Aeroporto de Narita contrata mais estrangeiros

A medida realizada pelo aeroporto ocorre quando o país busca atrair 40 milhões de turistas estrangeiros até 2020, ano das olimpíadas.

O número de passageiros internacionais que usou aeroportos japoneses aumentou (imagem ilustrativa)

A maior porta de entrada internacional do Japão está contratando mais estrangeiros para melhor atender os visitantes do exterior, enquanto eles chegam em grandes números sob a política do governo para promover o turismo.

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A medida realizada pelo Narita International Airport Corp ocorre quando o país busca atrair 40 milhões de turistas estrangeiros até 2020, ano que Tóquio sediará as Olimpíadas e Paralimpíadas, e 60 milhões até 2030, para atingir crescimento econômico em meio a um mercado doméstico que está encolhendo, caracterizado por uma população em envelhecimento e persistente baixa taxa de natalidade.

Habilidades em idioma e bagagem educacional

O Ministério dos Transportes está agora considerando criar uma nova categoria de visto para expandir o emprego estrangeiro em aeroportos de todo o país para conter uma esperada escassez de japoneses.

No final de julho, Roneta Ratumaitavuki, fijiana de 24 anos, começou a trabalhar no aeroporto como uma das primeiras estrangeiras empregadas diretamente pela operadora do complexo.

A foto acima mostra Roneta Ratumaitakuvi (à dir.) funcionária de Fiji no Aeroporto Internacional de Narita atendendo clientes no Travel Loungue (Kyodo)

Fluente em inglês, Ratumaitavuki estava atendendo um grupo de homens de Singapura no balcão de recepção de um saguão pago, orientando-os sobre onde poderiam fumar e perguntando se eles pagariam suas contas juntos ou separados.

Habilidades em idioma e bagagem educacional superior eram o que o aeroporto estava buscando quando decidiu recrutar pessoal de Fiji.

Após saber que o país onde o inglês é falado tem muitas pessoas formadas, mas várias desempregadas, a operadora do aeroporto realizou entrevistas e ofereceu cargos a três de 181 que se candidataram, de acordo com seus oficiais.

Face ao crescente número de usuários de aeroportos, uma empresa que faz a parte de segurança em Narita também começou a contratar pessoal estrangeiro nos últimos anos e agora emprega 10 pessoas de países que incluem China, Coreia do Sul e Sri Lanka.

“Com a (limitada) habilidade linguística dos japoneses, geralmente leva-se tempo para realizar verificações em materiais, incluindo líquidos”, disse um oficial responsável pelas inspeções.

Aumento de trabalhadores estrangeiros em Narita

O aumento no número de trabalhadores estrangeiros em Narita não só reflete a necessidade por pessoas com habilidade de comunicação em inglês e outras línguas, mas também o fato de que os japoneses acabam se afastando por conta do trabalho duro e longas horas que os empregos em aeroportos envolvem.

“Enquanto os aeroportos pareçam glamourosos, o trabalho realizado lá é muitas vezes duro, sujo e perigoso”, disse um oficial superior no Narita International Airport, frisando que as pessoas que executam tais trabalhos estão na ativa até tarde da noite ou de madrugada fora dos horários de voos.

“Os japoneses estão escolhendo empregos com melhores condições de trabalho”, disse Mamoru Uematsu, um executivo da Biseisha Co., que faz a limpeza no aeroporto 24 horas.

Ao dizer que 35 dos 300 funcionários da empresa agora são estrangeiros, Uematsu disse que os aeroportos japoneses não podem operar sem essa mão de obra.

O número de passageiros internacionais que usou aeroportos japoneses no ano fiscal de 2016 cresceu 1,4 vez em comparação a 2012, de acordo com o Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo.

Fonte: Mainichi
Imagens: Mainichi

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Brasil retira restrições de importações sobre produtos de Fukushima

Publicado em 24 de agosto de 2018, em Sociedade

O Brasil foi o último país na América Latina a retirar restrições de importação sobre produtos de Fukushima.

A província de Fukushima é uma grande produtora de maçãs (imagem ilustrativa)

O governo brasileiro informou na terça-feira (21) que retirou as restrições de importações sobre produtos agrícolas e itens alimentícios de Fukushima introduzidas após o acidente nuclear de 2011 na província.

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A remoção foi solicitada pelos governo central e da província de Fukushima. O governo brasileiro fez a mudança durante uma visita de Mitsuhiro Miyakoshi, conselheiro especial do primeiro-ministro Shinzo Abe, à Agência Reguladora da Saúde brasileira na segunda-feira.

O Brasil introduziu restrições de importação sobre alimentos japoneses logo após o início do acidente nuclear.

O país flexibilizou as regulamentações drasticamente em dezembro de 2012, mas produtos de Fukushima continuaram sob restrições, incluindo apresentação obrigatória de certificados de origem e documentos oficiais sobre resultados de testes de radiação.

Durante uma visita ao Brasil em outubro do ano passado, o governador de Fukushima, Masao Uchibori, manifestou seu desejo de restaurar a confiança nos produtos agrícolas japoneses eliminando mal entendidos e apagando rumores negativos.

Em uma conferência realizada na terça-feira, Miyakoshi disse que muitos países estão realizando medidas para flexibilizar ou remover restrições de importações sobre produtos de Fukushima, frisando que o Japão segue padrões rigorosos de segurança relacionados à radiação.

O Brasil foi o último país na América Latina a retirar restrições de importação sobre produtos de Fukushima.

O número de países e regiões com tais restrições caiu para 25, de acordo com o site do governo de Fukushima.

Fonte: Jiji, Japan Times
Imagem: Banco de imagem

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