Pontos importantes da declaração do estado de emergência

Antes do governo declarar oficialmente o estado de emergência para Tóquio, Chiba, Kanagawa e Saitama, nesta quinta-feira, veja os pontos importantes para a sociedade e economia.

Imagem ilustrativa do Pixabay

Depois de costurados todos os pontos entre o comitê consultivo e ministros, para que o Primeiro-Ministro declare estado de emergência no final da tarde de quinta-feira (7), a proposta foi encaminhada para a aprovação na Câmara dos Representantes. 

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No final da tarde Yoshihide Suga deverá fazer pronunciamento diretamente da reunião da sede de contramedidas, informando que Tóquio mais as províncias de Kanagawa, Saitama e Chiba, entrem no estado de emergência, com base na Lei de Medidas Especiais, a partir de sexta-feira (8) até 7 de fevereiro.

Pontos importantes

Com forte intenção de reduzir a disseminação da infecção pelo novo coronavírus, a política de enfrentamento nesse período inclui várias ações.

  1. Solicitar aos restaurantes, bares e outros estabelecimentos que servem bebida alcoólica para abreviar o horário comercial até 20h. O horário permitido para servir  bebidas alcoólicas das 11h às 19h
  2. Forte pedido para abstenção de sair desnecessariamente ou sem urgência, especialmente após as 20h
  3. Incentivo ao home office, com o objetivo de reduzir em 70% o número de pessoas que se deslocam para trabalhar nas empresas
  4. Em relação ao limite de público nos eventos, pedido de redução para a metade da capacidade ou inferior a 5 mil pessoas
  5. As escolas não serão fechadas de uma vez

Suga deverá falar sobre as medidas para as fronteiras – aeroportos – e também sobre a aplicação de multa para os estabelecimentos comerciais que não atenderem ao pedido de cooperação, se isso for aprovado na câmara.

Efeitos na economia

Imagem do Pixabay

Yasutoshi Nishimura, o Ministro do Desenvolvimento Econômico, explicou que as medidas são pontuais para reduzir o número de pessoas infectadas. “Em vez de interromper amplamente as atividades econômicas, implementaremos medidas eficazes em locais onde há alto risco de infecção, de forma centrada”, falou.

Profissionais da saúde

Norihisa Tamura, Ministro do Trabalho, Saúde e Bem-Estar, explicou que nos locais onde a assistência médica é restrita, coordenará com instituições particulares para aumento do número de leitos. Mas, com cuidados especiais  na prevenção e gerenciamento da infecção hospitalar. Também declarou que se empenhará na contratação de mais profissionais.

Emprego dos trabalhadores 

Além disso, o mesmo ministro, enfatizou que se empenhará para manter o emprego dos trabalhadores em geral nesse período. 

Diretrizes do enfrentamento 

Essas diretrizes foram compiladas pela primeira vez em março do ano passado e já foram revisadas 7 vezes até o momento, devido à emissão de uma declaração de emergência, da expansão da área-alvo e do cancelamento da declaração. Aliás, desta vez, também poderá ser cancelada antes do prazo estabelecido, caso se consiga chegar ao estágio II, considerado mais estável.

Passaram-se quase 7 meses desde o cancelamento da primeira declaração de estado de emergência, o que aconteceu em 25 de maio de 2020.

Declaração de estado de emergência anterior

A última declaração de situação de emergência foi emitida para 7 províncias – Tóquio, Saitama, Chiba, Kanagawa, Osaka, Hyogo e Fukuoka – em 7 de abril do ano passado, como resposta à rápida disseminação da infecção nas áreas urbanas.

Depois disso, conforme a infecção foi se espalhando para outras áreas além das 7 províncias, o governo expandiu a área-alvo para todo o país em 16 de abril.

O prazo da declaração foi inicialmente até 6 de maio, mas dois dias antes foi estendido até 31 de maio, em todo o país, pois a redução do quadro de infecção não foi suficientemente baixa. Nessa ocasião o país entrou em quarentena, com grande prejuízo para a economia e para a sociedade. Não foi um quase lockdown

Neste momento, o governo anunciou uma política de cancelar sem esperar o prazo se julgar possível com base na análise de especialistas.

Fonte: NHK

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Um em cada 100 mil teve reação alérgica grave à vacina da Pfizer

Publicado em 7 de janeiro de 2021, em Notícias do Mundo

Alta responsável do CDC disse que casos de anafilaxia ainda eram “extremamente raros” e continua no melhor interesse das pessoas em tomar a vacina.

Ampola de vacina e logos da Pfizer e BioNTech (banco de imagens)

Cerca de 1 em 100 mil pessoas que receberam a vacina da Pfizer-BioNtech tiveram reações alérgicas graves, disseram autoridades da saúde dos EUA na quarta-feira (6) enquanto enfatizam os benefícios de imunização superando grandemente os riscos conhecidos.

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Os dados são do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que documentou 21 casos de anafilaxia após administração de 1.893.360 doses reportadas de 14 a 23 de dezembro.

“Isso representa uma proporção de 11.1 casos de anafilaxia por 1 milhão de doses administradas”, disse a alta responsável do CDC, Nancy Messonier, aos repórteres.

Em comparação, vacinas contra influenza causam cerca de 1.3 caso de anafilaxia por milhões de doses administradas, e então a taxa de reação alérgica aguda para a vacina da Pfizer é cerca de 10 vezes maior.

Messonier acrescentou que casos de anafilaxia ainda eram “extremamente raros” e continua no melhor interesse das pessoas em tomar a vacina, principalmente no contexto de que a pandemia de Covid-19 é um extremo perigo para a saúde.

Os 21 casos variaram em idades de 27 a 60 anos, com uma média de 40, e apenas dois foram tratados com epinefrina.

Dezenove dos casos (90%) ocorreram em mulheres, e o tempo médio de surgimento foi de 13 minutos, mas variou de 2 a 150 minutos.

Quatro (19%) dos pacientes foram hospitalizados, incluindo 3 em cuidados intensivos, e 17 (81%) receberam tratamento em um departamento de emergência. A maioria recebeu alta ou se recuperou na época do estudo, e não houve mortes.

Sintomas incluíram erupção cutânea, sensação de nó na garganta, língua inchada, dificuldade de respirar, rouquidão, lábios inchados, náusea e tosse seca persistente.

Investigações em curso

Os EUA até agora autorizaram duas vacinas para uso de emergência – uma desenvolvida pela Pfizer e a outra pela Moderna.

As duas são baseadas em tecnologia de ponta mRNA (mensageiro de ácido ribonucleico) e autoridades anexaram rótulos de alerta similares a ambas, os quais recomeendam às pessoas que têm um histórico conhecido de reações alérgicas aos ingredientes da vacina que evitem tomá-las.

Fonte: Medical Express

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