Tóquio confirma 68 novos casos de coronavírus neste domingo

Do aumento deste domingo (29) em Tóquio, cerca de 30 casos foram em um hospital no distrito de Taito que já havia reportado várias infecções.

Pessoas usando máscaras em Shibuya, Tóquio, em 22 de fevereiro de 2020 (ilustrativa/PM)

Pelo menos 68 novas infecções por coronavírus foram confirmadas em Tóquio neste domingo (29), seu maior número diário, disse um oficial do governo metropolitano, enquanto a capital luta contra com um recente aumento no número de casos.

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O número, a ser finalizado no fim do dia, seguiu 63 reportados no sábado (28) e 40 na sexta-feira (27), levando o número total de casos em Tóquio para 430.

Do aumento no domingo, cerca de 30 casos foram em um hospital no distrito de Taito que já havia reportado várias infecções.

A governadora de Tóquio Yuriko Koike pediu aos residentes que ficassem em casa neste fim de semana para evitar a propagação do vírus, enquanto províncias vizinhas também responderam ao pedir às pessoas que evitassem viajar à capital no sábado e domingo.

Fonte: Mainichi

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Abe diz que Japão visa aprovar Avigan como tratamento para coronavírus

Publicado em 29 de março de 2020, em Sociedade

O primeiro-ministro também promete medidas de estímulo ‘sem precedentes’.

O Avigan, usado como medicamento para influenza, mostrou ser eficaz no alívio de sintomas de pacientes com Covid-19 (NHK)

O primeiro-ministro Shinzo Abe disse no sábado (28) que seu governo vai compilar o “mais audacioso” pacote de medidas econômicas para lidar com o impacto do novo coronavírus, enquanto também defende a aprovação do medicamento para influenza, o Avigan, como tratamento para as pessoas infectadas pela Covid-19.

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“Estamos na iminência”, disse Abe em uma coletiva de imprensa, referindo-se à possibilidade de uma explosão nos casos de Covid-19 no Japão após 63 novas infecções terem sido confirmadas em Tóquio no mesmo dia.

Ele enfatizou que o Japão deve se preparar para uma “batalha de longo prazo” a fim de evitar que casos de Covid-19 saiam do controle e sobrecarreguem sistemas de saúde, como tem acontecido em outros países e regiões. Ele disse também que “agora não é uma emergência” e pediu aos cidadãos que continuem tomando medidas como evitar grandes aglomerações a fim de limitar as infecções.

Para dar suporte à economia, Abe disse que seu governo vai formular um “forte pacote de estímulo de escala sem precedentes” para reduzir o abalo sobre negócios e indivíduos causado pelo coronavírus.

Abe disse que o pacote de ajuda, incluindo medidas médicas, será de longe maior do que aquele colocado em curso para lidar com a precipitação da crise financeira global em 2008. Políticas fiscal e monetária serão “completamente mobilizadas” para o esforço, disse o primeiro-ministro.

O estímulo deve exceder 56 trilhões de ienes (US$518 bilhões), ou 10% do produto interno bruto nominal do Japão. Abe também disse que apresentará um orçamento suplementar ao parlamento “prontamente dentro de 10 dias”.

Abe enfatizou que o Japão deve se preparar para uma “batalha de longo prazo” contra o coronavírus (PM)

O estímulo será vertido em uma economia que ainda sofre com os pós-efeitos do aumento do imposto sobre consumo em outubro de 2019 – uma ação que muitos economistas criticaram Abe por aprovar em meio ao fraco crescimento.

No sábado, o primeiro-ministro defendeu novamente sua decisão, dizendo que o aumento do imposto era “necessário para reformar o sistema de seguridade social do Japão com a finalidade de funcionar para todas as gerações”.

O governo também iniciará procedimentos de testes destinados a ganhar aprovação para o medicamento anti-influenza Avigan (favipiravir) como tratamento para o coronavírus, disse Abe. O Avigan foi desenvolvido pela companhia japonesa Fujifilm Holdings.

O medicamento já mostrou sinais de ser eficaz no alívio de sintomas após ser administrado em dezenas de casos, disse Abe, acrescentando que ele atraiu interesse de muitos países. O Japão “procederá com pesquisa clínica em cooperação” com outras nações e começará a aumentar a produção em breve.

Até agora Abe evitou declarar estado de emergência para lidar com o vírus que permitiria às autoridades tomarem medidas mais rigorosas a fim de combatê-lo. Ele reconheceu que a escala da realização de testes do Japão era “pequena”, mas rejeitou afirmações de que seu governo estava cobrindo o verdadeiro número de infecções.

“O Japão, ao contrário da Europa e dos Estados Unidos, está apenas gerenciando “para evitar que as infecções disparem”, disse ele.

Olhando mais para longe, Abe disse que seu governo também vai preparar políticas destinadas a colocar a economia de volta no caminho do crescimento após a crise do coronavírus chegar ao fim.

Fonte: Asia Nikkei

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