Quatro iranianos libertados de centro de detenção após greve de fome

Todos os 4 estavam detidos há mais de 2 anos porque seus vistos expiraram.

Os iranianos estavam detidos em um centro da imigração em Ibaraki (ilustrativa/banco de imagens)

Quatro iranianos ganharam liberdade temporária de um centro de detenção na cidade de Ushiku (Ibaraki) na terça-feira (9) após fazerem greve de fome por causa de seus longos encarceramentos em decorrência de violações em relação ao visto.

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Um homem na faixa dos 30 anos que foi detido há cerca de 2 anos e 8 meses começou sua greve de fome em 10 de maio. Ele não comeu por 50 dias e perdeu 25Kg.

“Não tive escolha a não ser ferir meu corpo porque somente os detidos doentes podem ser liberados”, disse ele sobre sua ação de protesto.

Dos quatro homens soltos do Centro de Imigração Higashi-Nihon, somente Majid Seyed Nejat, de 51 anos, foi identificado. Os outros eram homens na faixa entre 30 e 40 anos. Todos eles estavam detidos há mais de 2 anos porque seus vistos expiraram.

Nejat ficou detido tanto no Centro de Imigração Higashi-Nihon como em uma instalação de detenção no distrito de Minato em Tóquio administrado pelo Departamento de Imigração Regional de Tóquio. No total, ele ficou detido por 2 anos e 5 meses.

“Minha opção era sair como um cadáver ou caminhando”, disse ele.

Nejat disse que sua condição de saúde havia ficado muito ruim e que agora ele tem pouco apetite. Ele também não consegue usar as escadas, visto que sua perna esquerda fica dormente.

Grupos de advogados em todo o país manifestaram preocupação com o aumento nítido de detenções prolongadas por causa de violações em relação a visto desde 2006. Mesmo as Nações Unidas criticam a prática.

Em 24 de junho, um nigeriano morreu no Centro de Imigração Omura na província de Nagasaki.

Houve relatos de que o nigeriano fez greve de fome em protesto por causa de sua longa detenção.

Desde 2007 durante processos judiciais, houve 15 mortes em centros de detenção.

“De um modo geral, a liberdade temporária é garantida quando a saúde de detidos se agrava”, disse um representante do Centro de Imigração Higashi-Nihon. “Dependendo da situação, eles podem ser detidos novamente”.

O advogado Koichi Kodama, que é bem versado em questões de imigração, disse que o propósito de detenção sob a Lei de Controle e Reconhecimento de Refugiados é em preparação para a deportação.

Entretanto, quando detidos não podem ser deportados, a detenção prolongada derrota o seu propósito, disse ele.

“Há necessidades de reformulação radical da política à luz de todas essas greves de fome”, disse Kodama.

Fonte: Asahi

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População do Japão diminui pelo 10º ano consecutivo

Publicado em 11 de julho de 2019, em Sociedade

O número de japoneses vivendo no país era de 124.7 milhões desde 1º de janeiro deste ano.

População em Tóquio é de 13.1 milhões de pessoas (banco de imagens)

A população de cidadãos japoneses diminuiu pelo 10º ano consecutivo, enquanto a proporção de residentes estrangeiros chegou a 2 por cento pela primeira vez.

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O ministério de assuntos internos disse que o número de japoneses vivendo no país era de 124.7 milhões desde 1º de janeiro deste ano. O número vem caindo desde 2009 quando atingiu o pico.

A população diminuiu em cerca de 433.000 ante o ano anterior – a maior queda desde 1968, quando a pesquisa teve início. A diminuição registrou recorde como a maior por cinco anos consecutivos.

O número de nascimentos no ano passado foi o menor desde 1979, com cerca de 921.000. O número de recém-nascidos ficou abaixo de um milhão pelo 3º ano consecutivo.

A província mais populosa foi Tóquio, com 13.1 milhões de pessoas, seguida por Kanagawa. O menor número de residentes estava em Tottori, com cerca de 561.000.

Somente cinco das 47 províncias do Japão tiveram aumento populacional – Tóquio, Saitama, Kanagawa e Chiba, que formam a área metropolitana de Tóquio – assim como a província de Okinawa no sul.

O número de moradores em Tóquio aumentou em cerca de 70.000. Já o da província de Hokkaido, no norte, foi o que mais caiu, em cerca de 39.000.

Dentre as três megalópoles, somente a área de Tóquio registrou um aumento, enquanto as áreas de Nagoia e Osaka tiveram queda.

Em relação ao número de estrangeiros, aqueles com cartão de residência, o número chegou a 2.66 milhões, excedendo 2 por cento da população total do país pela primeira vez.

Tóquio abriga o maior número de residentes estrangeiros com cerca de 550.000, seguida por Aichi com 250.000 e Osaka com 230.000.

Fonte: NHK

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