Proibição da revenda de máscaras com punição

O governo irá proibir a revenda de máscaras devido à escassez em meio à disseminação do novo coronavírus. Máscara de gaze é uma opção de reuso.

Máscara descartável (PM)

Valendo-se da Lei Nacional de Medidas de Emergência para Estabilização dos Meios de Subsistência, promulgada em 1973 como resposta à crise do petróleo, o Primeiro-Ministro Shinzo Abe informou na quinta-feira (5) que irá tomar medida em relação à revenda de máscaras. 

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Essa emenda será incluída no segundo plano de resposta na emergência à disseminação do novo coronavírus a ser encaminhada para decisão do gabinete no dia 10 visando a implementação na próxima semana. 

Na escassez as máscaras se tornaram objeto de especulação das empresas e pessoas que revendem a preços altos nas lojas online. Com essa medida o governo impedirá que alguns comerciantes e indivíduos assumam o controle. “A compra para revenda está alimentando a escassez de máscaras nas lojas”, apontou Abe. 

Prisão ou multa como penalidade

Essa medida coibirá essas ações de revenda, independente dos preços praticados, com aplicação de sansão.

A princípio a revenda pelas lojas online e sites de leilão online será proibida e, claro, os varejistas que normalmente compram e vendem não serão alvo de aplicação.

A penalidade pela violação deverá ser de prisão de até 5 anos ou pagamento de multa de até 3 milhões de ienes. 

Se ainda não leu, Amazon e Mercari estão fazendo uma varredura das empresas e pessoas que revendem máscaras a preços exorbitantes.

Máscara de gaze, reutilizável depois de lavada (Mainichi)

Opção da máscara de gaze

Como opção à máscara descartável feita de não-tecido o governo sugere a de gaze, a qual pode ser lavada diariamente e ser reutilizada por várias vezes. 

A fabricante de produtos médico-hospitalares Kowa, de Nagoia (Aichi), informou na quinta-feira que atendendo ao pedido do governo irá produzir 15 milhões de máscaras de gaze em março e em abril deverá aumentar para 50 milhões de unidades, com produção em sua fábrica em Myanmar.

Fontes: JNN, Nikkei, Sankei e Mainichi

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Cães e gatos não podem transmitir coronavírus, mas podem testar positivo

Publicado em 6 de março de 2020, em Ásia

Um cão em Hong Kong sob quarentena testou fraco positivo para o vírus em 27 e 28 de fevereiro e em 2 de março.

Veterinária segurando um cachorro e um gato (ilustrativa/PM)

Cães e gatos de estimação não podem transmitir o novo coronavírus para os humanos, mas eles podem testar positivo para baixos níveis do patógeno se eles o contraírem de seus donos.

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Essa é a conclusão do Departamento de Agricultura, Pesca e Conservação de Hong Kong após um cão sob quarentena ter testado fraco positivo para o vírus em 27 e 28 de fevereiro e em 2 de março, usando amostras das cavidades nasal e oral do animal.

Um porta-voz não identificado do departamento teria dito em uma coletiva de imprensa que “atualmente não há evidência de que animais de estimação podem ser uma fonte da infecção Covid-19 ou que eles podem ficar doentes”.

Cientistas suspeitam que o vírus conhecido como SARS-CoV-2 que causa a doença se originou em morcegos antes de passar a outras espécies, possivelmente um pequeno mamífero selvagem, que o passou para os humanos.

Entretanto, especialistas da Escola de Saúde Pública da Universidade de Hong Kong, do Colégio de Medicina Veterinária e Ciências da Vida da Universidade da Cidade de Hong Kong e da Organização Mundial para Saúde Animal concordaram de forma unânime que o cão tem um baixo nível da infecção e que ele é “provavelmente um caso de transmissão de humano para animal”.

O cão, e um outro em quarentena que testou negativo para o vírus, será testado novamente antes de ser liberado. O departamento sugeriu que qualquer pet, incluindo cães e gatos, de famílias onde alguém testou positivo para o vírus deveriam ser colocados em quarentena.

Em geral, donos de animais devem manter a boa higiene, incluindo a lavagem das mãos antes e depois de tocar nos animais e não beijá-los. As pessoas que estão doentes devem evitar contato com os pets e um veterinário deve ser procurado se mudanças nas condições de saúde do animal de estimação forem detectadas.

“Além de manter práticas de boa higiene, donos de pets não precisam ficar excessivamente preocupados e sob nenhuma circunstância devem abandonar seu animais de estimação”, disse o porta-voz.

Fonte: Mainichi

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