Acidentes continuam após recall de bicicletas da Bridgestone e Yamaha

Um total de três acidentes que podem ter sido causados pelo defeito no guidão das biciletas em questão foram relatados nos anos fiscais de 2017 e 2018.

Pedestres aguardando o sinal abrir em rua do Japão, dois de bicicleta (ilustrativa/banco de imagens)

Vários acidentes graves que resultaram em lesões foram causados por bicicletas recolhidas pela Bridgestone Cycle e pela Yamaha Motor. Os guidões travam quando as bicicletas estão sendo usadas e por causa desse defeito mais de 3 milhões estão sujeitas a recall.

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Entretanto, o progresso tem estado lento devido a esforços insuficientes das fabricantes em publicar o recall.

Em junho, a Bridgestone que tem sede em Saitama e a Yamaha Motor em Shizuoka, apresentaram um aviso de recall para certos modelos de bicicletas junto ao Ministério da Economia, Comércio e Indústria.

A lista de 49 modelos inclui o Albet, o qual a Bridgestone fabricou e vendeu de setembro de 2003 a maio de 2015, e 16 modelos de bicicletas auxiliadas por bateria que incluem a série PAS, que a Bridgestone fabricou e a Yamaha comercializou.

O número de bicicletas sujeitas ao recall soma cerca de 3.16 milhões para a Bridgestone e aproximadamente 270.000 para a Yamaha Motor.

As bicicletas são equipadas com um dispositivo que trava automaticamente os guidões quando um usuário trava a roda traseira. Ao travar os dois lugares ao mesmo tempo, a prevenção contra roubos é melhorada. Entretanto, se a capa sobre o dispositivo na base dos guidões for danificada, isso faz com que ele tenha problema no funcionamento, resultando em alguns casos em que os guidões travam enquanto a bicicleta está em movimento.

Ambas as empresas disseram que o dispositivo não terá problemas no funcionamento a não ser que a capa seja danificada. Contudo, ela pode se danificada por um forte impacto, tal como se a bicicleta cair.

Capa preta em boas condições (à esq.) e danificada (à dir.) – Bridgestone

As bicicletas sujeitas ao recall têm um tipo de adesivo de cor preta sobre a capa, enquanto aquelas que não estão sujeitas exibem um branco. Ambas as empresas vão inspecionar bicicletas com adesivos pretos gratuitamente e substituir a trava do guidão e chave para a trava da roda traseira.

Quedas e fraturas ósseas

Se um produto de uma empresa causa um incidente grave, a empresa deve, sob a Lei de Segurança de Produto do Consumidor, reportá-lo à Agência de Assuntos do Consumidor.

De acordo com a agência, em relação às bicicletas em questão, um total de três acidentes que podem ter sido causados pelo defeito foram relatados nos anos fiscais de 2017 e 2018.

Desde o início do ano fiscal de 2019, quando as empresas apresentaram o aviso de recall junto ao ministério, 13 acidentes do tipo haviam sido registrados desde 27 de agosto.

Desses acidentes, três foram casos em que usuários sofreram ferimentos graves que levaram mais de um mês para sarar completamente, incluindo danos nos ligamentos ou fraturas ósseas. Em Tóquio no dia 30 de junho, o guidão de uma bicicleta elétrica sujeita ao recall travou durante o uso, e o ciclista caiu e sofreu um ferimento grave em seu pulso direito.

Ambas as empresas disseram que vários outros acidentes também foram relatados desde o recall.

Modelo Albeit produzido pela Bridgestone Cycle (via Yomiuri)

Bicicletas usadas vendidas online

Esforços insuficientes para divulgar o recall estão por trás da série de acidentes.

“Eu não sabia que essa bicicleta estava sob risco”, disse no fim de agosto um homem de Myanmar de 42 anos que trabalha em um restaurante no distrito de Toshima (Tóquio) após saber que a bicicleta usada por ele estava sujeita ao recall.

O homem comprou a bicicleta em uma loja de usados há vários anos. Ele usa o veículo de duas rodas para se locomover todos os dias, para outras tarefas diárias e levar os filhos à escola. “Vou entrar em contato com a fabricante em breve”, disse ele.

As duas empresas estão tentando chamar à atenção das pessoas através de sites, cartazes e de outras maneiras. Desde 21 de agosto, elas haviam recebido um total de 36.873 consultas sobre os produtos recolhidos, mas um total de apenas 3.162 unidades haviam sido reparadas.

Enquanto muitas dessas bicicletas pareçam ter sido descartadas, várias estão à venda online através de apps de flea market e outros sites, com o preço de uma chegando a ¥25.450.

Masao Mukaidono, professor emérito na Universidade Meiji que é especialista em ciência da segurança e também é conhecedor de incidentes relacionados ao consumidor, disse: “Dado o risco do acidente, as fabricantes deveriam considerar o uso de dados de lojas para entrar em contato diretamente com as pessoas que compraram esses produtos”.

Para consultas sobre as bicicletas que estão sujeitas ao recall:

Bridgestone (0120) 502- 092 e Yamaha Motor (0120) 801-309 – (em japonês)

Fonte: Yomiuri

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Museu do tsunami de 11 de março é inaugurado no nordeste do Japão

Publicado em 26 de setembro de 2019, em Sociedade

O Iwate Tsunami Memorial Museum relata o impacto de tsunamis e desastres passados não somente em Iwate, mas em toda a região Sanriku.

O museu foi aberto em 22 de setembro em Rikuzentaka, província de Iwate (YouTube/Kyodo)

Um museu provincial dedicado a contar a história do devastador Terremoto do Leste do Japão e o desastre do tsunami abriu recentemente na cidade de Rikuzentakata (Iwate).

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O Iwate Tsunami Memorial Museum, que abriu suas portas formalmente em 22 de setembro, relata o impacto de tsunamis e desastres passados não somente em Iwate, mas em toda a região Sanriku que inclui as províncias mais atingidas pelos desastres, Miyagi e Fukushima.

O museu é o primeiro do tipo a ser aberto por uma das três províncias.

Dentre os itens em exibição estão fragmentos de uma ponte e um veículo de combate a incêndios que foram destruídos por tsunamis após o terremoto de magnitude 9 em 11 de março de 2011.

Cerca de 150 itens que incluem painéis mostrando registros de operações de evacuação e de resgate são exibidos no museu em Rikuzentakata, que vivenciou danos severos e perdas de vidas nos tsunamis.

O trabalho na instalação foi acelerado para garantir que ela abrisse antes de uma partida da Copa do Mundo de Rugby em 25 de setembro na cidade vizinha de Kamaishi. A entrada no museu – cuja construção custou aos governos provinciais e nacionais um combinado de 800 milhões de ienes – é gratuita, na esperança de que pessoas visitando a região atingida pelo tsunami não hesitem em conhecê-lo.

Keiko Murakami, residente da cidade de Ichinoseki e que perdeu parentes em Rikuzentakata, tinha lágrimas em seus olhos enquanto assistia no museu a um vídeo dos tsunamis.

“O sentimento de perda continua no meu coração, mas eu vim aqui para aprender dignamente sobre o que aconteceu no dia que o tsunami ocorreu. Quero dizer à próxima geração que não devemos pensar que nenhum tsunami virá”, disse ela.

Caso queira visitar esse museu toque aqui para verificar mais informações sobre horário, localização e outros detalhes (em japonês).

Fonte: Mainichi

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