Ministério da saúde acelera aprovação do remdesivir para tratar pacientes de Covid-19

Se aprovado, o remdesivir seria o primeiro medicamento reconhecido no Japão para tratar a Covid-19.

Imagem ilustrativa do antiviral remdesivir (PM)

O Ministério da Saúde do Japão está avançando com a meta de aprovar o medicamento antiviral remdesivir para tratar casos de coronavírus no país.

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A medida no sábado (2) seguiu o anúncio do presidente dos EUA Donald Trump no dia anterior de que a Food and Drug Administration havia autorizado o uso de emergência do medicamento para pacientes de Covid-19. O remdesivir foi originalmente desenvolvido pela Gilead Sciences como tratamento para ebola, mas não teve sucesso.

Se aprovado, o remdesivir seria o primeiro medicamento reconhecido no Japão para tratar a Covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus.

Sistema de aprovação especial

Para dar o sinal verde ao remdesivir, o ministério aplicará um sistema especial de aprovação o qual permite que a verificação seja substancialmente encurtada sob a condição de que o medicamento em questão fosse aprovado no exterior.

Na tarde de sábado, o governo, durante uma reunião do Gabinete, revisou um decreto relacionado de maneira a tornar possível aplicar o sistema de aprovação especial para o remdesivir.

“Ouvi que a companhia apresentará uma aplicação para aprovação em poucos dias”, disse o ministro da saúde Katsunobu Sato. “Instrui oficiais a estarem preparados a fim de garantir uma aprovação em cerca de 1 semana assim que a aplicação for feita”.

O processo de aprovação do Japão geralmente leva cerca de 1 ano baseado em ensaios clínicos nacionais. Expectativas estão especialmente altas de que o remdesivir ajudará pacientes gravemente doentes.

No fim de abril, o governo disse que o remdesivir precisa ser introduzido para uso de emergência e que os procedimentos mais rápidos para aprovar vendas domésticas estavam sendo preparados sob a lei farmacêutica e de dispositivos médicos.

Após receber a aplicação da Gilead Sciences, o ministério da saúde coletará opiniões sobre segurança e outros aspectos do medicamento em uma reunião do Conselho Sanitário de Assuntos Farmacêuticos e Alimentos.

Remdesivir foi originalmente desenvolvido para tratar pacientes de ebola

O remdesivir, que anteriormente falhou como tratamento para ebola, está sendo testado contra a Covid-19 porque ele foi designado para desabilitar o mecanismo pelo qual certos vírus, incluindo o coronavírus, se duplicam para sobrecarregar o sistema imune do portador.

De acordo com um estudo recente publicado pelo New England Journal of Medicine, o medicamento foi eficaz em cerca de 70% de 53 pacientes de coronavírus com sintomas severos, mas causou graves efeitos colaterais, incluindo deterioração das funções renais e hepáticas, em um quarto deles.

Avigan

O governo, entretanto, não aplicou o sistema de aprovação especial ao medicamento anti-influenza Avigan, porque suas perspectivas de vendas no exterior são incertas. Ao invés disso, o governo está procedendo com ensaios clínicos.

O Avigan é amplamente visto como potencial tratamento para Covid-19. Ele foi desenvolvido pela Fujifilm Toyama Chemical, uma afiliada da Fujifilm Holdings.

Fonte: Japan Times

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Robô que usa luz ultravioleta destrói coronavírus em 2 minutos

Publicado em 4 de maio de 2020, em Sociedade

A distribuidora japonesa Terumo visa vendas mais amplas para desinfecção de hospitais.

Profissional se preparando para desinfetar escritório (ilustrativa/PM)

Uma máquina que usa luz ultravioleta para desinfetar hospitais comprovou desativar o novo coronavírus em somente 2 minutos, fornecendo um método potencialmente eficaz de remover o vírus de espaços públicos.

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A Xenex Disinfection Services sediada no Texas, EUA, anunciou recentemente um teste de sucesso de seu robô LightStrike contra o vírus. O robô, vendido no Japão pela fabricante de equipamento médico Terumo, emite comprimentos de onda entre 20 e 315 nanômetros para descontaminar camas, maçanetas e outras superfícies.

Duas ou três rodadas de radiação ultravioleta deixam os patógenos muito danificados para agir.

Essa tecnologia provou funcionar contra bactérias resistentes a vários medicamentos e o vírus ebola, de acordo com a Xenex.

O LightStrike usa UV para destruir patógenos (Asia Nikkei)

O robô LightStrike também demonstrou 99.99% de eficácia em eliminar o coronavírus de respiradores N95, o que reduziria o risco de uso desse equipamento de proteção vital em meio a uma aguda escassez global

As máquinas foram introduzidas em cerca de 500 instalações de saúde no mundo.

A Terumo obteve direitos de distribuição exclusiva em 2017. Os dispositivos, que são vendidos por cerca de ‎¥15 milhões ($140.000) estavam sendo usados em 11 instalações no Japão até o fim de abril, mas o interesse começou a crescer por parte de hospitais que buscam evitar a propagação da doença.

“Entre março e abril tivemos consultas de mais de 100 instituições médicas”, disse um representante da Terumo.

Fonte: Asia Nikkei

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