a vacinar crianças a partir de 2 anos contra Covid-19, usando doses produzidas no país não reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde – OMS.

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A ilha de 1,12 milhão de pessoas visa inocular todas as suas crianças antes da reabertura da maioria das escolas que foram fechadas desde março de 2020.

O novo ano escolar começou na segunda-feira, mas de casa através de programas de televisão, visto que a maioria dos lares cubanos não tem acesso à Internet.

Tendo concluído ensaios clínicos em menores com suas vacinas Abdala e Soberana, Cuba iniciou sua campanha de inoculação para crianças em 3 de setembro, iniciando com aquelas com idade igual ou superior a 12 anos.

Em 6 de setembro, o país começou a distribuir doses para o grupo etário de 2 a 11 anos na província central de Cienfuegos.

Vários outros países no mundo estão vacinando crianças a partir de 12 anos, e alguns estão conduzindo testes em mais jovens.

Países como China, Emirados Árabes Unidos e Venezuela anunciaram que planejam vacinar crianças pequenas, mas Cuba é o primeiro a fazer isso.

As vacinas cubanas, as primeiras desenvolvidas na América Latina, não passaram por revisão em pares (peer review) internacional, científica.

Elas são baseadas em tecnologia de proteína recombinante – a mesma usada pela Novavax dos EUA e a Sanofi da França, as quais também aguardam aprovação da OMS.

Ao contrário de muitas outras doses em uso, vacinas recombinantes não exigem refrigeração extrema.

Fonte: Channel News Asia

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