Honda fornece veículos com característica anti-infecção

A Honda converterá minivans para uso no transporte de pacientes com sintomas leves da Covid-19.

Fachada da Honda (PM)

A montadora japonesa Honda Motors diz que começará a remodelar veículos e produzir máscaras do tipo escudo facial para uso em linhas de frente médicas no combate ao coronavírus.

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A Honda disse que converterá minivans para uso no transporte de pacientes com sintomas leves da Covid-19. Uma divisão será instalada entre os bancos frontais e traseiros dos veículos, a fim de evitar que a pessoa no volante fique infectada.

Autoridades em Tóquio começaram a enviar esses pacientes a hotéis designados onde eles podem se isolar, em uma tentativa de evitar sobrecarregar hospitais.

As minivans remodeladas já foram oferecidas aos distritos de Shibuya e Minato em Tóquio.

A Honda planeja fornecer cerca de 50 veículos, principalmente para outros municípios na capital.

A montadora também planeja produzir em suas fábricas escudos faciais usados por profissionais da saúde, incluindo em uma planta na cidade de Suzuka (Mie). Atualmente, esses escudos faciais estão em falta. A companhia espera começar a oferecê-los no mês que vem.

Outras montadoras também estão fazendo uso de suas experiências para fornecer equipamento necessário nas linhas de frente médicas. A gigante Toyota Motor planeja fabricar escudos faciais em sua planta na província de Aichi.

Ela também planeja ajudar fabricantes de dispositivos médicos a aumentarem suas produções de ventiladores.

Fonte: NHK

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Estudo sugere que ar-condicionado pode favorecer a propagação do coronavírus

Publicado em 16 de abril de 2020, em Ásia

O ar-condicionado favorece a propagação do coronavírus? Estudo chinês com 3 famílias sugere que sim.

(Imagem ilustrativa/PM)

Um estudo de 10 casos de coronavírus de 3 famílias que almoçaram no mesmo restaurante no sul da China sugeriu que o ar-condicionado favoreceu a transmissão por gotículas entre eles.

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“O forte fluxo de ar vindo do aparelho poderia ter propagado as gotículas” entre 3 mesas, de acordo com o relatório de pesquisa, baseado nas infecções na cidade de Ghangzhou no fim de janeiro. Só a transmissão por gotículas não poderia explicar as infecções, foi concluído.

Os restaurantes deveriam aumentar o espaço entre as mesas e melhorar a ventilação para reduzir o risco de infecção, de acordo com o relatório da pesquisa, liderada por Jianyun Lu do Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Ghangzhou.

A pesquisa é revelada em um artigo de divulgação antecipada para a edição de julho de Doenças Infecciosas Emergentes, o jornal de acesso aberto e revisto por pares publicado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.

Clusters de infecções de família favoreceram a propagação de uma pandemia em que o total de casos no mundo chega aos 2 milhões e o de mortes passa de 120 mil.

O primeiro paciente dos 10 casos estudados em Ghangzhou havia chegado de Wuhan em 23 de janeiro, onde o coronavírus foi reportado pela primeira vez no fim de dezembro.

A pessoa havia almoçado com três membros de sua família no dia seguinte em um restaurante sem janelas com ar-condicionado em cada andar.

As outras duas famílias estavam sentadas em mesas ao lado, com cerca de 1 metro de distância entre elas e uma sobreposição de horário de almoço de cerca de 1 hora, disse o relatório.

O primeiro paciente teve febre e tosse no fim do dia e foi ao hospital. Dentro de 2 semanas, mais 4 membros de sua família, 3 membros da segunda e 2 da terceira ficaram doentes com a Covid-19, a doença causada pelo coronavírus.

Após investigação detalhada, descobriu-se que a única fonte conhecida de exposição para a segunda e terceira famílias foi o primeiro paciente no restaurante.

Membros das 3 famílias ficaram doentes após almoçarem próximos à primeira pessoa infectada

“A partir de nosso exame de rotas em potencial de transmissão, concluímos que a causa provável desse surto foi a transmissão por gotículas”, disse o relatório.

“Concluímos que nesse surto, a transmissão por gotículas foi levada pela ventilação do ar-condicionado. O fator principal de infecção foi a direção do fluxo de ar”.

Ele disse que outros 73 clientes que almoçaram no mesmo andar tiveram contato próximo com o primeiro paciente, mas não apresentaram sintomas de Covid-19 durante um período de quarentena de 14 dias e forneceram amostras de substâncias da garganta que testaram negativo. Nenhum funcionário do restaurante foi infectado.

Todas as seis amostras dos aparelhos de ar-condicionado testaram negativo, disse.

“Essa descoberta é menos consistente com a transmissão por aerossol”, disse o relatório.

“Entretanto, aerossóis tenderiam a seguir o fluxo de ar, e as concentrações menores de aerossóis a distâncias maiores podem ter sido insuficientes para causar infecção em outras partes do restaurante”.

“Para prevenir a propagação do vírus nos restaurantes, recomendamos aumentar a distância entre mesas e melhorar a ventilação”.

A equipe de Ghangzhou indicou que a pesquisa havia limitações porque eles não conduziram um estudo experimental simulando a rota de transmissão aérea e nem realizaram estudos de anticorpos de amostras que deram negativo, membros de família assintomáticos e outros clientes para estimar o risco de infecção por parte deles.

Fonte: SCMP

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