Tufão n.º 10 se desenvolve rapidamente em sentido Kyushu

A previsão é de que classificado como feroz deva se aproximar de Okinawa e Amami, depois seguirá para Kyushu, com efeitos até Kansai.

Previsão do movimento do tufão Haishen, desde quinta-feira (ANN)

Classificado como forte o tufão n.º 10  está se movendo para o oeste enquanto se desenvolve rapidamente no mar ao sul do Japão, segundo informação da AMJ-Agência de Meteorologia do Japão, de quinta-feira (3). 

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A previsão é de que se torne muito forte, com queda dos atuais 970hPa para 940hPa na manhã de sexta-feira (4). No dia seguinte, sábado, a AMJ prevê que ganhe muito mais força, com 920hPa, classificando-o como feroz.

Existe o perigo de se aproximar de Okinawa e Ilhas Amami no domingo (6) e de colocar Kyushu sob sua área de tempestade violenta na segunda-feira (7), com um desenvolvimento recorde, com força de pressão e tensão que chega a 915 hectopascais. A área do Haishen é de 430 quilômetros e se desloca a 20 quilômetros por hora, mas pode mudar.

Calculando a pior das hipóteses é preciso que as populações de Okinawa, Amami, Kyushu, se estendendo a Shikoku e Kansai, se preparem para se protegerem pois é possível que ocorram elevações de onda jamais vistas, além de rajadas de vento violentas mais chuva. 

Danos muito piores do que em Okinawa e Kyushu

Segundo levantamento do jornal Asahi, em Kyushu o tufão n.º 9 causou 2 feridos em Saga e 5 em Nagasaki. De acordo com Kyushu Electric Power  por causa das rajadas de vento ocorreram cortes de energia em 146.590 pontos de  4 províncias – Fukuoka, Saga, Nagasaki e Kumamoto – até 1h de quinta-feira. Às 9h ainda continuavam com apagão 65 mil pontos em Nagasaki , dentre os 71 mil nas 4 províncias. 

Vale lembrar que em Okinawa os danos também foram grandes nas 32 horas de passagem do tufão, mesmo a cerca de 200 quilômetros da costa. 

O tufão Haishen, o 10.º do ano, é muito mais violento, por isso, os cuidados devem ser redobrados, pois pode ser o pior de todos os tempo, comparado ao mortal Isewan. 

Recomenda-se ficar atento ao movimento do tufão pois a previsão pode mudar. 

Fontes: AMJ, Weather News, ANN e Asahi

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Tailândia chega a 100 dias sem transmissão local de coronavírus

Publicado em 3 de setembro de 2020, em Ásia

A Tailândia sustentou danos à saúde relativamente leves em decorrência da pandemia, mas sua economia tem sido devastada pela ausência de turistas estrangeiros.

Funcionário de loja de conveniência em Rayong, Tailândia, usando máscara, escudo facial e luvas, março de 2020 (banco de imagens PM)

Na quarta-feira (2), o primeiro-ministro da Tailândia parabenizou a nação por ter chegado a 100 dias sem um caso de coronavírus transmitido localmente, mesmo com a segurança ao longo da fronteira com Myanmar ter sido reforçada como medida contra a doença.

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Oficiais da saúde não destacaram a conquista, mas o primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha descreveu o feito como “boa realização” para tornar o país seguro. Ele usou a ocasião para pedir ao governo e população que trabalhem juntos para tirar o país da crise Covid-19.

A Tailândia sustentou danos à saúde relativamente leves em decorrência da pandemia, embora em janeiro tenha sido o primeiro país fora da China a confirmar um caso. Mas sua economia tem sido devastada pela ausência de turistas estrangeiros, os quais estão proibidos de entrar no país, e por uma queda nas exportações.

As autoridades tailandesas reportaram 8 novos casos de coronavírus na quarta-feira, todos em pessoas que chegaram do exterior, levando o total do país para 3.425, incluindo 58 mortes.

O último caso de transmissão local do país foi confirmado em 24 de maio e anunciado no dia seguinte.

De acordo com o departamento de Controle de Doenças, o caso envolveu uma mulher tailandesa de 56 anos que tinha doença renal em fase terminal, diabetes e hipertensão como condições subjacentes.

Ela foi hospitalizada porque estava com dificuldades de respirar e testou positivo para coronavírus, morrendo no mesmo dia do resultado do exame. Desde então, só mais uma pessoa foi listada com morte em decorrência da doença.

Fonte: Mainichi

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