Japão chega a 1.000 mortes por coronavírus

A preocupação aumenta porque mais casos graves podem emergir se os idosos e vulneráveis se infectarem.

Pessoas de máscara em Tóquio. A capital é o lugar no Japão com o maior número de casos de Covid-19 (banco de imagens PM)

Duas mortes por coronavírus foram confirmadas no Japão nesta segunda-feira (20), levando o total nacional para 1.001. O número inclui 13 do navio de cruzeiro Diamond Princess que ficou sob quarentena em Yokohama no começo deste ano.

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As duas mortes recentes foram nas províncias de Saitama e Tóquio.

Dados compilados pela NHK mostram que 11 mortes foram confirmadas em fevereiro, seguidas por 66 em março, 393 em abril, 441 em maio, 76 em junho e 14 em julho, desde esta segunda-feira.

Um pico recente nos casos em grandes cidades levou a um aumento gradual no número de pacientes com sintomas graves.

O ressurgimento do vírus inclui muitos pacientes na faixa dos 30 anos. A preocupação aumenta porque mais casos graves podem emergir se os idosos e vulneráveis se infectarem.

Mitsuo Kaku da Universidade Médica e Farmacêutica de Tohoku alerta que uma expansão nos casos graves segue um aumento nas infecções em geral.

Ele enfatiza a necessidade de estabelecer um quadro que permite a equipes de especialistas tratarem pacientes em estado grave antes das instituições médicas ficarem sobrecarregadas.

Fonte: NHK

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Cerca de 100 mil ‘Abenomasks’ foram devolvidas ao governo do Japão e órgãos locais

Publicado em 20 de julho de 2020, em Sociedade

Cerca de 100 mil foram devolvidas a autoridades nacionais e locais, ou doadas a organizações privadas.

As máscaras de pano Abenomasks (PM)

Após as entregas das máscaras de pano do governo japonês a todos os lares no Japão, cerca de 100 mil foram devolvidas a autoridades nacionais e locais, ou doadas a organizações privadas, foi revelado em entrevistas ao jornal Mainichi.

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Embora haja casos em que tais máscaras que foram inicialmente consideradas desnecessárias estejam sendo reutilizadas em outras instalações, elas também causaram problemas a governos locais que não têm uso para os itens que foram devolvidos.

A iniciativa do governo nacional para distribuir duas máscaras de pano a cada lar no Japão a fim de ajudar a reduzir a propagação do novo coronavírus foi promovida pela administração de Abe.

As máscaras foram sarcasticamente chamadas de “Abenomasks” (máscaras de Abe), uma brincadeira com mistura de política econômica “Abenomics” da administração de Shinzo Abe.

Um oficial do governo próximo ao primeiro-ministro Shinzo Abe o avisou que “se máscaras de pano, as quais podem ser usadas várias vezes, forem distribuídas, as preocupações do público sobre uma escassez do item desaparecerá”.

O governo nacional explicou que as entregas de máscaras a lares começaram em 17 de abril e foram concluídas em meados de junho.

Entretanto, houve vários casos em que máscaras consideradas desnecessárias foram enviadas de volta ao Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, tendo chegado a 711 casos desde 6 de julho.

Enquanto um representante do ministério mostrou alívio sobre “o número de máscaras devolvidas que foi menor do que o esperado”, ele também acrescentou: “Não sabemos exatamente o número exato dessas máscaras, e não abrimos os pacotes e não sabemos se elas contêm uma ou duas unidades”.

“Embora estejamos armazenando as máscaras no ministério, é difícil reusá-las e há uma possibilidade de que as descartaremos”.

Também houve casos das máscaras de pano sendo devolvidas ou doadas a governos locais. Um total de 140 enviadas de volta em 70 casos chegou ao governo municipal do distrito de Minato de Tóquio, enquanto de 40 a 60 foram devolvidas em 20 a 30 casos que chegaram ao distrito de Shinagawa, também na capital.

Casos similares ocorreram em governos locais de todo o Japão, mas muitos deles não levantaram números específicos. Um representante de um balcão de informações de um distrito comentou, “Há pessoas que deixam as Abenomasks sem dizer nada, mesmo que não estejamos aceitando doações. Estamos no meio de um busca por instalações para as quais podemos doá-las”.

Muitas máscaras de pano foram entregues à Rengo Hokkaido, uma confederação sindical de comércio na província no extremo norte do Japão.

O número de doações chegou a cerca de 93 mil desde 15 de julho, e a confederação diz que as máscaras também foram agrupadas de áreas nacionais além de Hokkaido.

Embora máscaras estivessem com oferta escassa por volta de 1º de abril quando o primeiro-ministro anunciou a iniciativa de entrega, atualmente a maioria dos lares não precisa das Abenomasks, visto que o problema foi resolvido com o passar do tempo.

Também houve a questão de defeitos que foram encontrados nos itens, como manchas amarelas e mofo. Até 7.917 consultas foram feitas junto ao ministério da saúde pedindo para que tais máscaras fossem trocadas.

Enquanto o ministério tenha dito que recebeu vozes de encorajamento do público do Japão em relação à distribuição de máscaras como, “Quero usá-las com cuidado”, também houve muitas opiniões críticas como, “O projeto não faz sentido”.

Fonte: Mainichi

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