Japan Display venderá fábrica para a Sharp

A Japan Display, fornecedora da Apple, planeja vender uma fábrica de telas de smartphone e o terreno onde ela fica para a Sharp por ¥41,2 bilhões.

Fábrica da JDI em Hakusan, província de Ishikawa (NHK)

A fornecedora da Apple, a Japan Display Inc (JDI), planeja vender uma fábrica de telas de smartphone e o terreno onde ela fica para a Sharp por ¥41,2 bilhões ($386 milhões), anunciou a companhia.

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Um negócio para a planta de Hakusan na província de Ishikawa que fabrica telas de cristal líquido, junto com a venda de equipamento para uma compradora que acredita-se ser a Apple, renderá à JDI US$ 668 milhões enquanto corta capacidade em excesso que pesou sobre os lucros.

A venda é o rumo mais recente de acontecimentos para a JDI, uma companhia formada em uma reorganização apoiada pelo governo e que foi pega despreparada na mudança da Apple para telas OLED voltadas aos seus iPhones premium.

Localizada na costa do Mar do Japão, a planta de Hakusan está praticamente parada desde julho de 2019.

Quando a fábrica de Hakusan foi construída, a Apple cobriu grande parte do custo de  ¥170 bilhões com um “pré-pagamento”. A planta, que começou a operar no fim de 2016, pode produzir o equivalente a até 7 milhões de telas de smartphones por mês. Mas a produção caiu posteriormente.

A JDI usará os fundos da venda para pagar a Apple, colocando em evidência seu peso financeiro.

A Sharp sediada em Osaka, parte da Hon Hai Production Precision, deve consolidar a produção de painéis LCD na planta em Hakusan, alugando o equipamento da Apple.

A planta de Kameyama da Sharp, em Mie, está sendo agora usada para esse propósito. Ela provavelmente será reorientada para a produção de painéis voltadas a novos clientes em indústrias como a de automóveis e equipamentos médicos, junto com outras fábricas existentes da Sharp.

Apesar de fracas perspectivas para painéis LCD, a Sharp vê a planta de Hakusan como base no avanço de sua estratégia para desenvolver e produzir a próxima geração de displays.

Fonte: Asia Nikkei

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Produção em fábricas no Japão aumenta pelo 2º mês em sinal de recuperação

Publicado em 31 de agosto de 2020, em Sociedade

Entretanto, as vendas no varejo caíram novamente, colocando uma nuvem sobre a perspectiva de consumo privado.

Operário em linha de montagem (ilustrativa/banco de imagens PM)

A produção em fábricas no Japão aumentou pelo 2º mês consecutivo no mês de julho, sinalizando uma recuperação gradual do choque decorrente da pandemia do novo coronavírus.

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Contudo, as vendas no varejo caíram pelo 5º mês seguido e de alguma forma a um ritmo mais rápido, um sinal preocupante para o consumo privado, que conta por mais da metade do PIB da terceira maior economia do mundo.

Os dados de segunda-feira (31) evidenciaram a fragilidade da economia que sofreu um recorde de 27,8% de contração no trimestre abril a junho quando a pandemia pesou tanto na demanda doméstica como na externa.

Enquanto analistas acreditam que a economia atingiu o fundo do poço após lockdowns terem sido suspensos no fim de maio, eles dizem que qualquer recuperação será modesta em meio a preocupações em relação a uma segunda onda de infecções.

Dados do Ministério da Economia, Comércio e Indústria (METI) mostraram que a produção industrial do Japão cresceu 8% em julho em relação ao mês anterior, contra a estimativa média de economistas de um ganho de 5,8% e seguida de um aumento de 1,9% em junho.

Esse foi o segundo mês consecutivo de ganhos após ter atingido seu nível mais baixo em maio desde a crise financeira global. Mas a atividade em fábricas ainda está longe dos níveis pré-pandemia.

Fabricantes entrevistados pelo METI esperam aumento de produção de 4% em agosto e crescimento de 1,9% em setembro.

O METI elevou sua avaliação sobre produção industrial, dizendo que estava entrando no ritmo.

Destacando a fraca demanda do consumidor, entretanto, as vendas no varejo caíram 2,8% ano a ano em julho, pior do que uma queda de 1,7% vista por economistas em uma pesquisa da Reuters e seguindo uma queda de 1,2% em junho.

Fonte: Asia Nikkei

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