Nissan admite ter usado estagiários estrangeiros para trabalhos inapropriados

As revelações da Nissan seguem uma exposição similar de suspeita exploração de estagiários na Mitsubishi Motors em maio.

A Nissan atribuiu os estagiários a tarefas que não atendiam aos requisitos de ensiná-los habilidades como estipulado na lei que entrou em vigor no mês de novembro

A Nissan Motor usou cerca de 200 aprendizes técnicos para realizar trabalhos inapropriados em fábricas no Japão ou trabalhar longas horas e é suspeita de violar a Lei de Treinamento de Estagiário Técnico, revelou uma investigação do jornal Asahi.

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A fabricante de automóveis japonesa atribuiu os estagiários a tarefas que não atendiam aos requisitos de ensiná-los habilidades como estipulado na lei que entrou em vigor no mês de novembro, admitiu a empresa ao jornal Asahi em 5 de junho.

As revelações seguem uma exposição similar de suspeita exploração de estagiários na Mitsubishi Motors em maio.

Os estagiários da Nissan vinham realizando trabalhos como pintura quando eles deveriam estar aprendendo como moldar para-choque, por exemplo.

“Achamos que não haveria problema deixar os aprendizes executarem diferentes tarefas se elas fossem realizadas dentro das divisões onde estão empregados”, disse um oficial da Nissan.

A empresa disse que atualmente tem 640 estagiários técnicos no total trabalhando para ela.

De acordo com a Nissan, 41 estagiários da Indonésia e quatro das Filipinas executaram tarefas não autorizadas em sua fábrica de Yokohama e na de Oppama, ambas na província de Kanagawa.

Os outros 150 aprendizes trabalham nas fábricas de Yokohama e Oppama (ambas em Kanagawa) Kaminokawa (Tochigi) e Iwaki (Fukushima), disse a Nissan.

Os estagiários das Filipinas foram indicados pela Friend Nippon com sede em Hiroshima, uma das várias organizações licenciadas pelo governo para encaminhar aprendizes técnicos a empresas, enquanto os indonésios foram fornecidos pela Cooperative Association Fuji de Nagoia (Aichi).

Fonte: Asahi
Imagem: Banco de imagens

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Japão decreta lei para promover uso efetivo de terras ‘abandonadas’  

Publicado em 7 de junho de 2018, em Sociedade

Área total de terra não reclamada, propriedades residenciais, agrícolas e florestais, no Japão foi estimada em cerca de 4,1 milhão de hectares.

Com o rápido envelhecimento populacional do Japão, lotes de terra abandonados poderão aumentar (imagem ilustrativa)

Na quarta-feira (6) o parlamento decretou uma lei especial para promover no bem comum o uso de terras não reclamadas, visto que tais poderão aumentar em meio à queda populacional do Japão.

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A lei, que será colocada em vigor completamente em junho do próximo ano, permitirá a líderes de governos locais darem permissão a solicitantes usarem terras abandonadas por até 10 anos para propósitos públicos como construção de parques, saguões comunitários e clínicas de saúde.

Solicitantes em potencial incluem municípios, empresas e organizações não governamentais. Se o dono aparecer e reclamar a terra, a propriedade será devolvida após o encerramento do termo de direito de uso dela. Se ninguém reclamar o terreno, o período de uso pode ser estendido.

Levando em consideração o rápido envelhecimento populacional do Japão, lotes de terra abandonados poderão aumentar e há temores de que deixá-los em suas condições atuais poderia dificultar os planos de redesenvolvimento e projetos de trabalhos públicos, assim como impedir esforços para reconstruir áreas atingidas por desastres.

Área total de terras abandonadas tem o tamanho da ilha de Kyushu

Em 2016, a área total de terra não reclamada – propriedades residenciais, agrícolas e florestais – foi estimada em cerca de 4,1 milhão de hectares, um pouco maior que o tamanho da ilha de Kyushu, no sudoeste do Japão, de acordo com o estudo de um grupo do setor privado.

Em muitos casos, a posse da propriedade se tornou desconhecida como resultado de uma falha do herdeiro em se submeter ao processo de registro, que custa dinheiro e é visto como trabalhoso.

Para governos locais, pode custar tempo e dinheiro rastrear os proprietários quando eles planejam iniciar projetos de trabalhos públicos e têm que obter a aprovação dos donos com antecedência.

A lei decretada em 5 de junho é uma medida provisória e o governo planeja revisar leis relacionadas até 2020 para solucionar a questão.

O uso das terras

Sob a lei especial, os governos central e local serão capazes de adquirir terras abandonadas com mais facilidade para projetos de desenvolvimento de cidades e construção de rodovias através de procedimentos simplificados.

Se as terras não forem utilizadas para a proposta solicitada, o governador ordenará ao solicitante restaurá-las ao seu estado original. Um solicitante que se recusa a seguir a ordem pode ser sentenciado a até um ano de prisão, ou pagar uma multa de até 300 mil ienes.

Fonte: Mainichi
Banco de imagens

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