Números históricos em Tóquio e Shizuoka na quarta-feira

Na quarta-feira autoridades de Hokkaido informaram que poderá passar de 130 testados positivo, enquanto na região metropolitana e Shizuoka tiveram números históricos.

Imagem do CDC via Health Mil.

Com previsão de mais de 130 novos casos de pessoas infectadas pela Covid-19 a rede hoteleira de Hokkaido fez uma coletiva de imprensa na quarta-feira (18) para pedir que as pessoas não cancelem suas reservas. Na província não teve nenhum caso de infecção entre os turistas do Go To Travel, informou. 

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Todos os cuidados estão sendo tomados nos hotéis para que os hóspedes possam desfrutar com segurança. Ainda assim, são centenas de cancelamentos diariamente. 

Em Tóquio foram 493 testados positivo para o novo coronavírus na quarta-feira, o maior desde então. Ultrapassou o pico de 432 pessoas em 1.º de agosto. O cumulativo subiu para 35.722. Segundo fontes do noticiário JNN vem sendo aplicados em média 8 mil testes PCR nos últimos dias. 

A província de Shizuoka também teve o maior número de testados positivos. Foram 75 pessoas, segundo informação do governador. O maior número antes desse de quarta-feira foi de 36, em 14 deste mês.

Ele informou que há clusters de infecção e que as duas cidades com maior número de casos são Shizuoka com 38 e Hamamatsu com 22. O total acumulado sobe para 983.

Fontes: News Digest, NHK, JNN, FNN e Shizuoka TV

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Japão: crianças não se agravam tampouco morrem de Covid-19

Publicado em 18 de novembro de 2020, em Sociedade

Não há nenhum caso de criança que fica em estado grave por causa da Covid-19, no Japão. Começa pesquisa para verificar o motivo.

Laboratório da Universidade de Medicina da Cidade de Yokohama (ANN)

Começou a primeira investigação científica no Japão para esclarecer porque as crianças não ficam em estado grave depois de testadas positivo para o novo coronavírus. 

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A pesquisa está sendo conduzida pelas Universidades da Cidade de Yokohama e de Medicina Jikei de Tóquio. 

Serão verificadas a quantidade e as propriedades dos anticorpos do sangue das 50 crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anos, após a recuperação. O ponto-chave é a mudança após 3 e 6 meses, depois 1 ano.  

Ao analisar as diferenças com os resultados da pesquisa com adultos que já começou, pode ser possível esclarecer por que as crianças têm menos probabilidade de ficar gravemente doentes.

Professor que conduz a pesquisa (ANN)

O professor Shuichi Ito, da Universidade de Yokohama, disse “a realidade é que a as crianças, pacientes com Covid-19, melhoram apenas com acompanhamento sem tratamento. É importante descobrir o que as protege”.   

De acordo com o MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, não houve nenhum relato de criança com idade inferior a 10 anos que tivesse ficado em estado grave e não teve nenhum óbito.

Fonte: ANN

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