Crianças: limite de 1 hora em frente às telas e sem sedentarismo

A Organização Mundial da Saúde-OMS divulgou um estudo sobre o tempo que as crianças de até 5 anos podem passar em frente a uma tela.

Foto: PXHere

A Organização Mundial de Saúde-OMS divulgou, na quarta-feira (24), um estudo que diz que crianças de até 4 anos podem passar, no máximo, 1 hora em frente a telas de forma sedentária, como assistir TV ou vídeos ou usar dispositivos para games.

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Para quem tem até 1 ano, não é recomendado ter contato com telas. Para as de 1 ano não é recomendado tempo sedentário de tela e, para as de 2 anos, um tempo de até 1 hora, preferencialmente menos.

Para aquelas que têm entre 3 e 4 anos, o tempo sedentário de tela também não deve ultrapassar 1 hora, sendo quanto menos, melhor.

O estudo apontou que crianças de até 5 anos devem passar menos tempo sentados em frente a telas ou contidos em carrinhos de bebê e assentos, ter melhor qualidade de sono e mais tempo para atividades físicas para crescerem saudáveis.

Nos casos de sedentarismo, a OMS encoraja, independente da idade, a leitura e a contar história. A entidade também destacou a quantidade de sono adequada para a idade: 14 a 17 horas ( até 3 meses), 12 a 16 horas (4 a 11 meses), 11 a 14 horas (1 a 2 anos) e 10 a 13 horas (3 a 4 anos). 

Outro detalhe importante é a atividade física. Os pequenos de 1 até 5 anos devem praticar pelo menos 3 horas diárias de brincadeiras ou exercícios físicos diariamente. Na faixa entre 3 e 4 anos, é melhor incluir exercícios de intensidade moderada a alta por pelo menos 1 hora.

“O início da infância é um período de rápido desenvolvimento e um tempo quando os padrões de estilo de vida familiar podem ser adaptados para aumentar os ganhos de saúde”, disse o diretor-geral da ONS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Foto: Army

O estudo divulgado pela OMS é um guia sobre atividades físicas, comportamento sedentário e sono  para crianças com até 5 anos desenvolvido por especialistas da organização.

Eles avaliaram os efeitos em crianças do sono inadequado, do tempo passado em frente a telas ou  contidos em carrinhos de bebê e assentos e avaliaram os benefícios do aumento dos níveis de atividade.

“Aumentar a atividade física, reduzir o tempo de sedentarismo e assegurar qualidade de sono em crianças vai melhorar sua saúde física e mental, além de proporcionar bem-estar, ajudar a prevenir a obesidade infantil e doenças associadas mais tarde em suas vidas”, disse a gestora do programa de vigilância e prevenção de doenças não transmissíveis de base populacional da OMS, Fiona Bull.

Fontes: Agência Brasil e Chunichi

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Ponte entre Japão e Brasil na prefeitura de Niiza

Publicado em 25 de abril de 2019, em Sociedade

Como Niiza será uma das cidades a acomodar os atletas verde amarelos um brasileiro foi contratado para cumprir o papel de ponte.

Gustavo Ramos, recém-contratado (Tokyo Shimbun)

A cidade de Niiza (Saitama), vizinha a Nerima-ku (Tóquio), será uma das cidades a abrigar atletas brasileiros das Olimpíadas 2020 na fase de pré-acampamento.

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Para as atividades de intercâmbio internacional a prefeitura local decidiu efetuar uma contratação extraordinária, com tempo determinado de 1 ano, até 14 de abril de 2020, prorrogável. O candidato escolhido foi o brasileiro Gustavo Ramos, 29, fluente em 4 idiomas. Além da língua nativa, fala japonês, inglês e espanhol.

Gustavo já teve experiência como estudante na Universidade de Hitotsubashi, em Tóquio, como na Birmingham, no Reino Unido.

Tem o perfil ideal para efetuar atividades de tradução e intérprete para as equipes brasileiras e promover palestras e aulas nas escolas da cidade para aumentar a compreensão em relação a outras culturas. Mas também tem outra missão que é a de promover a cidade através das redes sociais.

Ele contou que aprendeu japonês para compreender as letras das músicas deste país.

“Como membro do intercâmbio internacional farei o meu melhor para contribuir com a sociedade japonesa e, claro, com as Olimpíadas”, disse.

Fontes: Tokyo Shimbun e Mainichi

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