Supercomputador japonês identifica 30 medicamentos potencialmente eficazes contra Covid-19

O Fugaku levou 10 dias para realizar os cálculos sobre os 2.128 medicamentos, mas teria demorado pelo menos 1 ano se fosse feito pelo seu predecessor.

Medicamentos, seringa e termômetro (ilustrativa- banco de imagens /PM)

Análise feita pelo supercomputador japonês Fugaku, que foi recentemente nomeado o mais rápido do mundo, identificou cerca de 30 medicamentos existentes que poderiam ser tratamentos eficazes para Covid-19, anunciou Yasushi Okuno, professor da Universidade de Quioto, em 3 de julho.

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De acordo com a avaliação do supercomputador, não havia conhecimento de que o medicamento candidato com o maior potencial era eficaz para tratamento do coronavírus.

O professor Okuno, especialista em ciência computacional para desenvolvimento farmacêutico, diz que uma empresa japonesa  detém a patente para esse medicamento existente. Ele espera iniciar pesquisa clínica e um experimento do medicamento após negociar com a fabricante.

Okuno e uma equipe de pesquisadores realizaram simulações usando o Fugaku para ver como 2.128 medicamentos existentes, incluindo agentes anticâncer e remédios comuns para gripe, se ligam a proteínas únicas ao SARS-CoV-2, o nome científico do novo coronavírus, e investigaram como eles funcionavam no corpo no nível molecular.

Pareceu que quanto mais tempo o agente ficou preso dentro dos espaços parecidos com buracos de fechadura das proteínas, mais forte a ligação e portanto é mais provável que medicamento seria eficaz. A equipe de pesquisa classificou os medicamentos baseada em quanto tempo os agentes estavam conectados às proteínas.

Todos os 12 medicamentos atualmente sendo testados no exterior como potenciais tratamentos para Covid-19 tiveram alta classificação nas simulações do Fugaku, incluindo o antiparasitário Niclosamide, que ficou em segundo lugar.

O medicamento que se conectou com as proteínas do SARS-Cov-2 por mais tempo foi japonês, mas Okuno diz que ele não pode dizer qual é devido a potencial violação de patente. Muitos outros medicamentos, cuja eficácia como tratamentos para coronavírus eram desconhecidas, também tiveram alta classificação nas simulações.

A equipe planeja conduzir simulações em outros três tipos de proteínas SARS-CoV-2 e compilar dados até o fim do verão.

O Fugaku levou 10 dias para realizar os cálculos sobre os 2.128 medicamentos, mas teria demorado pelo menos 1 ano se fosse feito pelo seu predecessor, o supercomputador K do instituto de pesquisa Riken, de acordo com a equipe.

Fonte: Mainichi

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Air France cortará 7,5 mil empregos

Publicado em 6 de julho de 2020, em Notícias do Mundo

No auge da crise da Covid-19, a companhia perdeu $16,9 milhões por dia, disse a Air France em uma declaração.

Decolagem e aterrissagem de aeronaves da Air France no Aeroporto Charles de Gaulle, Paris, França (banco de imagens/PM)

A Air France planeja cortar cerca de 7.580 empregos, ou 17,5% de sua atual força de trabalho, ao longo dos próximos anos, disse a companhia em 3 de julho.A companhia prevê mais de 3,5 mil “saídas naturais” – através de desgaste* – que ajudará a compensar os cortes de trabalho.

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A Air France cortará 6,5 mil empregos até o fim de 2022. Sua subsidiária, a HOP!, uma operadora regional francesa, cortará 1.020 funcionários nos próximos 3 anos, reduzindo quase à metade sua força de trabalho.

A indústria global de companhias aéreas perderá $84 bilhões neste ano, de acordo com a Associação Internacional de Transportes Aéreos – IATA, a qual não espera um retorno dos lucros em 2021 mesmo se houver uma recuperação acentuada na atividade econômica mundial.

No auge da crise da Covid-19, a companhia perdeu $16,9 milhões por dia, disse a Air France em uma declaração em 3 de julho.

“A recuperação deve ser bem lenta devido a incertezas em relação à situação de saúde, suspensão de restrições de viagem e mudança na demanda comercial”, disse a companhia.

A Air France não espera se recuperar ao seu nível pré-pandemia até 2024.

A França prometeu cerca de $17 bilhões em junho para dar suporte à Airbus, Air France e sua indústria de aviação mais ampla, dizendo que a Europa não pode ficar atrás da China e EUA na corrida do espaço aéreo global como resultado da pandemia.

A Airbus disse na semana passada que cortará cerca de 15 mil empregos, ou mais de 10% de sua força de trabalho, ao longo dos próximos 12 meses. A fabricante europeia de aeronaves é sediada na França, mas tem instalações de produção na Alemanha, Espanha e Reino Unido.

*redução gradual no número de pessoas que trabalham para uma organização que é alcançada ao não substituir aqueles que saem.
Fonte: CNN

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