A Go To Travel continuará além de sua data de encerramento inicial no fim de janeiro (NHK)

O governo japonês deve estender até por volta de junho do próximo ano sua campanha de subsídio de viagens nacionais destinada a impulsionar a economia em meio à pandemia do novo coronavírus, disseram na quinta-feira (3) fontes com conhecimento do assunto.

A campanha Go To Travel continuará além de sua data de encerramento inicial no fim de janeiro, visto que o governo vê a necessidade de manter a indústria turística e economias regionais, apesar de números recordes recentes de infecções e pacientes com sintomas graves, disseram as fontes.

O primeiro-ministro Yoshihide Suga, um forte defensor da campanha, disse que o governo estenderá o programa “baseado na situação das infecções e demanda de viagem”, quando ele participou de uma reunião sobre turismo.

A extensão será estipulada no pacote de estímulo econômico adicional do governo que deve ser aprovado agora em dezembro.

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O programa, que foi lançado em julho, cobre efetivamente cerca da metade dos gastos de viajantes nacionais.

Recentemente, entretanto, viagens a Sapporo (Hokkaido) e Osaka (província homônima) foram excluídas e residentes das duas cidades foram solicitados a evitar usar a campanha em meio a um recente ressurgimento de casos de coronavírus em todo o país.

O governo e a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, também estão pedindo às pessoas com idade igual ou superior a 65 anos e aqueles com condições subjacentes que evitem fazer viagens a partir da capital usando o esquema.

Como há preocupações de que encerrar a campanha logo após o feriado pode fazer com que a demanda diminua, o governo está considerando manter o esquema até por volta de junho, mas reduzindo gradualmente as porcentagens de desconto.

Como são os descontos?

Com uma verba de 1,35 trilhão de ienes, um desconto de 35% é oferecido para gastos com hotel e pacotes turísticos, enquanto um adicional de 15% de desconto é oferecido na forma de cupons para compras e refeições em destinos de viagem.

Fonte: Mainichi