Parque no Japão ‘proíbe’ gritos em montanhas-russas

A regra para não gritar, além do uso obrigatório de máscara, é destinada a evitar que potenciais gotículas com vírus saiam da boca com o carrinho a uma velocidade de 128Km/h.

Uma das montanhas-russas no Fuji-Q Highland (banco de imagens PM)

A maioria das pessoas pode achar complicado ficar quieto durante uma volta inteira de montanha-russa, mas um parque temático no Japão quer que você faça isso – e mais.

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O Fuji-Q-Highland na província de Yamanashi reabriu em junho após fechamento por causa da pandemia de coronavírus.

Ele pede aos visitantes que evitem gritar quando estiverem em suas montanhas-russas, para minimizar a propagação de gotículas e, ao invés isso “grite dentro de seu coração”.

E para encorajar as pessoas a entrarem no jogo, ele está dando a oportunidade para os aventureiros mostrarem suas “faces mais sérias” em foto.

Eles podem compartilhar suas fotos online no desafio #KeepASeriousFace e aqueles que fizerem seu melhor poderão receber passes livre no parque. O parque realizará o desafio até 17 de julho.

Abaixo algumas das tentativas:

Esse cara realmente merece um voto:

A regra para não gritar – além do uso obrigatório de máscara – é destinada a evitar que potenciais gotículas com vírus saiam da boca com o carrinho a uma velocidade de 128Km/h.

Claramente, será impossível aplicar essa regra, e de acordo com executivos que falaram com o Wall Street Journal, as violações na verdade não serão punidas.

Mas isso tudo faz parte de medidas sendo tomadas pelo parque temático a fim de oferecer confiança aos clientes para retornar após o fechamento, e garantir que a segurança deles está sendo levada a sério.

Em resposta a sugestões de que era impossível não gritar em uma montanha-russa, o parque anteriormente divulgou um vídeo de dois executivos nos carrinhos em silêncio, para mostrar que isso pode ser feito.

No vídeo, que viralizou, ambos os executivos são vistos com roupas formais e de máscara. Um deles arruma o cabelo lentamente após o carrinho da montanha-russa ter feito a descida e parece quase entediado.

O outro aperta as barras de segurança firmemente. Você pode ver os corpos deles sacudindo enquanto o carrinho faz as curvas – mas eles continuam absolutamente em silêncio durante todo o vídeo de 4 minutos.

No final, aparece uma mensagem: “Por favor, grite dentro de seu coração”.

Por meses, o Japão teve uma taxa de infecção relativamente baixa, embora casos do vírus na capital Tóquio tenham aumentado recentemente.

O país registrou mais de 20 mil casos e cerca de 980 mortes, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

Fonte: BBC

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Aumento de cirurgias plásticas em meio à pandemia de coronavírus

Publicado em 10 de julho de 2020, em Notícias do Mundo

‘Posso me recuperar em casa’. Cirurgiões plásticos no mundo veem aumento no número de pacientes em meio à pandemia de coronavírus.

Cirurgiões plásticos no mundo dizem que pandemia aumentou a demanda (ilustrativa/ banco de imagens PM)

Várias clínicas de cirurgia plástica estética em todo o mundo estão relatando um aumento de pessoas recebendo tratamento durante o surto de coronavírus, visto que elas podem escondê-lo atrás de uma máscara ou trabalho em casa.

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Apesar do vírus ter causado o fechamento de negócios em todo o globo, várias clínicas de cirurgia plástica se mantiveram abertas, adotando medidas mais rigorosas como testes de Covid-19 e limpeza mais frequente.

Clínicas nos EUA, Japão, Coreia do Sul e Austrália, todas, viram aumento de pacientes vindo para se submeterem a tratamento incluindo preenchimento labial, botox, lift facial e plástica no nariz.

“Eu decidi passar pelos procedimentos durante a quarentena porque pude me recuperar no meu próprio ritmo”, disse à BBC Aaron Hernadez, que fez preenchimento labial em Los Angeles.

A última vez que Aaron passou pelo procedimento feito antes da quarentena ele teve que sair para trabalhar e seus lábios estavam “extremamente inchados”.

Rod J Rohrich, cirurgião estético sediado no Texas, disse que estava vendo muito mais pacientes. “Mesmo mais do que eu diria ser normal. Provavelmente poderíamos operar seis dias por semana se quiséssemos. É incrível”, disse ele.

Ele disse que as pessoas normalmente teriam que levar em conta a recuperação em casa quando considerassem cirurgia, mas agora que grande parte delas trabalha home office, isso não precisa mais ser considerado.

Não são somente dos EUA que estão vendo aumento de pacientes durante o surto.

Coreia do Sul

A Coreia do Sul, conhecida por suas cirurgias estéticas, foi um dos primeiros países a verem casos do vírus. Ao invés de aplicar um lockdown nacional, ela teve um plano de distanciamento social com as pessoas encorajadas a trabalhar de casa.

Clínicas de estética registraram diminuição de visitantes estrangeiros, entretanto, residentes locais estão aparecendo para tratamento. Várias clínicas oferecem descontos a eles.

Uma professora de 54 anos que passou por cirurgia das pálpebras em fevereiro disse ao Joongang Daily que “toda clínica que visitei estava lotada”.

O BK Hospital em Seul disse à BBC que no início da pandemia as pessoas estavam preocupadas, contudo, mais residentes locais começaram a visitar a clínica.

“Os pacientes começaram a se sentir seguros e confortáveis para passar por cirurgia, apesar da Covid-19. O número de pacientes está aumentando continuamente”, disse o porta-voz.

Consultas por parte de estrangeiros também aumentaram, disse o porta-voz do BK.

Japão

O Japão não teve um lockdown oficial, entretanto, o primeiro-ministro Shinzo Abe anunciou um estado de emergência que durou até o fim de maio. As pessoas foram solicitadas a ficarem em casa.

Apesar disso, clínicas também constataram um aumento de pacientes querendo fazer cirurgia estética.

O aumento levou a Associação do Japão de Medicina Estética a alertar que tratamentos do tipo “não eram essenciais para muitas pessoas” e pediu às pessoas que ficassem longe de cirurgias “para prevenir a propagação do vírus”.

“Como uma clínica de cirurgia plástica equipada para fornecer procedimentos realizados no mesmo dia, definitivamente vimos um influxo de pacientes que desejam passar por tratamentos durante esse período”, disse Michele Tajiri, coordenadora clínica da Bliss Clinic em Fukuoka.

“As principais razões são porque as pessoas estão fora do trabalho e a inatividade não é um problema, assim como o fato de que todos estão usando máscaras e, portanto, qualquer procedimento facial pode ser facilmente disfarçado”.

Fonte: BBC

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