Fabricantes aumentam produção de oxímetros

Aumentou sensivelmente a necessidade desse aparelho para os pacientes com Covid-19 em tratamento em casa.

Oxímetro de pulso (ANN)

O oxímetro de pulso de dedo é um dispositivo médico que mede a quantidade de oxigênio no sangue. É usado para verificar o quadro de uma pessoa infectada com o novo coronavírus e em tratamento, tanto em casa quanto no hospital.

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Devido ao rápido aumento na demanda de pessoas que estão recebendo tratamento médico em casa, a Konica Minolta aumentará a sua capacidade de produção em cerca de 20 vezes a partir do próximo mês, revitalizando a linha de produção terceirizada. Irá reproduzir o modelo para uso doméstico que teve a produção interrompida.

A outra – Nipro, de Osaka – também aumentou os pedidos para a indústria que fabrica para ela.

Além disso, um outro fabricante de dispositivos médicos, da província de Gunma, também está se preparando para triplicar sua capacidade de produção.

Como funciona o oxímetro de pulso

Da mesma forma que as famílias não dispensam o uso do termômetro, está havendo um movimento crescente do consumo do oxímetro de dedo de pulso (パルスオキシメーター). 

Esse dispositivo pode ser utilizado pelos profissionais da saúde como pelos pacientes de Covid-19 em tratamento doméstico, para monitorar a porcentagem de saturação de oxigênio no sangue, o SpO2 e dos batimentos cardíacos, para verificar se não está agravando a situação da doença.

Basta colocar o dedo indicador ou médio – sem esmalte nas unhas – no aparelho, ligá-lo e esperar um tempo para ver o painel indicando o SpO2 em percentual. 

A pressão parcial de oxigênio no sangue de pessoas mais jovens é geralmente cerca de 95 mmHg, o que equivale a 98% em termos de saturação de oxigênio (SpO2). Em idosos, a pressão parcial de oxigênio é de cerca de 80 mmHg, o que equivale a SpO2 95%.

Os médicos costumam ficar atentos quando esse percentual cai, ficando em torno de 93%. E preocupados quando fica em torno de 90% se a pessoa não tem doença pulmonar crônica ou no coração.

Considera-se a insuficiência respiratória quando chega a cair para 60% ou menos, indicando gravidade.

Quanto custa

É fácil de ser encontrado nas lojas online, mas recomenda-se que tenha acompanhamento médico para usá-lo. Os preços variam de 2 a 7 mil ienes, dependendo da marca.

Os de uso profissional custam mais de 20 mil ienes. 

Fontes: NHK, ANN, Kato Iin e Amazon

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Brasileiro é aprovado no difícil exame nacional de judoterapia

Publicado em 13 de abril de 2021, em Comunidade

Para obter esse certificado é preciso trilhar um caminho de 3 anos de estudos e ser aprovado no exame nacional.

Brasileiro com seu certificado, entre seu apoiador e a diretora da escola (Chunichi)

O brasileiro yonsei (de quarta geração), Nicolas Tsunose (津ノ瀬ニコラス), 22 anos, de Kosai (Shizuoka), obteve o certificado profissional de judoterapeuta, após passar no exame nacional. 

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Depois de se formar no ensino médio pela Escola Mundo de Alegria, de Hamamatsu (Shizuoka), não pode se tornar jogador profissional de futebol como sonhava desde criança. Mas, “com apoio da Matsukawa Electric pude realizar um novo sonho”, disse o novo judoterapeuta, agradecendo ao presidente da companhia de Hamamatsu, Kunihiro Ozawa. 

Achei que minha vida tinha acabado

Quando a família de Nicolas veio ao Japão, tinha apenas 2 anos. Até se formar no ensino fundamental viveu em Chiba. Ingressou em um time ligado ao Jubilo Iwata mas não chegou ao topo.

“Achei que minha vida tinha acabado”, relembra. O que o salvou foi o apoio da empresa Matsukawa. Com suas habilidades de jogador e com interesse em se tornar treinador, vislumbrou se tornar judoterapeuta. Como profissional poderá tratar das lesões como fraturas, luxações e entorses sem cirurgia, e assim iniciou os estudos.

Arubaito de dia e banco escolar à noite

O caminho foi árduo. De dia trabalhava como arubaito, seja de frentista em posto de gasolina ou em loja de conveniência. Ia para a escola técnica da cidade de Shizuoka à noite. 

O brasileiro foi um dos escolhidos para o programa de suporte da empresa. “Não quero que as pessoas desistam de seus sonhos”, disse o CEO. Ele recebia uma bolsa de 80 mil ienes mensais para ajudar a bancar os estudos e se formou. Além disso, foi aprovado no exame nacional. 

“Agora quero fazer algo por alguém e conectar esse bastão de apoio”, declarou o brasileiro. Disse que enquanto perseguia seu sonho, renovou sua determinação.

Como se tornar um judoterapeuta e o que é isso?

Para se tornar um judoseifuku-shi (柔道整復師) é preciso ser formado no ensino médio ou colegial no Japão e ingressar em uma escola técnica, designada pelo governo da província, de 3 anos. Ou, ingressar na faculdade, com 4 anos de estudos, designada pelo MEXT-Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão.

Na grade curricular tem disciplinas como anatomia, fisiologia, cinesiologia, patologia, higiene e saúde pública, bem como disciplinas clínicas especializadas, como teoria e prática da reabilitação pela judoterapia, regulamentos relacionados, ciências estrangeiras e reabilitação. 

Depois de formado, não basta ter o diploma da instituição. É preciso ser aprovado no exame nacional. Daí sim, pode-se exercer a profissão como judoseifuku-shi, licenciado pelo MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar.

Onde trabalhar

O especialista realiza o reposicionamento e a fixação de lesões como fraturas, luxações, hematomas, entorses e distensões por meio de terapia não invasiva ou sem cirurgia. 

Devidamente qualificado pode abrir um consultório ou clínica osteopática como também pode ser funcionário de um hospital ou clínica. Ainda, pode atuar como treinador esportivo. Essa profissão abre portas, não só no Japão, como no mundo.

A associação dessa categoria profissional esclarece que o profissional de judoterapia é diferente do quiropraxista, do qualificado para seitai ou dos massagistas de anma e shiatsu, os quais não necessitam passar pelo exame nacional e as práticas são diferentes.

Fontes: Nissei (Associação dos Judoterapeutas) e Chunichi

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