Mais de 25% de pacientes de Covid-19 em Nara relatam perda de olfato ou paladar

A perda de olfato ou paladar é um sintoma comumente citado o qual dizem aparecer quando uma pessoa contrai o novo coronavírus.

Homem sentido o aroma do café antes de bebê-lo (ilustrativa/banco de imagens PM)

Na cidade de Nara (província homônima), mais de um quarto dos que foram infectados pelo novo coronavírus nas duas semanas até 2 de agosto haviam reportado sintomas comumente citados de perda de olfato ou paladar, de acordo com dados divulgados por governos provincial e local.

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A perda de olfato ou paladar é um sintoma comumente citado o qual dizem aparecer quando uma pessoa contrai o novo coronavírus.

Material revelado por outros governos provinciais também mostra que entre os infectados em outras áreas, há muitos que também desenvolveram esse sintoma.

Os números para a província de Nara incluíram aqueles que afirmaram ter perdido tanto o paladar como o olfato, assim como aqueles que perderam somente um dos dois sentidos.

Um total de 107 infecções foram confirmadas na província de Nara durante as duas semanas entre 20 de julho e 2 de agosto, baseadas em anúncios feitos pelo governo provincial de Nara e pelo governo municipal da cidade homônima.

Entre os indivíduos infectados, pelo menos 26%, ou 28 pessoas, relataram sintomas de perda de paladar ou olfato. Em 1º de agosto, dia com o maior número de casos, 19, cinco pessoas relataram sintomas de perda de paladar e olfato, enquanto outras 3 pessoas afirmaram ter perdido somente um desses sentidos.

De acordo com governos provincial e municipal, centros de saúde pública haviam reunido respostas como, “Não consegui sentir o sabor de nada, mesmo do meu favorito que é o chocolate. É como se eu estivesse comendo um bloco”, “Repentinamente não consegui sentir mais o cheiro do café” e “O carê não tem mais o sabor picante”, durante entrevistas com pacientes de Covid-19.

De acordo com o material revelado, muitos pacientes desenvolvem primeiro sintomas de febre e fadiga e relatam perda de paladar ou olfato após alguns dias ou mais terem passado.

Há vários casos em que indivíduos que haviam inicialmente descansado em casa pensando que haviam pegado gripe terem desenvolvido depois sintomas de perda de paladar ou olfato e visitaram um hospital para exames, percebendo que eles poderiam ter contraído o vírus.

Fonte: Mainichi

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CDC dos EUA faz alerta após mortes por ingestão de antisséptico para as mãos

Publicado em 6 de agosto de 2020, em Notícias do Mundo

Quatro pessoas morreram e cerca de uma dezena sofreu intoxicação após ingerirem antisséptico para as mãos à base de álcool nos EUA.

Homem usando antisséptico para as mãos à base de álcool (ilustrativa/banco d eimagens PM)

Autoridades federais da saúde nos EUA emitiram um alerta formal na quarta-feira (5) sobre os perigos de ingerir antisséptico para as mãos e pediu a centros de controle de intoxicação em toda a nação para estarem atentos a casos de toxicidade por metanol após quatro pessoas terem morrido e cerca de uma dezena ter ficado doente.

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De 1º de maio a 30 de junho, quinze pessoas no Arizona e no Novo México receberam tratamento para intoxicação após terem ingerido antisséptico para as mãos à base de álcool, disse o Centro de Controle e Prevenção de Doenças – CDC.

Três dos pacientes sofreram problemas de visão, de acordo com o CDC, o qual disse que ingerir antisséptico para as mãos pode causar intoxicação por metanol.

Metanol

O metanol é um tipo de álcool comumente encontrado em combustíveis, anticongelantes, solventes industriais e em algumas preparações de antissépticos para as mãos que as autoridades federais dizem serem prejudiciais e não devem ser usadas.

Antisséptico para as mãos se tornou um substituto polivalente e muitas vezes escasso para higienizar as mãos durante a pandemia de coronavírus. O CDC recomenda o uso de antisséptico para as mãos à base de álcool etílico ou isopropílico se água e sabão não estiverem disponíveis.

“Produtos antissépticos à base de álcool nunca devem ser ingeridos”, disse o CDC no alerta de quarta-feira.

Não ficou imediatamente claro se qualquer pessoa que sofreu intoxicação ingeriu antisséptico para as mãos por causa de suas propriedades desinfetantes. O CDC disse que alguns adultos haviam ingerido antisséptico por causa de seu teor de álcool.

Oficiais da saúde alertaram que ingerir antisséptico para as mãos feito tanto de metanol quanto de etanol pode causar dor de cabeça, visão embaçada, náusea, vômito, dor abdominal, perda de coordenação e nível de consciência diminuído.

A intoxicação por metanol pode adicionalmente resultar em acidose metálica, convulsões, cegueira e morte, disseram.

“Ingerir antissépticos para as mãos à base de álcool que contêm metanol pode causar intoxicação fatal”, disse o CDC. “Crianças também podem ingerir esses produtos involuntariamente, enquanto que jovens ou adultos com histórico de desordem de uso de álcool podem intencionalmente ingerir esses produtos como um substituto ao álcool (etanol)”.

Antissépticos à base de metanol foram colocados em lista de alerta

Na semana passada, a Food and Drug Administration, que regulamenta antissépticos para as mãos, anunciou que havia colocado tais produtos à base de metanol fabricados no México sob um alerta de importação por causa de sua toxicidade.

Em junho, o Departamento de Saúde do Novo México anunciou que três pessoas haviam morrido, três estavam em estado grave e uma ficou permanentemente cega após ingerirem antisséptico para as mãos que continham metanol.

Um porta-voz do departamento de saúde disse na época que os casos estavam relacionados ao alcoolismo, citando que antisséptico para as mãos era algumas vezes ingerido por seu teor de álcool.

Ingestão de antisséptico e vício

Em 2016, uma ex-funcionária da empresa de capital aberto Wells Fargo atraiu atenção disseminada após ela ter dito ao NYT que ela estava sob tanta pressão em seu trabalho durante um escândalo bancário que ela ingeriu antisséptico para as mãos e ficou viciada.

O aumento de casos de intoxicação de pessoas que ingeriram antisséptico para as mãos atraiu atenção de pesquisadores da saúde pública, os quais escreveram sobre isso em um relatório de 2012.

Fonte: NYT

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