Avigan não mostra aparente eficácia no tratamento para coronavírus

Os dados do ensaio clínico foram reportados por hospitais no Japão que tratam pacientes assintomáticos ou com sintomas leves da Covid-19.

Ensaios clínicos estão sendo realizados no Japão, mas até o momento a eficácia do Avigan não foi determinada (NHK)

O anti-influenza Avigan (アビガン), um medicamento candidato para tratar infecções decorrentes do novo coronavírus, não apresentou aparente eficácia em tratar a doença respiratória em ensaios clínicos até agora, levantando dúvidas sobre sua aprovação até o fim deste mês como buscada pelo governo japonês, disseram na terça-feira (19) fontes familiares ao assunto.

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Resultados intermédios de ensaios clínicos do Avigan em pacientes com Covid-19 reportados ao ministério da saúde não ofereceram evidência clara da eficácia do medicamento em reduzir o crescimento do coronavírus, disseram.

O primeiro-ministro Shinzo Abe disse que estava esperançoso pela aprovação do Avigan, desenvolvido por uma subsidiária da Fujifilm Holdings, até o fim de maio, embora alguns especialistas médicos tenham manifestado preocupações em relação à aceleração da aprovação do medicamento que é conhecido por ter potenciais efeitos colaterais em fetos quando usados por gestantes.

Os dados do ensaio clínico foram reportados por hospitais que tratam pacientes assintomáticos ou com sintomas leves. O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar estava na expectativa de que os dados, juntamente com resultados de outros ensaios envolvendo milhares de pacientes de Covid-19, ajudassem a liderar a aprovação rápida, disse a fonte.

A Fujifilm também está conduzindo estudos clínicos do medicamento em pacientes infectados pelo vírus.

“Atualmente não há dados mostrando que o Avigan tem alta eficiência”, disse Daisuke Tamura, professor associado na Universidade Médica Jichi especializado em doença infecciosa pediátrica.

“Ele deve ser avaliado cautelosamente com base em evidência científica”, disse ele.

Fonte: Kyodo News and Culture

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Johnson & Johnson encerra vendas de talco para bebê

Publicado em 20 de maio de 2020, em Notícias do Mundo

A J&J enfrenta milhares de ações judiciais de consumidores alegando que seus produtos de talco estavam contaminados com amianto, um conhecido cancerígeno.

Johnson’s Baby Powder (ilustrativa/PM)

A gigante de cuidados da saúde Johnson & Johnson – J&J está encerrando as vendas de seu talco Johnson’s Baby Powder nos EUA e Canadá, de acordo com reportagem da BBC nesta quarta-feira (20).

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A empresa enfrenta milhares de processos de consumidores os quais afirmam que seus produtos à base de talco causaram seus cânceres.

A medida ocorre após anos de litígio em que a J&J vem sendo ordenada a pagar bilhões de dólares em indenizações.

A companhia defende consistentemente a segurança de seus produtos à base de talco.

A J&J disse que iria reduzir as vendas do produto, que constituem cerca de 0,5% de seu negócio de saúde do consumidor nos EUA, nos próximos meses, mas que lojas continuariam vendendo o estoque existente.

A firma enfrenta mais de 16 mil ações judiciais de consumidores alegando que seus produtos de talco estavam contaminados com amianto (asbesto), um conhecido cancerígeno.

A J&J disse que a demanda do Baby Powder havia diminuído na América do Norte “devido amplamente a mudanças nos hábitos do consumidor e alimentada por desinformação em torno da segurança do produto”.

Ela disse que havia enfrentado “barreira constante” de advogados orientando clientes a processarem a firma.

“Nos mantivemos firmemente confiantes com a segurança do produto. Décadas de estudos científicos independentes por especialistas médicos em todo o mundo apoiaram a segurança do nosso produto”, disse.

A empresa afirmou que a medida fazia parte de uma reavaliação de seus produtos do consumidor levada pela pandemia de coronavírus.

Ela disse em outubro que seu teste não encontrou amianto em seu Baby Powder após testes conduzidos pela Food and Drug Administration dos EUA terem descoberto vestígios.

A empresa está recorrendo contra uma ordem de 2018 para pagar $4,7 bilhões em danos a 22 mulheres as quais alegaram que seus produtos de talco as fizeram desenvolver câncer de ovário.

Fonte: BBC

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