Equivalência salarial: pesquisa indica que 60% dos estrangeiros não sabem

A partir de abril entra em vigor no Japão parte da reforma trabalhista, a lei que proíbe diferenças de tratamento e salário entre funcionários regulares e não.

Envelopes com contracheque e cédulas do Japão (Flickr)

Com a reforma trabalhista a partir de 1.º de abril é implementada no Japão a equivalência salarial. Ou seja, não pode haver mais diferença salarial entre o funcionário regular e o trabalhador não regular, como part time, arubaito e encaminhado pela empreiteira, o haken.

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Isso se aplica às grandes empresas, pois para as PME-pequenas e médias a implementação será em 1.º de abril do próximo ano. 

O principal ponto a ser observado é salário igual pelo igual trabalho, na tradução livre para 同一労働同一賃金, lê-se douitsu rodo douitsu chingin, considerando 2 aspectos importantes, segundo o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar: conteúdo da atividade (funções) no trabalho e a faixa de realocação. Se esses forem iguais para o funcionário regular e com o arubaito, por exemplo, não se pode fazer discriminação salarial. 

Mas é preciso levar em conta que um trabalhador haken pode executar uma lista de funções iguais à do regular, no entanto, esse pode ter mais um outro conjunto de atividades, o qual é cobrado pela empresa, dependendo do cargo ocupado, como relatórios, prestações de contas, reuniões e outras. 

Caso precise de mais informações sobre a aplicação da lei pode procurar um dos Centros de Promoção da Reforma do Estilo de Trabalho, em japonês (toque aqui para procurar na sua província). 

Grande parte dos trabalhadores estrangeiros não sabiam

Essa lei se aplica a todos que trabalham no Japão, independente de ser cidadão japonês ou estrangeiro.

A empresa JapanWork realizou uma enquete entre 100 trabalhadores estrangeiros, de 26 países, incluindo brasileiros, peruanos, filipinos e outros, na faixa etária dos 20 aos 50 anos. A maioria tem visto permanente, dependente da família ou de residente de longo termo.

Os entrevistados trabalham como funcionário regular (39%), sendo que 52% são arubaito e apenas 9%, de outras formas de emprego.

Mais da metade (59%) respondeu que já passou por situação de receber menos salário com justificativa incompreensível. Por isso, 58% acham que o sistema não é claro.

Em relação à implementação da equivalência salarial a partir de 1.º de abril 67% responderam que não sabiam disso. E 59% responderam que sequer sabiam disso.

Questionados sobre a expectativa com essa parte da lei que entra em vigor as respostas foram:

  • 36% esperam equiparação salarial
  • 13% esperam receber de bônus
  • 13% esperam aprimoramento nos benefícios
  • 11% esperam receber subsídio da aposentadoria
  • 16% nada esperam
  • outros, 11%
Fontes: MHLW, divulgação e JB Press

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Cientistas na Islândia afirmam ter descoberto 40 mutações do novo coronavírus

Publicado em 25 de março de 2020, em Notícias do Mundo

Os pesquisadores descobriram as mutações ao analisar amostras de pacientes com Covid-19 no país.

(Imagem ilustrativa/PM)

Cientistas na Islândia afirmam ter descoberto 40 mutações do coronavírus entre infectados no país – e que 7 infecções vieram de pessoas que participaram da mesma partida de futebol no Reino Unido, de acordo com uma reportagem.

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Os pesquisadores descobriram as mutações – ou pequenas mudanças no genoma do vírus – ao analisar amostras de pacientes com Covid-19 no país, onde cerca de 648 casos haviam sido registrados desde a tarde de terça-feira (24), de acordo com a Information, agência de notícias da Islândia.

Autoridades da saúde, junto com a firma biofarmacêutica deCODE Genetics, testaram 9.768 pessoas, incluindo aquelas que já haviam sido diagnosticadas, pessoas com sintomas e populações de alto risco.

Cerca de 5 mil pessoas que não apresentaram quaisquer sintomas concordaram em participar – e 48 voltaram com resultados positivos para o vírus.

Por fim, os resultados ajudaram a deCODE Genetics a determinar como o vírus implacável entrou na Islândia inicialmente.

“Alguns vieram da Austrália”, disse Kári Stefánsson, diretor da companhia, ao Information, de acordo com uma tradução do Daily Mail.

“Há um outro tipo que vem de pessoas que foram infectadas na Itália. E há um terceiro tipo de vírus encontrado em pessoas infectadas na Inglaterra. Sete pessoas haviam participado de uma partida de futebol na Inglaterra”.

O estudo ainda precisa ser formalmente revisto por outros cientistas.

Contudo, Allan Randrup Thomsen, um virologista junto ao Departamento de Imunologia e Microbiologia na Universidade de Copenhague, disse ao Information que as descobertas “faziam bom sentido”.

“É interessante com as 40 variantes específicas que caem em 3 clusters (aglomerações) que podem ser traçadas de volta a fontes específicas de infecção”, disse o professor. “Os coronavírus são conhecidos como vírus que podem sofrer mutação bastante violenta. Já vimos descrições de variantes da China. Dessa forma, isso se encaixa bem no que se poderia esperar”.

Um estudo anterior conduzido na China e publicado no início deste mês indica que dois tipos separados do novo coronavírus – um mais agressivo do que o outro – vinham infectando pessoas desde o início do surto.

Ao longo do tempo é provável que o novo vírus fique mais contagioso, mas as variantes que causam sintomas severos podem desaparecer, disse Derek Gatherer, especialista em doenças infecciosas na Universidade de Lancaster, no Reino Unido.

Esse processo, disse ele, “pode levar vários anos’.

Fonte: New York Post

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