Tóquio será incluída no programa de subsídio de viagens do governo

Tóquio será incluída no programa de subsídios de viagens domésticas do governo a partir de 1º de outubro. Saiba mais.

A campanha é designada a ajudar a indústria turística a se recuperar da pandemia do coronavírus (NHK)

O ministro do turismo do Japão, Kazuyoshi Akaba, disse nesta sexta-feira (11) que o governo incluirá Tóquio em seu programa de subsídios de viagens domésticas a partir de 1º de outubro, após ter excluído a capital da campanha desde seu início em julho em meio a um aumento nos casos de coronavírus.

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O anúncio ocorreu um dia após o governo metropolitano ter diminuído seu alerta de vírus em um nível, do mais alto de quatro, e decidiu suspender no dia 15 de setembro seu pedido para estabelecimentos que servem nas áreas centrais da capital reduzirem seus horários de funcionamento.

Com o número de novos casos em Tóquio em uma tendência descendente nos últimos dias, o plano para a campanha Go To Travel deve ser finalizado após uma reunião à tarde do subcomitê do governo sobre medidas contra a pandemia de coronavírus.

A campanha

A campanha de viagem, designada a ajudar a indústria turística a se recuperar da pandemia do coronavírus, foi lançada em 22 de julho sem Tóquio, visto que o número de casos diários na capital continuou atingindo altas recordes na época.

Sob a campanha de ¥1,35 trilhão (US$12,7 bilhões), os viajantes, atualmente, desfrutam de um desconto de 35% em suas despesas centradas em taxas de acomodação.

Entretanto, a partir de 1º de outubro, os viajantes também poderão receber cupons que valem 15% dos custos totais que podem ser usados para alimentação, compras e outras atividades oferecidas nos destinos.

Estima-se que pelo menos 7,81 milhões de pessoas se hospedaram em hotéis no Japão entre 27 de julho e 3 de setembro sob o programa de subsídio, de acordo com a Agência de Turismo do Japão.

Piscina de hotel resort na cidade de Shima, província de Mie (agosto de 2020/PM)

A inclusão de Tóquio, que tem uma população de cerca de 14 milhões, provavelmente ajudará áreas regionais a atraírem mais turistas.

Mesmo assim, preocupações persistem de que isso possa causar um ressurgimento de infecções em outras partes do Japão, com o ministério do turismo pedindo aos hotéis e outras acomodações relacionadas que tomem medidas suficientes contra o vírus.


Atualização às 23h30 de sexta-feira (11)

Decisão sobre adição de Tóquio à campanha Go To Travel é adiada

Um painel de especialistas que aconselha o governo japonês ainda aprovará um plano para adicionar Tóquio à campanha Go To Travel a partir de outubro.

Em uma reunião do painel nesta sexta-feira (11), os especialistas concordaram em tomar uma decisão final sobre o assunto baseado na situação de infecções pelo coronavírus no fim de setembro.

Fonte: Mainichi, NHK

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Amazon Japan é forçada a devolver ¥2 bilhões a fornecedores

Publicado em 11 de setembro de 2020, em Sociedade

A Amazon Japan forçou fornecedores em 10 indústrias a bancarem parte dos custos para cobrir descontos que a varejista online aplicava sobre seus produtos.

Caixas de encomendas da Amazon (ilustrativa/banco de imagens PM)

A unidade do Japão da Amazon.com Inc. se comprometeu a devolver cerca de ¥2 bilhões (US$18,8 milhões) para aproximadamente 1,4 mil fornecedores após tê-los feito bancarem parte dos custos para cobrir descontos que a varejista online aplicou sobre produtos, disse o defensor de antitruste na quinta-feira (10).

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A promessa fez parte das reformas propostas da Amazon Japan G.K. apresentadas à Comissão de Comércio Justo do Japão no fim de agosto. A comissão, que investigou a varejista online em 2018 sob suspeita de violar a lei antitruste, as aceitou na quinta-feira.

Com o plano de reforma aprovado pela comissão, a Amazon Japan fica isenta de penalidades e não haverá nenhuma decisão sobre se ela violou a lei antiruste.

A lei proíbe companhias de abusar de suas posições superiores para lucrar ilicitamente de outras partes ao fazer exigências, incluindo dinheiro.

Acredita-se que os fornecedores tenham atendido à exigência da Amazon para cobrir custos de desconto a fim de continuarem comercializando seus produtos através de sua ampla rede de vendas.

A unidade do Japão começou a pedir a eles que bancassem parte dos custos por volta de 2016. A devolução, que cobre até um período de 3 anos, é incomum para sua escala.

De acordo com a comissão, a Amazon Japan forçou fornecedores em 10 indústrias, incluindo de produtos eletrônicos a itens de pet, a bancarem parte dos custos para cobrir descontos que a varejista online aplicava sobre seus produtos.

Além disso, a unidade do Japão pediu aos fornecedores que pagassem taxas de uso de sistema e custos de marketing que equivaleram até 10% de suas despesas de envio, sem fornecer razões detalhadas.

A comissão conseguiu chegar a um acordo em um espaço de tempo relativamente curto, visto que ela não teve que passar pelo fornecimento de evidência detalhada para provar que houve violação da lei sob o novo procedimento de liquidação, que foi introduzido em dezembro de 2018 quando o Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica entrou em vigor.

Exigiu-se que a Amazon compensasse os fornecedores, ao invés de pagar penalidades monetárias ao governo como em uma decisão normal envolvendo a violação da lei.

Contudo, Masayuki Funada, professor emérito na Universidade Rikkyo especializado em lei de economia, manifestou críticas sobre o novo procedimento, dizendo que “(a comissão) não deveria cortar caminhos somente porque ela acha que evidência é difícil e eles não querem que o caso se torne prolongado”.

A Amazon Japan se comprometeu a corrigir as práticas nas reformas propostas, de acordo com a comissão.

“Fazemos todo o esforço para cumprir com as leis em todas as regiões onde operamos, e para nosso conhecimento não houve conduta ilícita reconhecida (pelo comitê)”, disse a Amazon Japan em uma declaração.

Fonte: Asia Nikkei

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