Montanhas de lixo continuam aumentando em áreas atingidas por inundações

Governos locais estão com dificuldades para se livrar do crescente volume de lixo que piorou as condições sanitárias e aumentou o risco de incêndios.

Pilhas de lixo cobrem 2,3Km de uma rota nacional em Mabicho, na cidade de Kurashiki (Okayama), em 13 de julho. Quatro dias depois, a coluna de lixo tinha 4,8Km (Asahi)

Ao longo de uma faixa de 2,3Km, montanhas de lixo bloqueavam a vista da Rota Nacional 486 em Kurashiki (Okayama), em 13 de julho.

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Dentro de poucos dias, em 17 de julho, a coluna de lixo queimando no sol ardente tinha mais que dobrado em extensão, para 4,8Km.

Eletrodomésticos quebrados, mobília, tatami e outros resíduos continuam se acumulando em beiras de estrada, terrenos de escola e outras áreas do oeste do Japão, que foi recentemente atingida por chuvas torrenciais, inundações e deslizamentos.

Governos locais estão com dificuldades para se livrar do crescente volume de lixo que piorou as condições sanitárias e aumentou o risco de incêndios.

Imediatamente após as chuvas terem cessado, o governo da cidade de Kurashiki notificou os residentes para acomodarem o lixo em frente as suas casas ou levá-los até espaços abertos nas proximidades. A cidade também forneceu informações sobre alguns locais designados para coleta.

Contudo, os carros de alguns residentes ficaram inutilizáveis porque foram tomados pelas águas das inundações. Outras pessoas temiam ficar presas em congestionamentos a caminho das áreas de coleta. Então, despejaram o lixo na beira da estrada nacional.

Outros viram o lixo lá e acharam que a beira da rota nacional era um local apropriado para descartar detritos. Até 13 de julho, os detritos se estendiam por mais de 2Km ao longo da rota, de acordo com o governo da cidade de Kurashiki.

Membros das Forças de Autodefesa, em 17 de julho, estavam tentando reduzir a coluna de lixo ao esmagá-la com pás mecânicas e levá-las em caminhões.

O governo de Kurashiki aceita lixo em mais de 10 locais, incluindo terrenos de escolas. Contudo, enquanto o trabalho de limpeza continua na cidade, o governo local duvida que ele sozinho seja capaz de administrar as montanhas de lixo que só aumentam.

Tragédias de 2011 e 2016

O Grande Terremoto e Tsunami no Leste do Japão em 2011 produziu cerca de 20 milhões de toneladas de lixo, esparramadas em 13 províncias, incluindo casas que foram arrastadas.

Três anos foram necessários para a eliminação do lixo, com exceção para áreas em Fukushima onde trabalhos de remoção foram interrompidos pelo acidente nuclear na usina que fica na província.

Quando uma série de terremotos atingiu a província de Kumamoto em 2016, dois anos foram necessários para se livrar de aproximadamente três milhões de toneladas de lixo produzidas.

Nas províncias de Hiroshima, Okayama e Ehime, 37 municípios estão agora sujeitos à lei de resgate em desastres por causa da extensão dos danos em decorrência da chuva torrencial. Contudo, somente cinco desses municípios têm em vigor planos de descarte de lixo.

 Fonte e imagem: Asahi

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Cai número de crimes no Japão

Publicado em 19 de julho de 2018, em Sociedade

Roubos contaram por mais de 70% de todos os crimes registrados, mas estavam em queda.

Roubos contaram por cerca de 70% dos crimes, mas estavam em queda (imagem ilustrativa)

O número de crimes registrados no Japão continuou caindo no primeiro semestre de 2018 para um nível não visto no período pós-guerra, devido principalmente a taxas em queda de roubos, mostraram dados preliminares da polícia nesta quinta-feira (19).

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O total situou-se a 398.615 crimes, queda de 52.054 em comparação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com a NPA- Agência Nacional de Polícia.

O ritmo de declínio foi mais rápido do que quando o número em 2017 atingiu o nível mais baixo desde o final da 2ª Guerra Mundial em uma base de ano completo.

Roubos contaram por mais de 70% de todos os crimes registrados, mas estavam em queda, aparentemente graças à proliferação de câmeras de segurança.

Contudo, o número de crimes sexuais relatados aumentou nos seis primeiros meses. O aumento ocorre após o código penal ter sido revisado em julho do ano passado a fim de eliminar uma exigência de que a vítima deve apresentar uma queixa para que o caso de estupro ou abuso sexual possa ser processado.

A revisão também ampliou a definição de estupro para incluir vítimas do sexo masculino.

Os dados também mostraram que a polícia teve que lidar com muitos crimes que visavam crianças e casos de fraude envolvendo métodos cada vez mais sofisticados.

Fonte: Mainichi
Imagem: Banco de imagens

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