Decodificada a genética do povo Jomon do Japão: comia carne e tinha olhos castanhos

O período Jomon do Japão, de mais de 3 mil a 16 mil anos atrás, tinha um povo oriundo de diversos locais, caçadores e que gostavam de carne. Saiba mais.

Reconstituição do rosto de uma mulher japonesa de 3,8 mil anos atrás (ANN)

A equipe de pesquisa do Museu Nacional de Ciência do Japão anunciou na segunda-feira (13) que conseguiu decifrar, pela primeira vez, toda a informação genética do povo Jomon, de 3,8 mil anos atrás.

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Esse importante trabalho de pesquisa elucida a origem do povo japonês, não só com as características físicas como de comportamento.

O material genético foi colhido dos dentes do fóssil do corpo de uma mulher, encontrado em estado perfeito, na Ilha Rebun (Hokkaido), datado de 3,8 mil anos. Os cientistas extraíram as informações nucleares dos molares para decodificar as informações genéticas de 3 bilhões de pares de sequências do DNA.

Equipe de pesquisadores que fez a importante descoberta (ANN)

Soube-se que o povo japonês atual ainda conserva essas características.

Como era o povo Jomon

A pele era mais escura, cabelos finos e crespos, olhos castanhos, corpo resistente ao álcool e cera úmida nos ouvidos.

Foi possível constatar que o corpo metabolizava alimentos gordurosos como a carne, pois viviam da caça e pesca.

Os ancestrais do povo Jomon são os que viveram na era paleolítica, entre 18 a 38 mil anos atrás. Esse povo se separou desse grupo do continente e se espalhou pela Ásia, entrando inclusive no arquipélago japonês.

Soube-se que 10% dos japoneses da atualidade possuem as mesmas informações genéticas encontradas. O grupo étnico Ainu, de Hokkaido, possuiu 70% e o povo de Okinawa tem 30%.

Também descobriu-se que povos étnicos do Taiwan e Coreia do Sul, além do grupo chamado Ulchi da Rússia têm DNA muito parecidos.

Fontes: NHK e ANN

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Drama das crianças separadas dos pais detidos nos presídios da Imigração

Publicado em 14 de maio de 2019, em Sociedade

O governo Trump foi criticado por separar as famílias quando da prisão dos estrangeiros ilegais, mas ocorre também no Japão e com aumento desses casos.

Centro de Imigração Higashi Nihon, em Ushiku, Ibaraki, onde há centenas de estrangeiros detidos (Blogos, 2017)

Os estrangeiros em situação irregular com seus vistos de permanência são detidos e ficam nos presídios do Departamento de Imigração, onde não são aceitas crianças. Por isso, vem aumentando o número de pequenos separados dos pais, encaminhados para o Jidosodansho ou Centro de Aconselhamento Infantil.

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Através dos dados do Ministério da Justiça a imprensa japonesa soube que em 2017 havia 28 crianças estrangeiras separadas de seus familiares. Se Trump foi criticado por fazer isso, o mesmo vem ocorrendo no Japão. De 2016 ao ano seguinte houve um aumento de 700% de crianças separadas da família.

Um advogado especializado em direitos humanos critica “Não há histórico de pais que deixam seus filhos no Japão e escapam, por isso a detenção é desnecessária e sem sentido”.

Há uma grande preocupação com o estado emocional das crianças colocadas no Jidosodansho. Em 2017 uma família de turcos recém-chegada foi encaminhada separadamente. Os pais, cada um em um presídio diferente, e duas crianças em idade pré-escolar foram para a instituição de abrigo.

Outro advogado especializado em direitos humanos aponta sobre a proibição da intervenção do país na separação da família.

O Japão é membro da Convenção das Nações Unidas relativa ao Estatuto dos Refugiados “mas não tem feito quase nada, é melhor que não seja”, declarou uma curda cujo marido está detido há 1 ano e 2 meses. “A família está separada e as crianças sofrem”, afirmou. Ela e seus filhos estão sob cuidados de voluntários que apoiam essas vítimas.

Fontes: ANN e Tokyo Shimbun

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