Japão deve eliminar regra de 37,5ºC de febre para teste de coronavírus

Ministério da Saúde deve permitir consultas para pessoas com dificuldades de respirar e fadiga.

Mulher de máscara medindo febre (ilustrativa/PM)

O Ministério da Saúde do Japão está determinado a eliminar uma regra a qual exige que as pessoas tenham tido febre com temperatura igual ou superior a 37,5ºC por 4 dias ou mais antes de serem elegíveis para um teste de coronavírus.

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A nova política do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar especificará que as pessoas devem entrar em contato com autoridades imediatamente se elas tiverem dificuldade para respirar ou sentirem cansaço.

O primeiro-ministro Shinzo Abe reconheceu na segunda-feira (4) que os testes do Japão para o vírus têm sido insuficientes pelos padrões internacionais, dizendo que “problemas relacionados com pessoal” dificultaram o uso mais amplo do teste de reação em cadeia da polimerase, o PCR.

O Japão conduziu 187.8 testes PCR para cada 100 mil pessoas, enquanto outras grandes economias realizaram mais de mil, de acordo com um relatório de um painel de especialistas do governo divulgado na segunda-feira.

Muitas pessoas que ficaram gravemente doentes se queixaram que não foram testadas porque elas não atenderam às exigências de ter febre ou que o teste foi realizado muito tarde.

As políticas originais, anunciadas pelo ministério em 17 de fevereiro, eram destinadas a permitir que os idosos e aqueles com sintomas severos, como dificuldades de respirar, recebessem consulta. Mas devido a essa explicação insuficiente, algumas pessoas compreenderam mal que elas não poderiam se consultar até que tivessem tido febre por 4 dias ou mais. Isso levou a atrasos em testes e tratamentos.

De acordo com um esboço das orientações discutidas pelos especialistas do governo na segunda-feira, uma consideração é para “consulta imediata” se uma pessoa apresentar “fortes sintomas” como dificuldade para respirar, fadiga ou febre alta.

As orientações propostas também estabelecem que gestantes, idosos e aqueles com condições de saúde subjacentes como diabetes ou problemas cardíacos, possam receber consulta imediata se tiverem sintomas de gripe “relativamente leves” como febre ou tosse.

Fonte: Asia Nikkei

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Possibilidade de cancelamento do estado de emergência antes do prazo

Publicado em 7 de maio de 2020, em Sociedade

Na quarta Abe falou rapidamente sobre o assunto e na quinta-feira Suga explicou como o governo poderá fazer isso. Falou também sobre o Remdesivir.

Suga em pronunciamento (NHK)

Yoshihide Suga, o Secretário do Gabinete, informou na manhã de quinta-feira (7) sobre a possibilidade de cancelamento do estado de emergência antes do prazo. 

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A data da prorrogação está marcada para 31 deste mês, mas dependendo das análises do grupo de especialistas há possibilidade de ocorrer antes, no dia 14, até mesmo nas 13 províncias consideradas de vigilância especial como Tóquio, Osaka, Aichi e outras. 

Segundo Suga os especialistas apresentarão os resultados do número total de pessoas infectadas em cada província, incluindo o comportamento dos novos casos. Além disso, um outro fator preocupante é o da situação do sistema hospitalar que cuida desses pacientes. 

Essas análises serão discutidas no Comitê Consultivo e, se possível, o governo poderá cancelar a situação de emergência sem esperar pela expiração do período.

Em relação ao medicamento Remdesivir, da Gilead Sciences, Suga disse que o aprovaria prontamente após discussão no MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar nesse dia. Esse já foi aprovado pelo FDA-Food and Drug Administration dos EUA e está sendo usado no tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus.

Fonte: NHK

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