Empresa de Tottori reinicia fabricação de máscaras em meio à escassez por causa do coronavírus

Em meio à escassez devido ao surto de coronavírus, uma empresa de Tottori retomou a operação de uma planta de fabricação de máscaras. Começou com uma produção diária de mil unidades por dia.

A escassez de máscaras afeta o Japão inteiro (ilustrativa/PM)

Uma empresa de máquinas agrícolas na cidade de Tottori (província homônima) retomou a operação de uma planta de fabricação de máscaras que vinha sendo usada para armazenamento, em meio à escassez do item devido ao surto de Covid-19.

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A Taishi mantém as funções da fábrica desde que a adquiriu em novembro de 2017 como a instalação de armazenamento da companhia.

De acordo com o presidente Kenji Taniguchi, o então dono da planta e engenheiros pediram a ele que mantivesse o equipamento na fábrica porque “um surto de doença infecciosa ocorre a cada cerca de 10 anos”. Ele em conformidade manteve a planta para produzir máscaras mesmo sem demanda.

A companhia está agora fabricando cerca de mil máscaras por dia em uma base de testes com a ajuda daqueles que trabalhavam na fábrica. Ela planeja assegurar capacidade diária de fabricação de cerca de 20.000 a 30.000 máscaras até a primeira metade da terceira semana de março e expandir o número para 75.000 a 100.000 por dia até o fim do mês. A Taishi diz que dará prioridade à distribuição dentro da província de Tottori.

“Eu pensei, de jeito nenhum (quando me pediram para manter as funções da planta), mas estamos nos preparando desde o fim da metade de janeiro após vermos que as infecções estavam se espalhando na China. Estamos trabalhando para disponibilizar máscaras para residentes na província assim que possível”, comentou Taniguchi.

Enquanto essas máscaras sejam caras por um lado – cerca de 300 ienes a unidade – elas são feitas com 4 camadas e a companhia afirma que sua qualidade é maior em relação a produtos comumente encontrados em farmácias.

Em 10 de março, o governador de Tottori, Shinji Hirai, visitou a planta. Ele elogiou a ação da empresa, dizendo que o governo provincial queria dar suporte à firma usando sistemas de subsídios nacionais e provinciais.

Fonte: Mainichi

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‘Inconcebível cancelar’ os jogos olímpicos, declarou governadora

Publicado em 13 de março de 2020, em Sociedade

Eventos na capital do país estão cancelados, as empresas amargam crise e governadora toma medidas. Disse que é inconcebível cancelar Tokyo 2020.

Governadora em coletiva de imprensa (JNN)

Na quinta-feira (12) a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, enfatizou que não se pode dizer que a declaração da pandemia “não tenha efeito sobre a Tokyo 2020″, mas “é inconcebível ser cancelada”, enfatizou.

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Declarou para a imprensa “em coordenação com o COI-Comitê Olímpico Internacional continuaremos avançando nos esforços”. 

A Tokyo 2020 tem início marcado para 24 de julho, mas diante da declaração de pandemia, pode ser que a reunião do COI marcada para 15 de junho seja antecipada. 

Outros desafios e medidas de suporte

Na região metropolitana eventos foram cancelados e parques como zoológicos estão com as portas fechadas para o público, temporariamente até o final do mês, diante da pandemia do novo coronavírus. 

A governadora acrescentou mais 11,1 bilhões de ienes no orçamento para serem usados nos hospitais públicos e aumentar as UTIs, além de comprar 3,5 milhões de máscaras.

Além disso usará uma parte para subsidiar os locais de atendimento às crianças com férias forçadas, cujos pais trabalham, alocando mais verba, além daquela destinada pelo país. 

Também reforçará os subsídios para os trabalhadores que foram suspensos nas empresas, incluindo os não regulares. Outra medida é de fornecer linha de crédito para as micro e pequenas empresas, sem juros, no valor de 1 milhão de ienes. 

PMEs em apuros como em 2008

Pequenas indústrias que dependem de peças da China, comerciantes e donos de restaurante e bares amargam uma crise parecida com a do Lehman Shock, declararam para a reportagem da NNN. 

Embora o governo tenha incluído a linha de crédito sem juros, o dono de uma pequena indústria disse “esse empréstimo ajuda, mas é uma dívida. Preferia que tivesse sido subsídio, ajudaria muito. Tomara que essa epidemia passe logo”.

Fontes: ANN, JNN, NNN e FNN

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