Governo cancela parcialmente estado de emergência e anuncia medidas

O Primeiro-Ministro fez pronunciamento para informar sobre o cancelamento parcial do estado de emergência, antes de 31 deste mês, data estabelecida.

Shinzo Abe no pronunciamento de quinta-feira (transmissão ao vivo ANN)

Shinzo Abe, o Primeiro-Ministro fez pronunciamento às 18h de quinta-feira (14), depois que a proposta de cancelamento parcial do estado de emergência foi aprovado pelo Conselho Consultivo, de manhã, e pelos parlamentares, no período da tarde. 

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Conforme já havia sido informado por fontes governamentais as 5 das 13 províncias consideradas de vigilância especial Ibaraki, Fukuoka, Ishikawa, Gifu e Aichi foram incluídas no cancelamento parcial do estado de emergência. Assim, são 39 no total. 

Mas, nas 8 como Tóquio, Hokkaido e outras, continua valendo a declaração até 31 deste mês, conforme foi declarado. 

Explicou que as 39 províncias alvo do cancelamento chegaram ao índice de 0,5 a cada 100 mil pessoas e demonstraram que conseguiram controlar a infecção pelo novo coronavírus, localizando os clusters. 

Porém, deixou claro que o risco ainda continua. Por isso, ao mesmo tempo em que agradeceu à população pelo esforço no isolamento social, pediu que continue nas medidas preventivas, pois graças à colaboração conseguiu-se reduzir 70% do quadro diário de novos casos.

Se as 8 províncias conseguirem conter o avanço da infecção até 21 deste mês cogita a possibilidade de cancelar antes do prazo. 

Novo começo

A partir de quinta-feira a vida volta ao normal nessas 39 províncias, com reabertura do comércio, rede hoteleira, das instalações como bibliotecas, museus e galerias, dos shoppings, restaurantes, bares e outros. No entanto, para esse recomeço pede a todas as empresas e prestadoras de serviço que usem as diretrizes traçadas pelo governo.

Lembrou que em Hokkaido, onde foi declarada situação de emergência pelo governador local, conseguiu reduzir drasticamente os novos casos. No entanto, 2 a 3 semanas após o cancelamento os casos voltaram a aumentar, como uma segunda onda. Para evitar que o mesmo aconteça, destacou 3 pontos importantes para toda a população.

  1. O retorno ao cotidiano deve ser feito aos poucos, em etapas, evitando aglomerações e encontros com outras pessoas, evitar transitar de uma província para outra
  2. Na medida do possível quem puder continuar fazendo home office ou evitar os horários de pico nos transportes públicos
  3. Continuar com as medidas de higiene como uso de máscaras, lavagem das mãos e distanciamento social 

Em relação aos locais onde poderá ocorrer cluster como bares e clubes noturnos, casas de show e eventos de grande porte, recomenda evitá-los.

Lembrou à população ter em mente que o coronavírus está à nossa volta e que esses hábitos adquiridos durante a quarentena são recomendados mesmo depois. 

Medidas econômicas e mais testes

Em meio à uma crise que só ocorre uma vez a cada 100 anos, explicou também sobre os novos orçamentos suplementares destinados a subsidiar as pequenas e médias empresas, empresas em geral, bem como o benefício para pagamento do aluguel para elas, e também sobre a possibilidade de aumentar os valores se necessário. Além disso, fornecerá subsídios para as prefeituras para apoio aos seus respectivos planos em relação às medidas locais.

Em relação aos benefícios confirmou o destinado aos trabalhadores, regulares ou não regulares, para que possam dar entrada e receber diretamente. Incluiu nessa lista os universitários que fazem arubaito para custear os seus estudos.  

Prometeu aumentar o número de testes, incluindo os de resultado rápido, para poder realizar de 20 a 30 mil por mês. 

Fonte: transmissão ao vivo

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Economia global deve encolher 3,2% em 2020

Publicado em 14 de maio de 2020, em Economia

A previsão é baseada no pressuposto de que muitos países retomarão gradualmente as atividades econômicas enquanto continuam com medidas para conter o vírus.

Economia mundial deve contrair 3,2% devido à pandemia do coronavírus (ilustrativa/PM)

As Nações Unidas dizem que a economia global deverá encolher 3,2% neste ano devido aos efeitos da pandemia de coronavírus. A contração seria a maior desde a Grande Depressão dos anos 1930.

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O Departamento de Economia e Assuntos Sociais do conselho mundial divulgou na quarta-feira (13) um relatório que observa a situação econômica global e perspectivas a partir de meados de 2020.

Segundo o relatório, a previsão é baseada no pressuposto de que muitos países retomarão gradualmente as atividades econômicas enquanto continuam com medidas para conter o vírus.

Ele prevê um crescimento de -4,8% para os EUA em 2020, e -4,2% para o Japão. O da China diminuirá drasticamente para 1,7%.

O relatório diz que o Japão vivenciará uma recuperação lenta que se estenderá até 2021, sobre persistentes impactos negativos em salários reais, consumo privado, investimento imobiliário e exportações.

O relatório também descreve um cenário global de pior caso, em que grandes economias enfrentam uma segunda onda de infecções no fim deste ano e estendem lockdowns e restrições sobre atividades econômicas até 2021. A economia mundial poderia ter uma contração de 4,9% em 2020 em tal caso.

Uma lenta recuperação e queda econômica prolongada, segundo o relatório, provavelmente exacerbarão a pobreza e ampliarão a desigualdade, principalmente em países em desenvolvimento.

O relatório enfatiza a necessidade de cooperação internacional em conter a pandemia e suporte financeiro para economias em desenvolvimento.

Fonte: NHK

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