COI e organizadores concordam com Olimpíadas simplificadas

Oficiais ainda não têm certeza se espectadores poderão participar.

Cerimônia de revezamento de tocha para a Tokyo 2020 no Estádio Panatenaico, Grécia (PM)

Os Jogos de Verão que devem ser sediados pelo Japão não serão “realizados com grande esplendor”, disseram organizadores na noite de quarta-feira (10), preparando as Olimpíadas no próximo ano que não corresponderão à esperança do primeiro-ministro Shinzo Abe de realizá-las “em sua forma integral”.

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Cerca de 200 propostas para simplificar os Jogos estão sendo consideradas, disse Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional – COI, aos repórteres após uma reunião do conselho executivo na quarta-feira.

A questão da participação por espectadores, cuja ausência seria uma perda para a economia do Japão, continua incerta.

“Já observamos grande progresso mesmo a curto prazo desde a última reunião do conselho executivo”, disse Bach, acrescentando que reduzir a complexidade dos jogos diminuiria em troca os custos de adiamento.

Em uma coletiva de imprensa no Japão, o CEO da Tokyo 2020, Toshiro Muto, traçou três princípios para os jogos adiados, o primeiro dos quais é garantir a saúde e segurança dos atletas e espectadores.

Organizadores estão considerando reconfigurar as salas com armários dos esportistas em linha com as medidas de distanciamento social do coronavírus, e proibir os visitantes de entrar na vila dos atletas.

As Olimpíadas de Verão 2020 eram para começar no fim de julho, mas cairão na história como os primeiros jogos de paz a serem adiados devido a uma pandemia.

Abe anunciou um adiamento de 1 ano em março quando a pandemia de coronavírus não mostrou sinais de desaceleração antes do verão. O adiamento deve colocar uma carga financeira adicional sobre o Japão, que gastou cerca de US$12 bilhões para preparar os jogos.

De acordo com uma linha do tempo compartilhada com repórteres, os organizadores vão aguardar até o outono para mais informações e para que o surto amenize antes de decidir medidas contra o coronavírus.

Mesmo com público limitado, verificação de saúde para mais de 10,5 mil atletas, pessoal de suporte e representantes da mídia representarão um desafio para a capacidade de testes do Japão, a qual atualmente está a 27 mil por dia.

Seguindo a linha do tempo original, partidas de ensaio em locais oficiais serão realizadas na próxima primavera com o revezamento da tocha olímpica começando em abril, em tempo para a cerimônia de abertura em 23 de julho. A tocha continuou em Tóquio desde que chegou ao Japão em março.

Fonte: Asia Nikkei

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Universidade no Japão testará se medicamento antiparasitário pode combater coronavírus

Publicado em 11 de junho de 2020, em Sociedade

O Ivermectina é específico para doenças tropicais que causam cegueira devido a parasitas. Ele não é caro e tem poucos efeitos colaterais.

Na imagem ilustrativa, vários medicamentos testados para tratar coronavírus, incluindo o Ivermectina (PM)

Já neste verão, para avaliar sua eficácia em tratar o novo coronavírus, a Universidade Kitasato em Tóquio iniciará um teste clínico do medicamento antiparasitário conhecido como Ivermectina.

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A universidade planeja solicitar aprovação do medicamento dentro de 1 ano, após examinar cuidadosamente sua eficácia em várias instituições médicas no Japão. Ela está atualmente considerando qual número de pacientes e tempo da administração do medicamento que permitirá a ela verificar a eficácia.

A universidade tem a intenção de garantir os custos do ensaio através de doações e suporte do governo.

O Ivermectina é um medicamento específico para doenças tropicais que causam cegueira devido a parasitas. Também usado no Japão para tratar condições da pele, ele não é caro e tem poucos efeitos colaterais.

Satoshi Omura, ganhador do Nobel e professor emérito de destaque na universidade, descobriu substâncias relacionadas em micro-organismos no solo nos anos 1970. Atualmente, cerca de 300 milhões de pessoas no mundo tomam o medicamento todos os anos.

Em abril, pesquisadores anunciaram que eles haviam confirmado a eficácia do Ivermectina em suprimir o crescimento do novo coronavírus. Um estudo com 280 pacientes em 4 hospitais na Flórida, nos EUA, reportou em junho que 15% dos pacientes que tomaram o medicamento morreram, um taxa de óbito 40% menor do que entre aqueles que não o tomaram.

Os governos do Peru e Bolívia aprovaram o medicamento em maio, e 18 instituições médicas nos EUA, Espanha e outros países estão conduzindo pesquisa clínica.

A Universidade de Utah e outras instituições reportaram em abril que eles haviam reduzido a taxa de mortalidade de pacientes que tomaram o medicamento ao analisar dados de 169 hospitais no mundo. Entretanto, dizem que os dados de pacientes usados na análise não eram fiáveis. A publicação do documento em um site científico foi suspensa, e o autor renunciou.

Hideaki Hanaki, líder do projeto na Universidade de Kitasato, disse: “Nossa universidade também confirmou a eficácia do medicamento várias vezes através de experimentos usando células. Vários estudos foram conduzidos no exterior, mas queremos realizar uma avaliação rigorosa usando métodos científicos apropriados”.

O Ivermectina se tornou amplamente usado como medicamento antiparasitário e relatos de sua eficácia contra infecções virais começaram a ser publicados em 2011.

“Como o Ivermectina tem várias ações, não fiquei surpreso em ouvir que ele é eficaz para o coronavírus”, disse Omura. “É um medicamento seguro desde que você siga a dosagem, mas é muito importante avaliá-lo apropriadamente e confirmar o efeito no Japão”, disse ele.

Referindo-se ao fato de que o Ivermectina é produzido principalmente na China, ele disse, “Temos que conseguir produzi-lo no Japão”.

Omura esclareceu que consultas começaram junto a companhias nacionais sobre a fabricação do Ivermectina.

Fonte: Yomiuri

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