Japão foi o país mais atingido por clima extremo no ano passado

Uma conferência de mudança climática atualmente em curso na Espanha classificou países de acordo com suas vulnerabilidades a eventos de clima extremo.

Consequências das chuvas torrenciais em 2018 no Japão. Na imagem, cidade em Okayama (NHK World)

Um think tank ambiental da Alemanha revelou que o Japão foi o país mais atingido por clima extremo em 2018.

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O Japão sofreu chuvas torrenciais recordes e clima quente prolongado provocado por ondas de calor no ano passado.

Cientistas no Germanwatch divulgaram a informação aos repórteres na quarta-feira (4) na conferência de mudança climática das Nações Unidas, a COP25, atualmente em curso na capital Madri, na Espanha.

O relatório do think tank classifica países de acordo com suas vulnerabilidades a eventos de clima extremo. O Japão ficou em primeiro em termos de fatalidades e prejuízo econômico.

O ranking é resultado de chuvas torrenciais fatais que atingiram o oeste do Japão em julho, assim como o tufão Jebi, que tocou o solo no oeste do arquipélago em setembro enquanto mantinha força extrema.

A força dos ventos do tufão Jebi em setembro de 2018 em vídeo filmado por residente de Osaka (NHK World)

Além disso, grande parte do Japão foi atingida por calor extremo em julho e agosto, com os termômetros chegando a um recorde de 41,1 graus Celsius na cidade de Kumagaya (Saitama) em julho.

O think tank cita que várias ocorrências de clima extremo em um único ano não teriam ocorrido se não fosse pelo aquecimento global.

Agentes do think tank dizem que nos últimos 20 anos cerca de 500 mil pessoas morreram no mundo e prejuízos de 3,54 trilhões de dólares foram incorridos como resultado direto de eventos de clima extremo.

Fonte: NHK World

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Salários iniciais dos jovens recém-formados no Japão

Publicado em 5 de dezembro de 2019, em Economia

O governo divulgou o resultado da pesquisa salarial dos jovens recém-formados, desde o colegial à pós-graduação, começando a carreira.

Cédulas da moeda japonesa (Flickr)

No Brasil cada profissão tem um piso salarial estabelecido, embora um iniciante possa ingressar no primeiro emprego formal ganhando menos.  

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Já no Japão os salários médios dos jovens recém-formados que ingressam nas empresas não têm piso por categoria, desde que respeitada a lei do salário mínimo vigente em cada província. 

Segundo divulgação do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, desde 1996, quando se iniciou a pesquisa salarial para iniciantes, foi a primeira vez que a média de um recém-formado em faculdade ultrapassou os 210 mil ienes mensais. 

Diferença entre o formado no colegial com o da faculdade

Em 2019 a média do graduado na faculdade foi de 212 mil ienes, com aumento pelo quarto ano consecutivo. Em relação ao ano passado houve um aumento de 3,5 mil ienes. Ainda há uma diferença entre os salários iniciais dos homens e das mulheres. Eles ficaram com média de 212.800 enquanto elas, 206.900 ienes. 

A pesquisa foi conduzida em mais de 15 mil empresas que têm mais de 10 funcionários, em todo país. Atribui-se o aumento aos salários de iniciantes nas respectivas carreiras a falta de mão de obra especialmente nos segmentos do comércio, médico e de bem-estar. 

Em relação aos pós-graduados o inicial ficou na média de 238.900 ienes. Para os formados em faculdades de curta duração e cursos técnicos a média é mais baixa, de 183.900 ienes. A redução é um pouco mais acentuada quando o jovem é formado no colegial, de 167.400 ienes.  

A diferença entre os salários dos formados em colegial com o da faculdade é de 45,4 mil ienes mensais. Anualmente chega a 544.800 ienes.

Fontes: NHK e Yomiuri

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