Sharp começa venda de máscaras para famílias

Até agora a produção foi destinada aos hospitais e instalações de saúde, mas as pessoas físicas podem comprar a partir de terça-feira.

Caixa com 50 unidades de máscara (divulgação)

A Sharp mudou mudou a forma de vendas para o consumidor final. Toque aqui para ler a matéria.

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A Sharp de Mie inicia na terça-feira (21), 10h, a venda de máscaras para o consumidor final, somente online. Esse produto escasso no mercado vai ajudar muitas pessoas que precisam dele durante esse período de propagação do novo coronavírus.

Uma caixa contendo 50 unidades custa 2.980 ienes, mais imposto, e a taxa de entrega é de 660 ienes, em todo país. Não entrega para outros países. O pagamento é feito exclusivamente por cartão de crédito. 

Diariamente irá disponibilizar até 10 mil caixas, sempre por volta das 10h. Quando vender todo o estoque diário as vendas se encerram e recomeçam no dia seguinte. Para evitar revenda a pessoa que fizer a compra terá que aguardar 3 dias para a recompra. 

Embora sejam do tipo descartável a Sharp informa que usa um filtro de alta densidade, cortando 99% do PM 2,5 e dos polens. Tranquiliza o público pois as máscaras são confeccionadas em um ambiente chamado de clean room, onde são produzidos os painéis LCD, na planta de Taki (Mie).

Para fazer a compra toque aqui, mas atenção. Às 10h a página web não carregava por causa do excesso de acessos. Mais tarde a Sharp postou um anúncio informando que o acesso está muito difícil, para tentar mais tarde. 

Para acessar a página de compra é preciso tocar no botão conforme a imagem abaixo.

Print da esq. mostra a informação da dificuldade de acesso e à dir. o botão para o link da loja online (PM)

Aviso:

A Sharp suspendeu temporariamente as vendas online de máscaras que haviam sido colocadas à disposição a partir das 10h de ontem, terça-feira (21).

Muitas pessoas correram para adquiri-las, forçando o site de vendas a interromper as operações devido à demanda excessiva.

A Sharp retomará as vendas assim que implementar medidas para melhorar o site, de acordo com oficiais.

A informação acima foi divulgada pelo Jiji Press na quarta-feira (22).

Fontes: divulgação, Nikkei e Sankei 

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Empresa japonesa de biotecnologia pode produzir em massa candidata à vacina para Covid-19

Publicado em 21 de abril de 2020, em Sociedade

Segundo a OMS, há mais de 60 vacinas candidatas para a Covid-19 desenvolvidas por companhias farmacêuticas e startups em todo o mundo.

Ampola de vacina e seringa (ilustrativa/PM)

A empresa japonesa de biotecnologia Takara Bio planeja produzir em massa vacinas para o novo coronavírus ainda este ano, disse ao jornal Nikkei o presidente e CEO Koichi Nakao em uma entrevista.

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A Takara fez parceria com a companhia biofarmacêutica AnGes e a Universidade de Osaka para desenvolver a vacina de DNA.

Ela iniciará ensaios clínicos no verão. Se o ministério da saúde do Japão aprovar uma produção e licença de vendas neste outono, a companhia estaria pronta para fornecer vacinas a 200 mil pessoas neste ano.

As vacinas seriam produzidas na fábrica principal da Takara na cidade de Kusatsu (Shiga). Uma vez que companhias farmacêuticas podem produzir vacinas em massa, o governo pode começar a flexibilizar as atuais restrições sobre o movimentos das pessoas a atividades comerciais.

Nakao disse que as instalações para produzir centenas de vacinas exigidas para o ensaio estão “perfeitamente prontas”. Ele também disse que “não há problema (com a produção em massa) se aplicarmos existentes tecnologias”.

A vacina de DNA da Takara pegará alguma da informação do gene do vírus e a fornecerá ao sistema imunológico do paciente. O sistema imunológico então será capaz de atacar o vírus quando ele entrar no corpo.

A vacina pode ser produzida mais rápido se comparada àquelas que enfraquecem o vírus. A Takara Bio planeja usar instalações de produção anteriormente empregadas para medicamentos de terapia de genes.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, há mais de 60 vacinas candidatas para o novo coronavírus desenvolvidas por companhias farmacêuticas e startups em todo o mundo.

Fonte: Asia Nikkei

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