Temporada de verão no Japão é transformada pelo coronavírus

O país entra no verão sem suas cenas típicas de festivais, fogos de artifício e praias abertas neste ano por causa do coronavírus.

Praia na ilha de Zamami, Okinawa (banco de imagens PM)

Com o fim da estação das chuvas, o Japão está entrando no verão sem suas cenas típicas de festivais, fogos de artifício e praias abertas neste ano, visto que o novo coronavírus continua a se espalhar no país.

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Shonan e outras praias famosas na província de Kanagawa estão sem barracas ou salva-vidas, já que as pessoas foram alertadas a ficarem longe em meio a medidas rigorosas de controle do coronavírus.

Uma associação representando cerca de 40 operadoras de barracas de praia em Zushi na província disse que alguns membros não conseguem sobreviver sem abrir seus negócios, enquanto ela continua a patrulhar e afastar as pessoas que ainda estão visitando as praias fora dos limites.

Mesmo as pessoas visitando as praias estão tomando medidas antivírus, incluindo manter distanciamento social e uso de máscara.

No nordeste do Japão, o festival de fogos de artifício de Omagari em Daisen (Akita), que atai 700 mil visitantes anualmente, foi cancelado pela primeira vez em 73 anos.

“Esperamos preparar nosso melhor trabalho, esperando que o festival possa ser realizado no ano que vem”, disse Kentaro Saito, de 40 anos, presidente da Hibikiya Omagari Fireworks, a qual havia preparado 20 mil disparos de hanabi para o evento.

Outros festivais famosos foram cancelados, incluindo o Aomori Nebuta, em que carros alegóricos iluminados desfilam pela cidade de Aomori, e o Sendai Tanabata na província de Miyagi, conhecido por suas decorações suspensas.

Em Fukuoka, no sudoeste do Japão, fabricantes de gelo sofreram um golpe em decorrência do cancelamento de festivais e eventos de verão em que o famoso kakigori (gelo raspado) é amplamente vendido.

“Os meses de julho e agosto são a melhor época para negócios, mas prevemos que nossas vendas neste ano caiam para 30% ou menos dos níveis de 2019”, disse Osamu Maeda, de 66 anos.

A pandemia de coronavírus também forçou mudanças nos planos de férias de verão das crianças, visto que muitas escolas encurtaram os dias para compensar os fechamentos na primavera sob um estado de emergência.

Um grupo que realiza exercícios para crianças em Sapporo (Hokkaido) disse que decidiu não pedir aos estudantes do ensino fundamental que participassem porque seus dias de férias estão limitados.

O Campeonato Nacional de Beisebol do Ensino Médio do Japão foi cancelado neste verão após o mesmo ter sido feito no torneio desta primavera.

Fonte: Japan Today

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EUA identificam algumas das sementes ‘misteriosas’ enviadas da China

Publicado em 2 de agosto de 2020, em Notícias do Mundo

O USDA identificou algumas das sementes não solicitadas, após 50 estados terem emitido alertas. No Japão também houve casos.

Saquinho de sementes recebido por uma pessoa no Japão, sem ser solicitado (NHK)

O Departamento de Agricultura dos EUA – USDA identificou 14 diferentes tipos de sementes nos pacotes misteriosos que parecem ter sido enviados da China, sem solicitação, a pessoas em todo o país.

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Cinquenta estados nos EUA emitiram alerta sobre os pacotes, sendo que alguns continham sementes de flores como glória, hibisco e rosa, de acordo com Osama El-Lissy, junto ao programa de Proteção de Plantas do Serviço de Inspeção de Saúde Animal e de Plantas do USDA. Ele disse que outros pacotes contêm sementes de vegetais como repolho e ervas incluindo menta, sálvia, alecrim e lavanda.

Um porta-voz do USDA disse que o departamento está pedindo a qualquer um que receba os pacotes com as sementes que não as plantem, entrem em contato com um oficial regulamentar de plantas e as guardem, incluindo a etiqueta de envio, até receberem novas instruções.

“Nesse momento, não temos qualquer evidência indicando que isso é algo além de uma ‘esquema de brushing’ em que as pessoas recebem itens não solicitados de um vendedor que então publica falsos reviews de clientes para aumentar as vendas”, disse uma declaração.

“Atualmente, o USDA está coletando pacotes de sementes e fará testes para determinar se elas contêm algo que poderia ser de preocupação à agricultura ou ao meio ambiente dos EUA”.

**UPDATE**
7/28/2020

Any questions regarding receiving unsolicited seeds, or if you’ve received seeds and have already…

Posted by Whitehouse Police Department on Saturday, July 25, 2020

 

Robin Pruisner, oficial de controle de sementes do estado no Departamento de Agricultura e Administração de Terras em Iowa, disse à Reuters que ela está preocupada que as sementes podem estar cobertas com algo, possivelmente inseticida ou fungicida, que poderia danificar colheitas.

“Algumas pessoas me descreveram que as sementes estão cobertas com algo roxo. Eu ainda não as tenho em minhas mãos, mas parece um tratamento para sementes”, disse ela.

Sid Miller, comissário de agricultura do Texas, alertou que os pacotes poderiam conter espécies invasivas prejudiciais ou perigosas, de acordo com a declaração. Espécies invasivas são organismos não nativos a uma certa região. Sua introdução poderia causar a destruição de safras nativas, lançar doenças a plantas nativas e poderia se perigoso a rebanhos.

Alguns dos pacotes foram rotulados como joias e podem ter escritas chinesas neles, de acordo com oficiais da agricultura.

Casos também foram relatados no Japão

Oficiais de quarentena de plantas no Japão receberam várias consultas sobre pacotes não solicitados de sementes aparentemente da China e pedem às pessoas que não as plantem.

Em 28 de julho, um homem da cidade de Miura (Kanagawa) recebeu um pacote cinza contendo um saquinho com dezenas de objetos parecidos com sementes, cada um medindo cerca de 2mm. A etiqueta de envio sugere que veio da China.

Oficiais na Estação de Proteção de Plantas de Yokohama dizem que vêm sendo procurados por pessoas em todo o país sobre envios de sementes suspeitas desde julho.

Eles dizem que os pacotes parecem ser do exterior, e não levam marcas mostrando que passaram pela quarentena.

Autoridades no Canadá, Reino Unido e Austrália também relataram casos.

Fonte: USA Today, NHK

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