Casos de tuberculose aumentam entre estrangeiros que vêm de países asiáticos

Número de casos aumentou 40% levando à revisão de processo de vistos para países asiáticos.

Os casos de TB entre os estrangeiros, principalmente de países asiáticos, aumentaram 40% nos cinco anos desde 2012 (ilustrativa/banco de imagens)

O Japão está se apressando para endereçar um aumento nos casos de tuberculose (TB) entre estrangeiros, incitando uma nova política que exige provas de não infecção de solicitantes de visto da China, Filipinas e de outros quatro países asiáticos com altas taxas da doença.

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Os casos de TB entre os estrangeiros aumentaram 40% nos cinco anos desde 2012, com 1.530 pessoas adoecendo em 2017.

A alta corresponde a um aumento no número de residentes estrangeiros, que atingiu um recorde de cerca de 2,63 milhões no fim de junho do ano passado. A porcentagem de pacientes com TB no total da população também está em alta, atingindo 9% em 2017.

Um checkup para estagiários estrangeiros em uma fazenda na província de Kagawa em abril de 2018 revelou uma sombra branca em um raio-X de tórax de uma mulher de cerca de 20 anos de Laos.

Testes posteriores confirmaram o diagnóstico de TB pulmonar. Outras onze pessoas, a maioria colegas estagiários, também foram infectados com a bactéria da TB, com dois deles apresentando sintomas.

A mulher havia apresentado alguns sinais iniciais de TB quando estava em Laos, incluindo tosse, mas veio ao Japão em fevereiro de 2018. O centro de saúde da província de Kagawa iniciou o tratamento para ela e dois outros com TB ativa, enquanto decidem manter marcadores no grupo com TB latente por dois anos.

Uma escola de idiomas no distrito de Itabashi (Tóquio) vivenciou um surto maior. Um estudante de 19 anos, que estava com tosse persistente desde o fim de 2017, foi confirmado com TB em um checkup realizado em janeiro de 2018. Outros estudantes, assim como alguns professores, também foram infectados, trazendo o total para 54.

Para prevenir surtos do tipo, o Japão vai solicitar verificação antecipada para pessoas de seis nações asiáticas que têm altas taxas da infecção.

Aqueles que pretendem ficar por mais de três meses no Japão devem anexar uma observação do médico na solicitação do visto. Tóquio planeja introduzir as exigências no próximo ano fiscal, que inicia em abril.

Pessoas que chegam ao Japão vindas dessas nações contam por cerca de 80% dos estrangeiros que desenvolvem a doença, disse o ministério.

As leis de controle de fronteiras do Japão proíbem a entrada de pessoas com TB. Contudo, identificá-las é difícil porque os pacientes nos estágios iniciais da doença apresentam somente sintomas como os da gripe.

Em aeroportos, oficiais da quarentena usam câmeras termográficas para ver se algum viajante tem febre. “É um desafio detectar todas as pessoas com tuberculose ativa”, disse um oficial da quarentena.

O Japão registrou 16.789 novos casos de TB em 2017, com a taxa de infecção por 100 mil pessoas atingindo 13.3, um número relativamente alto dentre os países desenvolvidos. O país visa reduzir o número para 10 antes de 2020, quando sediará as Olimpíadas de Tóquio.

Fonte: Nikkei

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Ossos de 500 pessoas abandonados em Tóquio

Publicado em 23 de fevereiro de 2019, em Sociedade

Uma empresa de Tóquio que produz modelos anatômicos de esqueletos e do corpo humano é investigada pela polícia pelo abandono de ossos humanos.

Crânios, dentes e outras partes abandonadas no quintal (JNN)

O Departamento de Polícia Metropolitana entrou para investigar no local o abandono de ossos humanos nas antigas instalações da empresa Habara Kokkaku Hyohon Kenkyujo, em Adachi-ku (Tóquio).

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Essa empresa é fabricante de modelos anatômicos de esqueletos e do corpo humano. Em novembro do ano passado foi encontrado um corpo abandonado, de um homem na faixa dos 50 anos.

Ele era residente nessa casa, parente do presidente da empresa, o qual deve ter morrido de doença. Além dele, no quintal da casa foram encontrados ossos equivalentes a mais de 500 pessoas, todos abandonados.

Na entrevista exclusiva para a JNN o presidente declarou “são ossos importados da Índia, usados para produzir os modelos anatômicos”.

Complementou “certamente há negligência, há abandono mas não foram jogados fora”.

A polícia estima que os ossos humanos tenham sido abandonados ao longo de 5 anos no quintal, alguns enterrados.

Eisaku Kanazawa, professor emérito da Universidade Nihon, disse o que pensa sobre o caso. “Não é porque servem de modelo que podem ser vistos como ‘coisas’. Seria desejável realizar um funeral e não abandoná-los”, apontou.

Fonte: JNN

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