Imperatriz emérita do Japão deixa hospital após cirurgia de câncer

A imperatriz emérita do Japão deixou o Hospital da Universidade de Tóquio nesta terça (10) após cirurgia de câncer de mama bem-sucedida que foi realizada no domingo.

A imperatriz emérita Michiko deixou o hospital nesta terça-feira, 10 de setembro, após se submeter a cirurgia de câncer de mama (NHK)

A imperatriz emérita Michiko recebeu alta do Hospital da Universidade de Tóquio nesta terça-feira (10), dois dias após passar por uma cirurgia de câncer de mama bem-sucedida, disse a Agência da Casa Imperial.

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Os médicos consideraram que Michiko estava se recuperando sem problemas da cirurgia realizada no domingo (8), após observar que seu apetite estava retornando gradualmente e ela pôde deixar seu quarto e caminhar.

O imperador emérito Akihito manifestou sua gratidão ao chefe do hospital e médicos que conduziram a operação, dizendo a eles “obrigado” antes de retornar ao Palácio Imperial de carro.

Michiko foi internada no sábado (7) a fim de se submeter a uma mastectomia parcial para remover células cancerígenas enquanto preserva seu seio esquerdo.

A operação foi realizada pela equipe do Centro do Câncer de Shizuoka, que enviou médicos para realizar verificações de câncer de mama na imperatriz emérita, e do Hospital da Universidade de Tóquio.

Um caroço foi encontrado em julho na glândula mamária do seio esquerdo de Michiko durante um exame de ecografia, e o diagnóstico de câncer foi confirmado após uma biópsia com agulha ter sido conduzida no início de agosto.

No estágio 1, o primeiro de quatro do invasivo de câncer de mama, detectou-se que nenhuma célula tumoral havia se espalhado.

Uma decisão sobre se administrar ou não terapia hormonal e outros tratamentos será feita com base em resultados de um diagnóstico patológico final do tecido removido, que levará de uma a duas semanas para ser concluído.

No dia da cirurgia, o imperador emérito Akihito e a filha do casal, Sayako Kuroda, visitaram o hospital para ver Michiko antes da operação. Os dois também foram ao local na segunda-feira (9).

Michiko perdeu peso por causa de estresse e uma agenda apertada em meio à sucessão imperial no início deste ano, de acordo com a agência. Ela passou por cirurgia de catarata nos dois olhos em junho e antes havia sido diagnosticada com anormalidades na válvula do coração, com a condição continuando a ser monitorada.

Akihito se tornou o primeiro monarca japonês a abdicar em cerca de dois séculos, encerrando a era Heisei que durou 30 anos. Seu filho mais velho, Naruhito, ascendeu ao Trono do Crisântemo em 1º de maio.

Fonte: Kyodo

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Uma pessoa comete suicídio a cada 40 segundos, diz a OMS

Publicado em 10 de setembro de 2019, em Notícias do Mundo

A OMS disse que cerca de 800.000 pessoas morrem por suicídio todos os anos, mais do que aquelas que perdem a vida por causa da malária, câncer de mama, ou guerra e homicídio.

(ilustrativa/banco de imagens)

O número de pessoas em todo o mundo que morre em decorrência de suicídio está caindo, mas uma pessoa ainda tira a própria vida a cada 40 segundos, de acordo com novos números da Organização Mundial da Saúde – OMS, a qual diz que os países precisam fazer mais para deter essas mortes.

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Entre 2010 e 2016, a taxa global de suicídios diminui em 9,8%, disse o conselho da saúde das Nações Unidas em um segundo relatório sobre a questão. A única região a ver um aumento foi as Américas.

“Toda morte é uma tragédia para a família e amigos. Mesmo assim, os suicídios são evitáveis. Pedimos a todos os países que incorporem estratégias provadas de prevenção de suicídios em programas de saúde e educacionais de uma maneira sustentável”, disse o diretor-geral da OMS, o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus.

A OMS disse que cerca de 800.000 pessoas morrem por suicídio todos os anos, mais do que aquelas que perdem a vida por causa da malária, câncer de mama, ou guerra e homicídio, chamando-o de “grave questão de saúde pública global”. Ele disse que somente 38 países tinham estratégias de prevenção de suicídios.

As taxas de suicídios foram maiores do que a média global e padronizadas por idade – 10.5 a cada 100.000 pessoas – na África, Europa e Sudeste Asiático.

No mundo, mais homens tiraram suas próprias vidas do que as mulheres, segundo a OMS, com 7.5 mortes por suicídio a cada 100.000 mulheres e 13.7 suicídios a cada 100.000 homens. Os únicos países onde a taxa estimada de suicídios foi maior entre as mulheres do que os homens foram Bangladesh, China, Lesoto, Marrocos e Myanmar.

“Enquanto 79% dos suicídios no mundo ocorreram em países de baixa e média renda, os de alta renda tiveram a taxa mais alta, a 11.5 a cada 100.000 pessoas”, de acordo com a OMS.

“Cerca de três vezes mais homens do que mulheres morrem por suicídio em países de alta renda, em contraste com aqueles de baixa e média renda, onde a taxa é mais igual”, disse a OMS em uma declaração.

“O suicídio foi a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, após óbitos por acidentes rodoviários. Dentre adolescentes de 15 a 19 anos, o suicídio foi a segunda maior causa de mortes entre meninas e a terceira maior causa de morte entre meninos, após óbitos por acidentes rodoviários e violência interpessoal”.

Segundo a OMS, uma maneira de reduzir a taxa de suicídio global seria limitar o acesso a pesticidas, os quais – juntamente com enforcamento e armas de fogo – são os métodos mais comuns de suicídio.

Por exemplo, no Sri Lanka, uma série de proibições sobre pesticidas altamente perigosos levaram a uma diminuição de 70% nos suicídios, salvando cerca de 93.000 vidas de 1995 a 2015. Similarmente, na Coreia do Sul, uma proibição sobre herbicida paraquat foi seguida por uma queda de 50% em mortes por suicídio através de envenenamento por pesticida de 2011 a 2013.

Outras medidas que a OMS disse terem ajudado a reduzir os suicídios incluem educar a mídia sobre como relatar sobre o ato de forma responsável, identificando pessoas sob risco e ajudando os jovens a construírem habilidades que os ajudam a lidar com o estresse da vida.

O Dia Mundial da Prevenção de Suicídios é 10 de setembro.

Fonte: CNN

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