Governo considera estender o feriadão em janeiro

Por causa da disseminação do novo coronavírus está em planos estender o feriadão de final e começo do ano.

‘Hatsumode’ ou primeira visita no santuário xintoísta Hanazono, em Tóquio (Flickr)

De acordo com o calendário o feriado nacional de final e começo de ano está previsto para encerrar em 4 de janeiro. No entanto, por causa do novo coronavírus, o governo considera estendê-lo a fim de evitar congestionamentos nas primeiras visitas aos templos e santuários xintoístas, nos regressos das terras natais e viagens. 

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A data proposta do ministro responsável pela revitalização econômica, Yasutoshi Nishimura, é 11 de janeiro, data em que se comemora a maioridade. “É possível que eventos de Ano Novo como a primeira visita aos templos e santuários – hatsumode – se concentrem nos primeiros três dias do ano, por exemplo, gostaria que considerassem prolongá-las por mais alguns dias”, disse.

Os empresários que fazem parte do comitê estão analisando essa proposta, a pedido do ministro, como mais uma medida para evitar a disseminação do vírus em grupos por causa das aglomerações.

Para as empresas que já adotaram o home office isso não parece difícil. Mas há que se analisar como ficariam as indústrias e as pequenas e médias empresas.

O comitê deverá analisar a sugestão tendo em mente os riscos de epidemias simultâneas da influenza e Covid-19, além de como atenuar as restrições à realização de grandes eventos.

Fontes: Nikkei e NHK

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Experimento inédito feito com coronavírus reais demonstra a importância das máscaras

Publicado em 23 de outubro de 2020, em Sociedade

Pela primeira vez no mundo foram usados coronavírus reais no experimento, com manequins e ventiladores especiais, para analisar a eficiência das máscaras.

Imagem ilustrativa de mulher com máscara (Wikimedia)

Um grupo do Instituto de Ciências Médicas da Universidade de Tóquio confirmou, em experimentos usando vírus reais – SARS-CoV-2, que o uso da máscara como medida defensiva contra o novo coronavírus corona tem efeitos de suprimir a disseminação e de reduzir o percentual da inalação.

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Os resultados foram divulgados por Yoshihiro Kawaoka, pesquisador e professor, e Hiroshi Ueki, professor assistente, na quinta-feira (22).

Para o experimento usaram uma sala especial para não permitir a saída do novo coronavírus e dois manequins, um para inalar e outro para expirar, com ventiladores especiais, com 3 tipos de máscara. Foram usadas as de tecido, cirúrgica e N-95. 

Situação onde somente quem inala usa máscara 

Imagem do laboratório com vírus reais nos manequins (JNN)

No experimento da inalação com o outro manequim sem máscara soltando os vírus, constatou-se que com a máscara de tecido se filtra 17% enquanto que com a cirúrgica 47%. Com a N-95 a performance aumenta para 79%.

Situação de somente quem expira usa máscara

Quando o manequim com máscara expele as partículas embora a outra não use,  o filtro aumenta em mais de 70%, tanto da de tecido quanto a cirúrgica.

Situação de ambas as partes com máscara

Não chega a impedir totalmente a inalação do novo coronavírus, mas obteve-se um alto índice de filtragem.

Portanto…

“O efeito da máscara nunca foi verificado usando vírus reais. Concluímos que é importante usar a máscara adequadamente. No entanto, só ela não previne completamente o contágio, por isso, não convém ter excesso de confiança por estar usando”, concluiu o professor Kawaoka. 

Por isso, lavar bem as mãos e higienizá-las, além dos demais cuidados como distanciamento social, fazer gargarejo quando chega da rua e cuidar do sistema imune, são complementares.

Fontes: NHK e JNN

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