Quase 18 mil casos no Japão, com 90% de recuperados

Foram 42 novos casos, sendo que a maioria é de pessoas de Tóquio. Houve aumento de óbitos.

Infográfico: News Digest

Dos 42 novos casos de infecção pelo novo coronavírus na segunda-feira (22), 29 são de Tóquio. 

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Mas em Hokkaido e Chiba foram 2 testados positivo, 4 em Saitama, 1 em Ishikawa e Miyagi, mais 3 de passageiros que retornaram do exterior. 

Segundo informações do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, entre 19 a 21, sábado, foram 7 casos confirmados de infecção dos passageiros que chegaram nos aeroportos do Japão. A faixa etária varia de criança com menos de 10 anos aos 30, de ambos os sexos, vindos dos Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e Bolívia.

De acordo com o ministério, até segunda-feira, são 60 pacientes internados em estado grave, necessitando de ventilador mecânico ou UTI, incluindo um do navio de cruzeiro italiano Costa Atlantica. Portanto, houve uma queda sensível.

Foi registrada mais uma morte, em Tóquio, subindo para o total de 956 óbitos por conta do agravamento da Covid-19.

O número de pacientes em tratamento é de 767 e dos que tiveram alta por terem se recuperado aumentou para 16.202.

Não há informação mais recente sobre quantos testes PCR foram realizados no sábado ou domingo. 

Veja a tabela por província.

Região Província N.º Infectados Mortes
Norte/Nordeste Hokkaido 1.182 95
Aomori 27 1
Miyagi 90 1
Yamagata 69 0
Akita 15 0
Iwate 0 0
Fukushima 82 0
Kanto Ibaraki 170 10
Tochigi 66 0
Gunma 151 19
Saitama 1.038 64
Chiba 922 45
Tóquio 5.812 321
Kanagawa 1.429 94
Hokuriku Niigata 83 0
Toyama 227 22
Ishikawa 300 27
Fukui 122 8
Koshin Nagano 77 0
Yamanashi 71 1
Tokai Gifu 156 7
Shizuoka 80 1
Aichi 519 34
Mie 44 1
Kinki Shiga 101 1
Quioto 365 18
Osaka 1.809 86
Hyogo 702 43
Nara 87 2
Wakayama 63 3
Chugoku Tottori 3 0
Shimane 24 0
Okayama 24 0
Hiroshima 164 3
Yamaguchi 36 0
Shikoku Tokushima 5 1
Kagawa 28 0
Ehime 82 4
Kochi 74 3
Kyushu/Sul Fukuoka 832 29
Saga 45 0
Nagasaki 17 1
Kumamoto 47 3
Oita 60 1
Miyazaki 17 0
Kagoshima 11 0
Okinawa 142 7
Voos fretados da China 14 0
Func. do gov. e teste aeroporto 292 0
TOTAL DENTRO JAPÃO 17.776 956
Cruzeiro Diamond Princess 712 13
Cruzeiro Costa Atlantica 149 0
TOTAL NO JAPÃO 18.488 969
Fontes: NHK e News Digest

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Coronavírus provavelmente começou a se espalhar na China no outono passado

Publicado em 23 de junho de 2020, em Ásia

Encontrar a origem requer cooperação e informação do governo chinês.

Ilustração 3D do coronavírus (PM)

É provável que o novo coronavírus tenha começado a se espalhar na China no outono passado, de acordo com análises separadas de seu genoma realizadas por equipes de pesquisa no Reino Unido e em outros lugares.

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Essas análises, as quais cobrem toda informação genética sobre o vírus, indicam a atual transmissão de pessoa para pessoa antes do primeiro paciente ter sido confirmado na cidade chinesa de Wuhan. Mas nenhuma pista confirma de onde o vírus veio ou como ele se transformou, deixando um mistério ainda mais profundo.

Embora evidência sugira que originalmente o coronavírus tenha vindo de morcegos, continua incerto se ele foi transmitido diretamente aos humanos ou chegou às pessoas através de um outro animal.

O primeiro paciente confirmado com pneumonia causada pelo coronavírus foi identificado em 8 de dezembro, de acordo com a cidade de Wuhan. Médicos chineses reportaram ao The Lancet, um jornal médico líder no Reino Unido, que esse paciente começou a exibir sintomas em 1º de dezembro. Mas muitas questões rodeiam se esse foi realmente o primeiro caso.

Equipes no mundo estão analisando o genoma do vírus para descobrir quando ele foi transmitido aos humanos e informação está sendo coletada em uma base de dados internacional. Traçar as mutações do vírus pode revelar quando a transmissão de pessoa para pessoa começou.

Pesquisadores no University College London estimam que as infecções entre pessoas começaram entre 6 de outubro e 11 de dezembro, baseados em informação genética sobre o vírus coletadas de 7,5 mil pacientes na China, Europa, EUA e outros lugares. A equipe sugere que o vírus se espalhou além da China bem antes e eventualmente causou a pandemia.

Uma equipe separada da Universidade de Cambridge no Reino Unido estima que as infecções se espalharam para as pessoas entre meados de setembro e início de dezembro, baseados em um estudo de material genético de cerca de mil pessoas.

A pesquisa da Cambridge também sugere que o vírus pode não ter se originado em Wuhan.

Uma ancestral comum ao novo coronavírus, que está próximo de um tipo encontrado em morcegos, parece ter se originado na China, disse Peter Forster, membro do Instituto McDonald para Pesquisa Arqueológica na Cambridge. Mas esse ancestral havia sido encontrado com mais frequência fora de Wuhan, como mais ao extremo sul na província de Guangdong, até meados de janeiro.

A pesquisa para quando e onde o surto começou também empregou outros tipos de análises.

A Universidade de Harvard, recentemente, usou imagens de satélite para determinar que a taxa de utilização de estacionamentos em grandes hospitais em Wuhan aumentou significativamente em agosto passado. Especialistas dizem que enquanto esse tipo de análise seja inconclusivo, a imagem dos estacionamentos poderiam estar relacionadas à Covid-19.

Relatórios também sugerem que o vírus chegou à Europa e aos Estados Unidos e começou a se espalhar bem antes do que o imaginado. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA publicou um relatório antecipado o qual disse que a doença pode ter começado a se espalhar no país entre o fim de janeiro e início de fevereiro.

Originalmente, a China disse que o vírus começou nos mercados de rua de Wuhan, mas depois emitiu uma retração. Pequim também negou afirmações da administração do presidente dos EUA Donald Trump de que o vírus saiu de uma instalação de pesquisa de Wuhan.

A Organização Mundial da Saúde diz que é incerto que o vírus tenha se originado nos mercados de Wuhan. A OMS está considerando despachar uma equipe de pesquisa para auxiliar esforços internacionais em rastrear o vírus a sua origem, mas encontrar a fonte exigirá cooperação e informação do governo chinês.

Fonte: Asia Nikkei

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