Japão: doação de mais US$800 milhões e vacinas ao COVAX

Adicional de US$800 milhões será doado ao COVAX, programa que fornece vacinas contra Covid-19 a países em necessidade.

O programa COVAX da OMS fornece vacinas contra Covid-19 a países em necessidade (banco de imagens)

O Primeiro-Ministro japonês Yoshihide Suga está planejando um adicional de US$800 milhões ao programa COVAX da Organização Mundial da Saúde – OMS, o qual fornece vacinas contra Covid-19 a países em necessidade, divulgou o jornal Mainichi na quarta-feira (2).

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O Japão já prometeu US$200 milhões ao COVAX, e o país deve anunciar doações de doses de vacinas ao programa, disse o jornal sem citar uma fonte.

Suga atuaria como anfitrião de uma cúpula online do COVAX na quarta-feira, que também conta com a participação da vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, do filantropo Bill Gates e representantes do G7.

A cúpula é destinada a preencher uma lacuna de financiamento de US$1,7 bilhão, e espera-se que países e organizações reforcem suas promessas de dinheiro e doses vacinas, disse um oficial do governo japonês aos repórteres na terça-feira (1º).

Políticos japoneses incentivaram o fornecimento de vacinas da AstraZeneca a Taiwan, que está lidando com um aumento em infecções domésticas e inoculou menos de 2% de sua população de 23,5 milhões.

O Japão não tem planos imediatos de usar as doses da AstraZeneca que ele tem em mãos e garantiu fornecimentos suficientes de outros tipos de imunizantes para sua população inteira.

Fonte: Nippon

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Dez mil voluntários desistem das Olimpíadas de Tóquio

Publicado em 3 de junho de 2021, em Sociedade

A desistência de voluntários começou em fevereiro após comentários machistas do então presidente do comitê organizador, Yoshiro Mori.

Mais desistências de voluntários na Tokyo 2020 (banco de imagens)

Organizadores das Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio dizem que 10 mil voluntários se retiraram dos Jogos desde a terça-feira (1º).

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Eles estão entre os 80 mil voluntários que o comitê organizador havia garantido para os Jogos, adiados em 1 ano devido à pandemia de coronavírus.

A desistência de voluntários começou em fevereiro deste ano após o então presidente do comitê organizador, Yoshiro Mori, ter sido alvo de críticas pelos seus comentários machistas.

Mesmo após Mori ter renunciado ao cargo para assumir responsabilidade pelos seus comentários, mais voluntários continuaram a abandonar o posto, citando outros fatores como medo da infecção ou mudanças em seus próprios ambientes de trabalho.

O diretor-geral do comitê, Toshiro Muto, acredita que algumas pessoas acharam difícil atuar como voluntárias em vista de suas agendas.

Muto sugere que a saída de tantos voluntários não representará um problema, citando medidas como a possibilidade de alguns trabalharem tanto nas Olimpíadas como nas Paralimpíadas.

Fonte: NHK

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