Covid-19: quase 18,5 mil casos no Japão com aumentos no fim de semana

No sábado foram 92 novos casos de infecção pelo novo coronavírus, enquanto no domingo o número subiu para mais de 100.

Iwate continua com zero de caso (News Digest)

No final de semana foram registrados aumentos de 92 casos no sábado (27), mais uma morte. No domingo foram 112 testados positivo para o novo coronavírus e zero de óbito. O número total de perdas é de 971. E o acumulado de casos aumentou para 18.467, incluindo o navio de cruzeiro italiano.

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Na sexta-feira (26) a noite o governo informou que foram 6 passageiros, na faixa dos 10 aos 50 que retornaram das Filipinas, Brasil e Paquistão em 24 e 25 que testaram positivo. E no sábado informou que 4 passageiros que chegaram das Filipinas, nos 3 aeroportos (Narita, Haneda e KIX), tiveram resultado positivo para a infecção.

Foram 17 novos casos em Hokkaido, 2 em Miyagi, 1 em Ibaraki, 5 em Tochigi, 1 em Saitama, 3 em Chiba, 60 em Tóquio, 10 em Kanagawa, 1 em Quioto, 5 em Osaka e 1 no aeroporto, o qual retornou do Paquistão.

Houve queda de pacientes internados em estado grave, necessitando de UTI e ventilação mecânica. Até domingo são 46, incluindo um do navio de cruzeiro italiano Costa Atlantica. Por outro lado, com os novos casos aumentou o número de pacientes em tratamento, subindo para 938.

Mais 38 pessoas se recuperaram de sábado para domingo, aumentando para 16.558 no total. 

O governo informou que em 24 deste mês foram realizados 8.035 testes PCR. 

Veja o quadro por província, atualizado na noite de domingo.

Região Província N.º Infectados Mortes
Norte/Nordeste Hokkaido 1.222 99
Aomori 27 1
Miyagi 94 1
Yamagata 69 0
Akita 15 0
Iwate 0 0
Fukushima 82 0
Kanto Ibaraki 173 10
Tochigi 74 0
Gunma 152 19
Saitama 1.105 64
Chiba 946 45
Tóquio 6.114 325
Kanagawa 1.461 96
Hokuriku Niigata 83 0
Toyama 227 22
Ishikawa 300 27
Fukui 122 8
Koshin Nagano 77 0
Yamanashi 73 1
Tokai Gifu 156 7
Shizuoka 79 1
Aichi 519 34
Mie 44 1
Kinki Shiga 101 1
Quioto 375 18
Osaka 1.821 86
Hyogo 705 43
Nara 87 2
Wakayama 64 3
Chugoku Tottori 3 0
Shimane 24 0
Okayama 25 0
Hiroshima 164 3
Yamaguchi 36 0
Shikoku Tokushima 6 1
Kagawa 28 0
Ehime 82 4
Kochi 74 3
Kyushu/Sul Fukuoka 838 33
Saga 45 0
Nagasaki 17 1
Kumamoto 48 3
Oita 60 1
Miyazaki 17 0
Kagoshima 11 0
Okinawa 142 7
Voos fretados da China 14 0
Func. do gov. e teste aeroporto 317 1
TOTAL DENTRO JAPÃO 18.318 971
Cruzeiro Diamond Princess 712 13
Cruzeiro Costa Atlantica 149 0
TOTAL NO JAPÃO 19.030 984
Fontes: Asahi, NHK e News Digest

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Japão debate criação de cidade ‘backup’ para a capital Tóquio

Publicado em 29 de junho de 2020, em Sociedade

Disseminação de ministérios e companhias ajudariam a evitar um desligamento total.

O famoso cruzamento de Shibuya em Tóquio (PM)

Como o Japão se ajusta para um novo normal de trabalho remoto e distanciamento social, uma proposta para dispersar operações governamentais e corporativas em todo o país começou a ganhar tração.

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O parlamento, ministério e outras entidades centrais do governo, assim como muitas sedes corporativas e instituições de pesquisa, estão agora concentrados na área de Tóquio. Espalhá-las por regiões diferentes poderia ajudar o país a evitar se desligar completamente caso uma pandemia catastrófica ou desastre natural atingir a capital.

Um grupo de legisladores do dominante Partido Liberal Democrático liderado pelo membro da câmara dos representantes, Keiji Furuya, se encontrou em 25 de junho para discutir a ideia. Eles visam elaborar uma proposta detalhada até o fim deste ano.

Ao invés de mover tudo para fora de Tóquio, o grupo imagina levar certas funções do governo para outros lugares e criar locais de apoio (backup) para operações baseadas em Tóquio. O parlamento continuaria na capital, por exemplo, mas uma instalação alternativa em outro lugar poderia ser usada quando o prédio da Dieta não pudesse.

O grupo também poderia recomendar que companhias dispersassem as funções gerenciadas pelas suas sedes. Várias regiões no Japão teriam suas próprias características, como Tóquio, que serve como o centro financeiro.

O debate do Japão sobre descentralizar o governo e atividades corporativas não é novo. Mas a ideia nunca ganhou muita tração até agora, visto que a pandemia marca os riscos associados com doença infecciosa e força a sociedade a mudar a maneira que ela vive e trabalha.

Uma pesquisa recente do Gabinete descobriu que 55,5% dos entrevistados nos 23 distritos de Tóquio vivenciaram o trabalho remoto, comparado com 34,6% a nível nacional. Deixar a capital é cada vez mais atrativo, com 35,4% das pessoas na faixa dos 20 anos que vivem nos 23 distritos manifestando mais interesse em se mudarem.

“Essa é uma grande oportunidade para corrigir a extrema concentração de pessoas e coisas em Tóquio”, disse o ministro da economia e política fiscal Yasutoshi Nishimura aos repórteres em 21 de junho.

“Se pudermos distribuir as operações que podem ser realizadas remotamente para áreas fora de Tóquio, podemos espalhar as funções da capital”, disse Yutaka Okada do Instituto de Pesquisa Mizuho. “O governo pode encorajar companhias a se espalharem, assim como tomar a liderança sobre isso”.

Líderes corporativos acolhem bem uma mudança. A Federação de Negócios do Japão, ou Keidanren, propôs mover certas agências do governo para fora de Tóquio no fim de março para impulsionar economias locais.

A Associação do Japão de Executivos Corporativos recomendou em 16 de junho que o governo, novamente, considerasse a opção.

Não é incomum para a capital de um país não ser sua maior cidade – veja Washington e Nova Iorque nos EUA ou Canberra e Sydney na Austrália. A Indonésia anunciou planos de mover sua capital para Kalimantan Oriental a fim de abrandar o congestionamento em Jacarta e deixar a cidade focar em desenvolvimento econômico.

Enquanto isso, Tóquio disse que sua população passou de 14 milhões pela primeira vez desde 1º de maio. Ela também registrou mais casos de Covid-19 do que qualquer outra província japonesa, destacando o risco do sistema de saúde ficar sobrecarregado.

Companhias continuam debandando para a capital, com 312 movendo suas sedes para Tóquio e três províncias vizinhas em 2019 – um aumento líquido pelo 9º ano consecutivo.

Fonte: Asia Nikkei

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