Mais um voo, o terceiro, com cidadãos japoneses evacuados da cidade chinesa de Wuhan, epicentro do coronavírus, chegou a Tóquio na manhã desta sexta-feira, 31 de janeiro (NHK)
Um voo fretado transportando cidadãos japoneses evacuados do epicentro do surto do novo coronavírus chegou a Tóquio nesta sexta-feira (31).
O terceiro voo fretado do Japão decolou do Aeroporto de Haneda com destino a Wuhan na noite de terça-feira (30). Ele pousou em Tóquio por volta das 10h20 com 149 pessoas a bordo.
Oficiais do Ministério da Saúde dizem que equipes médicas examinariam os passageiros antes do desembarque. Eles então serão mandados a instituições médicas para serem submetidos a testes do vírus.
Um segundo voo fretado que retornou ao Japão na quinta-feira repatriou 210 pessoas. Dentre elas, 26 que apresentaram sintomas como febre foram hospitalizadas.
Oficiais do governo dizem que cerca de 300 pessoas que ainda estão em Wuhan indicaram o desejo de retornar ao Japão. Eles estão tomando providências junto ao governo chinês para enviar um quarto voo na próxima semana.
O Japão confirmou 14 casos de infecção pelo novo coronavírus no país. O governo está planejando adiantar para este sábado (1º) o início das regras de hospitalização compulsória de pessoas infectadas que seria a partir do dia 7.
Governo planeja arcar com os custos de viagem dos cidadãos evacuados
O Primeiro-Ministro Shinzo Abe anunciou nesta sexta-feira (31) que o governo tem a intenção de cobrir os custos aéreos de cidadãos japoneses que inicialmente deveriam pagar para serem evacuados da cidade chinesa de Wuhan na província de Hubei, devido à propagação do novo coronavírus.
Falando no Comitê do Orçamento na Casa dos Representantes, Abe disse: “Estamos considerando a ideia do governo arcar com os custos”.
Até agora o governo vinha planejando cobrar dos cidadãos japoneses evacuados um valor de 80 mil ienes, o qual o Secretário-Chefe do Gabinete Yoshihide Suga se referiu como “valor de classe econômica”.
Mas pedidos surgiram de membors dos partidos dominante e da oposição pedindo ao governo que repensasse os custos.
Fonte: NHK World, Mainichi
