Chineses compram máscaras em grandes quantidades no Japão em meio à crise do coronavírus

Publicado em 29 de janeiro de 2020, em Sociedade

De acordo com o gerente de uma farmácia em Tóquio, os chineses que moram no Japão têm comprado de 10 a 20 caixas de máscaras de uma vez só.

(Imagem ilustrativa/PM)

As vendas de máscaras e outros produtos de higiene vêm aumentando no Japão em meio à propagação da pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus, com pessoas da China em particular, onde o surto começou, comprando grandes quantidades da peça.

“Os chineses que moram no Japão têm comprado de 10 a 20 caixas de máscaras de uma vez só”, disse o gerente de uma farmácia no distrito de Chiyoda em Tóquio. Como as máscaras estão se esgotando assim que chegam às prateleiras, a farmácia começou na terça-feira (28) a limitar a compra de uma caixa por cliente.

Em uma outra farmácia, uma chinesa na faixa dos 30 anos que mora na província de Saitama disse que já mandou mais de 100 caixas de máscaras para sua família em Xangai e comprará mais porque elas não estão disponíveis na cidade.

Em farmácias operadas pela Welcia Holdings as vendas de máscaras na última semana dobraram em relação à anterior.

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Uniqlo, Yoshinoya e Muji fecham lojas na China em meio ao surto de coronavírus

Publicado em 29 de janeiro de 2020, em Ásia

Redes japoneses incluindo a Uniqlo, Yohsinoya, Muji e Sukiya suspendem operações em lojas na China em meio ao surto de coronavírus e sem previsão de reabertura.

Uniqlo, Muji e Yoshinoya são algumas das redes japonesas que fecham temporariamente por causa do surto de coronavírus (ilustrativa/PM)

A Fast Retailing do Japão fechou temporariamente mais de 10% de suas lojas Uniqlo na China, soube o jornal Nikkei na terça-feira (28), enquanto varejistas lidam com a rápida propagação do surto do novo coronavírus.

Cerca de 100 locais foram afetados, principalmente na província de Hubei, cuja capital Wuhan está sendo considerada o grau zero para o vírus. Desde dezembro passado, o número de lojas da Fast Retailing na China era de 750.

“Não temos estimativas para quando elas serão reabertas”, disse um representante de relações públicas sobre as lojas fechadas.

A empresa já havia suspendido os negócios em todas as 17 de suas localizações dentro dos limites da cidade de Wuhan desde 23 de janeiro após um isolamento dos transportes no local naquele dia ter impedido que funcionários fossem trabalhar.

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A Ryohin Keikaku, operadora da loja de artigos domésticos Muji, havia fechado todos os seus 10 estabelecimentos em Wuhan até a terça-feira (28) sem data de reabertura estabelecida. As lojas ficam em um shopping center que fechou por causa da proibição de viagens, impedindo que funcionários fossem ao trabalho. A empresa disse que não tem funcionários japoneses em Wuhan.

Se o restante das cerca de 260 lojas da Muji na China continuarão abertas depende das medidas do governo e dos shopping centers onde elas ficam, disse a companhia.

Restaurantes também estão sentindo a dificuldade das restrições de viagens de Wuhan. A Yoshinoya Holdings fechou 30 lojas na cidade, incluindo postos avançados de sua rede Hanamaru.

A Zensho Holdings fechou quatro restaurantes Sukiya em Wuhan no dia 23 de janeiro. Não há nenhuma previsão de reabertura desses locais, disse a empresa.

De acordo com o Teikoku Data Bank são 229 empresas japonesas em Wuhan, sendo em sua maioria de Tóquio, Kanagawa, Aichi, mas há também de Nagano, Shizuoka, Hiroshima e outras.