Osaka volta a sediar Expo, a de 2025, meio século depois

A maioria dos votos foi para Osaka em eleição realizada em Paris. Povo de Osaka comemora no icônico Dotonbori.

Alegria do público quando soube do resultado, em Dotonbori (Asahi)

A decisão foi em Paris, por volta da 1h de sábado (24), no horário Japão. O juri decidiu por Osaka, derrubando as candidatas Ecaterimburgo, da Rússia, e Baku, capital do Azerbaijão. Dos 245 votos 153 foram a favor da capital que fica em Kansai.

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O tema defendido por Osaka é “o design da vida pulsante na sociedade do futuro”.

“Queremos realizar uma expo fascinante, a qual proporcionará sonhos e esperança para todos”, exclamou Hiroshige Seko, Ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, presente em Paris.

É a segunda vez que Osaka foi escolhida, sendo que a primeira foi em 1970, portanto, 55 anos depois. O Japão sediará a terceira expo, já que foi realizada uma anterior em Aichi, em 2005.

Yume Shima será o palco da Expo 2025 (Asahi)

O local tem área de 390 hectares dos quais 100 serão usados para a Expo 2025 em Yumeshima, ilha artificial. Há expectativa de 28 milhões de visitantes.

Alegria do povo de Osaka

Ninguém se lembrou do frio e à 1h o povo estava pronto para ver o resultado sendo transmitido ao vivo no telão digital em Dotonbori, na região central de Nanba.

Povo de Osaka comemora (ANN)

Foi pura alegria para o público que vibrou mostrando cartazes e gritando de alegria, “Osaka, Osaka”.  

O que é Expo

A primeira da história foi Expo 1851, em Londres. Posicionou-se como uma feira industrial gigante dos países industrializados, marcados pela Revolução Industrial. No século 20 as feiras gigantes tinham expositores para mostrar o que tinham de melhor em evolução tecnológica, como foi a de Aichi.

Antes de Osaka acontecerá a Expo 2020 em Dubai, a primeira no Oriente Médio. O tema é “unindo mentes para criar o futuro”.

Se ainda não conhece a famosa Torre do Sol em Osaka, símbolo da Expo 1970, toque aqui para ler a matéria.

Fontes: ANN e Asahi 

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Medidas estão sendo realizadas para reduzir número de casas abandonadas no Japão

Publicado em 25 de novembro de 2018, em Sociedade

De acordo com um relatório de 2013, há cerca de oito milhões de casas abandonadas em todo o Japão.

Muitas casas abandonadas delas estão começando a aparecer nos subúrbios e perto de grandes cidades também (imagem ilustrativa/banco de imagens PM)

O governo japonês está lançando um programa para reduzir o número de casas abandonadas em todo o país ao oferecê-las para venda por um preço bem barato – ou por quase nada – de acordo com ao site Insider.

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De acordo com um relatório de 2013, há cerca de oito milhões de casas abandonadas em todo o Japão.

Desastres naturais e uma população em envelhecimento tendem a ser as principais razões pelas quais muitas dessas casas foram abandonadas por muitos anos.

Contudo, de acordo com o Insider, uma superstição constante sobre casas antigas ou aquelas onde pessoas morreram de forma violenta ou de morte natural sendo consideradas de má sorte também pode dificultar o trabalho de venda das imobiliárias.

Além de algumas casas de graça listadas, o governo também poderá oferecer subsídios para reformar as propriedades, principalmente em casos onde elas foram abandonadas e deixadas em degradação.

De acordo com o Japan Times, 70% das pessoas em Tóquio moram em apartamentos. Enquanto essas casas abandonadas podem ser primariamente um problema de áreas rurais, muitas delas estão começando a aparecer nos subúrbios e perto de grandes cidades também.

Além disso, o Instituto de Pesquisa Nomura (NRI) prevê que o número de casas abandonadas poderá aumentar para 21.7 milhões até 2033, cerca de um terço de todas as casas no país, de acordo com o Japan Times.

“Se isso continuar, em algum ponto poderá ser necessário considerar limitar novas construções, mas isso teria um impacto substancial sobre a economia”, disse Wataru Sakakibara, consultor sênior no NRI, ao Japan Times.

Para ver as casas você pode tocar aqui e visitar o site (em japonês).

Leve em consideração que negócios relacionados à aquisição de imóveis são geralmente complexos e a melhor opção é buscar aconselhamento profissional.

Fonte: Travel + Leisure

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