Crescente número de empresas está evitando a contratação de fumantes

As medidas ocorrem em meio a uma ênfase maior em promover a saúde dos funcionários.

Empresas estão tomando ações mais rigorosas contra o fumo (ilustrativa/banco de imagens)

Empresas nacionais estão tomando ações rigorosas contra o uso do tabaco, indo tão longe como evitar a contratação de pessoas que fumam em alguns casos.

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As medidas ocorrem em meio a uma ênfase maior em promover a saúde dos funcionários, limitando a exposição ao fumo passivo e aumentando a produtividade ao eliminar “os intervalos para fumar”.

Alguns, no entanto, estão questionando se as mais recentes iniciativas vão além dos esforços antifumo existentes, como a designação de áreas para fumar.

“Combater o fumo é uma maneira através da qual empresas podem se refazer”, disse Tasuhiro Oba, presidente da Japan Nipponkoa Himawari Life Insurance após a cerimônia de inauguração de um consórcio corporativo para reduzir o fumo realizada em Tóquio no mês de abril.

Mais de 20 empresas e grupos se reuniram para a iniciativa.

A Sompo aumentou a promoção de um serviço de seguro que ajuda os segurados a manterem a boa saúde, enquanto se recusa a contratar recém-graduados que fumam para sua admissão de primavera em 2020. Funcionários corporativos da empresa e outros em cargos altos também devem assinar um documento estabelecendo que “não irão fumar durante as horas de trabalho” antes de assumirem seus postos.

O Hoshino Resorts igualmente exige que seus novatos assinem um compromisso para não fumar após se juntarem à empresa.

A Rohto Pharmaceutical visa eliminar todo o fumo no trabalho dentre funcionários até 2020. Funcionários que pararem de fumar receberão vales que podem ser usados em refeitórios e em outros lugares na empresa.

O ambiente acadêmico também realizou medidas para limitar o uso do tabaco. A Universidade de Nagasaki não vai contratar corpo docente que fuma para evitar que estudantes e outros membros fiquem expostos ao fumo passivo. A universidade confirma durante entrevistas se os candidatos fumam. Se sim, eles só irão ser contratados se prometerem que vão parar de fumar.

A Universidade de Oita decidiu dar preferência aos não fumantes quando aponta membros do corpo docente.

O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar também ponderou sobre tais práticas de contratação. Enquanto empresas são proibidas de discriminar candidatos com base no gênero ou deficiências, o ministério determinou que tais proteções não se aplicam aos fumantes.

A Pfizer realizou uma abordagem cautelosa antes de modificar suas políticas de contratação, primeiro se consultando com advogados.

Após concluir que uma política de não contratar fumantes era relevante para suas atividades de negócios, a Pfizer parou no mês passado de contratar trabalhadores de meia-carreira que fumam. Ela também deixou de promover trabalhadores por contrato a funcionários regulares se eles fumam e não vai contratar novos graduados fumantes para sua admissão de primavera em 2020.

De acordo com o advogado YujiroYoshimura, especializado em questões de trabalho, empresas têm o direito de “liberdade de emprego” e continuarão a agir contra fumantes, principalmente com a opinião pública do lado deles.

No entanto, ele advertiu que “empresas podem estar caindo ao mar se suas regras forem aplicadas ao tempo pessoal dos funcionários, além das horas de trabalho”.

Fonte: Yomiuri

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Cerca de 80% das pessoas no Japão apoiam ter uma mulher no Trono do Crisântemo

Publicado em 15 de maio de 2019, em Sociedade

Com somente três herdeiros do sexo masculino na linha ao trono, garantir uma sucessão imperial uniforme é uma questão importante.

A família imperial (Wikimedia)

Mais de três quartos dos japoneses apoiam a permissão para mulheres ascenderem ao Trono do Crisântemo, mostra uma pesquisa de opinião da Nikkei, indicando uma lacuna entre a opinião pública e a resistência do atual governo até agora.

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Em relação à aprovação do gabinete do primeiro-ministro Shinzo Abe, ela saltou 7 pontos percentuais em relação à última pesquisa, no fim de março, para 55% na enquete feita entre 10 e 12 de maio.

Também notável foi um aumento na classificação pública do secretário-chefe do gabinete Yoshihide Suga, que recebeu o quarto maior apoio dentre os possíveis candidatos para se tornar o próximo premier do Japão.

O apoio para o gabinete de Abe se recuperou para onde estava logo após a corrida de liderança do dominante Partido Liberal Democrático – LDP em setembro passado. A desaprovação caiu 7 pontos, para 35%.

Questionados sobre quem deveria ser o próximo primeiro-ministro, 23% dos entrevistados nomearam Abe e outros 23% escolheram Shinjiro Koizumi, filho do ex-premier Junichiro Koizumi.

Eles foram seguidos pelo ex-secretário-geral do LDP, Shigeru Ishiba, que ganhou apoio de 11%. Suga, o braço direito de Abe, subiu para o quarto lugar com 7%, alta dos 2% em outubro de 2018.

Com somente três herdeiros do sexo masculino na linha do trono, garantir uma sucessão imperial uniforme é uma questão iminente para a monarquia sobrevivente mais antiga do mundo. Os 76% dos entrevistados a favor de ter uma imperatriz reinante ultrapassou muito os 14% que são contra.

Em uma pesquisa realizada no mês de junho de 2017, 77% apoiaram a ideia e 12% foram contra.

A lei aprovada naquele mês permitindo o então imperador Akihito a abdicar incluiu um adendo observando que o país precisa considerar várias opções para garantir uma sucessão estável. O governo deve retomar a questão após todos os eventos relacionados à ascensão do imperador Naruhito terem sido concluídos no outono.

O imperador Naruhito e sua família têm amplo apoio público, com 78% dos entrevistados dizendo que se sentem ligados à família imperial e 15% dizendo que não.

Mais de 70% dos respondentes de todos os gêneros e faixas etárias sentiram uma conexão, e o sentimento foi principalmente forte dentre aqueles com idades de 40 a 59 anos, a 83%.

Por afiliação política, 84% dos apoiadores do LDP disseram que se sentem conectados à família, comparado a 75% dos que são opostos e 69% de independentes.

Em geral o público está feliz com o nome da nova era, Reiwa, com 72% dos apoiadores do gabinete dizendo que o apreciam. Mesmo dentre aqueles que não apoiam o gabinete, 55% disse que estão satisfeitos com o nome.

A oposição contra o aumento do imposto sobre consumo de 8 para 10 por cento planejado para outubro aparentemente cresceu, com 52% dos entrevistados contra e 41% a favor. Na pesquisa de março 47% dos entrevistados foram contra enquanto 45% eram a favor.

No plano de Abe para revisar a constituição do Japão, 48% dos entrevistados disseram que o estatuto pacifista está bom desse jeito, enquanto que 41% apoiaram uma atualização. Os resultados ficaram amplamente inalterados desde abril de 2018, quando o mesmo tema foi perguntado.

A pesquisa foi conduzida através de discagem aleatória por telefone e recebeu 938 respostas, para uma taxa de resposta de 44,7%.

Fonte: Nikkei

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