Contrabando de drogas ultrapassa 1 tonelada

Em 2017 o total de drogas apreendidas foi de 1.068 quilos, o segundo maior registro da história. Está sendo realizada conferência internacional no Japão.

Exemplo de apreensão de drogas em Narita, no ano passado (Sankei)

O volume de drogas apreendidas no Japão, no ano passado, ultrapassou 1 tonelada. Apesar de ser 360 quilos a menos que em 2016, as estatísticas mostram que o montante é alto. Por dois anos consecutivos, desde 2002, o contrabando tem se intensificado no país.

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Para evitar o contrabando, a Agência Nacional de Polícia está realizando a Conferência de Controle de Drogas na Ásia-Pacífico, na capital, desde terça-feira (6). Os convidados são representantes de 30 países como Estados Unidos e Tailândia, para o compartilhamento de informações sobre a questão que aflige os países.

O Japão apreendia cerca de 400Kg anuais, mas a partir de 2016, o volume subiu repentinamente. As maiores rotas são da China, México e países do oeste da África. Além disso, houve um aumento de mulas que escondem as drogas dentro de seus corpos.

O diretor da Agência Nacional de Polícia, Shunichi Kurio, disse na abertura “as organizações criminosas do tráfico que controlam a sociedade com o poder das trevas são um dos maiores danos à comunidade internacional”.

Conferencistas de 30 países debateram sobre o assunto e trocaram informações, em Tóquio (ANN)

Fontes: Mainichi, Sankei e ANN
Fotos: Sankei e ANN

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Solidão e esperança do decasségui é tema da exposição de fotos

Publicado em 7 de fevereiro de 2018, em Comunidade

O fotógrafo nikkei Junior Maeda está exibindo fotos que resgatam cenas do cotidiano da década de 90, o início da vinda dos brasileiros ao Japão.

Junior Maeda com sua câmera em mãos reproduz situações da década de 90 (Shizuoka Shimbun)

A intenção do fotógrafo brasileiro, nikkei de terceira geração, Junior Maeda, 42, de Kakegawa (Shizuoka), é mostrar para a nova geração como era a vida do migrante brasileiro da década de 90.

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Em apartamentos simples, ainda não havia smartphone. Muitos não tinham nem telefone residencial, precisando ir até um orelhão para ligar para os familiares que deixou no Brasil.

A vida era solitária e, por outro lado, cheia de esperanças. Afinal, todos os decasséguis atravessaram metade do Planeta para ganhar dinheiro e enviar para os familiares.

A comunicação ainda era feita por carta. Sim, daquelas manuscritas e enviadas por correio internacional, em envelope com bordas em azul e vermelho.

Junior Maeda trabalha em fábrica e nos fins de semana envia fotos de eventos para o Portal Mie. Esse trabalho de reprodução dos cenários da década de 90, tem feito a partir das próprias experiências. No fim de semana conta com os amigos para reproduzir os cenários da época.

A nova geração já tem brasileiros formados em universidades japonesas. A intenção do fotógrafo é mostrar, através de suas fotografias, o quanto os primeiros migrantes sofreram para se adaptar à realidade da época e à sociedade japonesa.

O Japão está prestes a abrir portas para os de quarta geração – yonsei – para os quais gostaria de deixar este registro, disse Junior Maeda.

As fotos são em preto e branco, têm um toque saudoso e retratam o cotidiano da época. Vale a penar ir até lá apreciar a exposição.

Exposição Decasségui

Junior Maeda mostra as mãos calejadas de um trabalhador brasileiro no Japão

Fonte e fotos: Shizuoka Shimbun

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