Japão diz que EUA não pediram mais dinheiro para manter tropas americanas no país

Uma reportagem citou o ex-conselheiro nacional de segurança nacional dos EUA dizendo que ele transmitiu a exigência do presidente Trump para um pagamento anual de US$8 bilhões.

O Ministro da Defesa, Taro Kono (NHK)

Os EUA não pediram a Tóquio que pague mais para manter suas tropas no país, disse o ministro da defesa do Japão, após uma reportagem ter citado o ex-conselheiro nacional de segurança nacional, John Bolton, dizendo que ele transmitiu a exigência do presidente Donald Trump para um pagamento anual de US$8 bilhões.

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“Negociações sobre o custo de acolher (tropas americanas) ainda não começaram”, disse o Ministro da Defesa Taro Kono em uma coletiva de imprensa regular nesta terça-feira (23). “O governo japonês não recebeu qualquer pedido dos EUA em relação a essa questão”.

O acordo atual que cobre 54 mil membros de tropas dos EUA destacados no Japão expira em março de 2021.

Kono foi questionado sobre uma reportagem da agência Kyodo citando o livro de Bolton “The Room Where It Happened: A White House Memoir” (A Sala onde Aconteceu: Memórias da Casa Branca), em que ele escreve que retransmitiu o pedido de Trump a um alto oficial do governo japonês pelo pagamento de US$8 bilhões durante uma viagem ao Japão em julho de 2019. O livro deve ser publicado nesta terça-feira.

Perguntado se ele achava que o custo atual para manter as tropas dos EUA era apropriado, Kono disse: “A aliança Japão-EUA é um patrimônio público que contribui para a paz e estabilidade desta região. Um acordo que é lucrativo para um lado não durará muito”.

Kono disse que não poderia fazer comentários especificamente sobre o que Bolton havia escrito porque ele não tinha uma cópia do livro.

A afirmação reportada de Bolton está em linha com um relatório de Política Estrangeira no ano passado que Trump buscou quadruplicar os pagamentos anuais para cerca de US$8 bilhões como parte de seus esforços para pressionar seus aliados a aumentarem seus gastos com defesa.

Fonte: Agência Reuters

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Especialistas calculam risco de ressurgimento do vírus se controle de fronteira for relaxado

Publicado em 23 de junho de 2020, em Sociedade

Se por dia apenas 10 viajantes infectados com o coronavírus entrarem no Japão, uma epidemia de grande escala poderia ocorrer 3 meses depois.

Chegadas internacionais no Aeroporto de Kansai em Osaka (PM)

Uma equipe de especialistas prevê que se apenas 10 viajantes infectados com o novo coronavírus entrarem no Japão por dia, uma epidemia de grande escala poderia ocorrer 3 meses depois.

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A pesquisa é realizada no momento em que o governo japonês visa relaxar seus controles de fronteiras que foram reforçados.

Hiroshi Nishiura, professor de epidemiologia teórica na Universidade de Hokkaido que liderou o grupo de pesquisa, está pedindo ao governo que prepare cuidadosamente suas mudanças de diretrizes, levando o modelo da equipe em consideração, para prevenir a ocorrência de uma outra epidemia.

Isso significaria limitar o número de pessoas que pode entrar no país baseado em vários fatores de risco.

“Se muitas pessoas infectadas vierem ao Japão, as medidas, como o isolamento e testes PCR (reação em cadeia da polimerase), se tornam ineficazes”, disse Nishiura. “É necessário controlar a fronteira baseado em análise quantitativa’.

O Japão proibiu a entrada de pessoas de 111 países e regiões. O ministério da saúde conduz testes PCR em japoneses que retornam dessas áreas. Mesmo se testarem negativo, eles são solicitados a ficarem em casa ou em outra acomodação por duas semanas. Viajantes de outras áreas também precisam se autoisolar pelo mesmo período.

Especialistas na área da saúde apontaram que a causa principal da epidemia no Japão a partir de março foi portadores do coronavírus que entraram no país a partir de países ocidentais.

A equipe usou um modelo matemático para calcular a probabilidade de quantos portadores do vírus entrando no país por dia levariam a uma outra grande epidemia.

Os cálculos assumem que todas as pessoas que entram no país realizarão testes PCR e se autoisolarão mesmo se testarem negativo.

A simulação também calcula que alguns viajantes espalharão o vírus no Japão após entrarem no país porque o teste não é perfeitamente preciso e algumas pessoas não seguirão as regras de isolamento.

Os resultados da equipe mostraram, com uma probabilidade de 99%, que se somente 10 pessoas infectadas entrarem no país por dia, um surto de grande escala exigindo que o país declare um outro estado de emergência ocorrerá 90 dias depois.

Se somente duas pessoas infectadas entrarem por dia, a probabilidade de uma segunda onda cai para 58%. Se somente uma pessoa infectada entrar, a probabilidade é de 35%.

Nishiura, membro da força-tarefa de cluster do ministério, disse que ele anunciou esses dados em sua capacidade como especialista.

Fonte: Asahi

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