Horas extras ilegais em 40% das empresas inspecionadas no Japão

Saiba quantas vão além da linha vermelha que evita a morte por excesso de trabalho, com mais de 100 horas extras ilegais.

O setor que mais faz horas extras ilegais é o da indústria da transformação (Bigstock)

No final da tarde de quarta-feira (26) o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem Estar divulgou o resultado das inspeções realizadas nas empresas suspeitas, em 2016. Foram realizadas inspeções em 23.915 empresas, suspeitas de que praticavam longas horas extras.

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As empresas inspecionadas são as que havia possibilidade de que seus trabalhadores estariam ultrapassando 80 horas extras mensais. O limite foi estabelecido em abril do ano passado reduzindo de 100 para 80 horas extras máximas. Representa a linha vermelha, que é o divisor para evitar a morte por excesso de trabalho (karoshi).

Horas extras ilegais em 10 mil empresas

O resultado do levantamento mostra que 43% delas, ou 10.272, violaram o acordo de gestão do trabalho com a prática ilegal de horas extras além do limite. Em relação ao ano de 2015, houve queda: de 56,7% para 43%.

Em 5.559 dessas ou mais da metade foram além da linha vermelha. Foram constatadas mais de 100 horas extras ou feriados trabalhados por seus funcionários.

As que ultrapassaram muito mais do que a linha vermelha, com 100 a 150 horas extras foram 4.391 empresas. Nas piores 236 delas foram constatadas mais de 200 horas extras mensais.

Pela classificação, as que mais permitiram horas extras foram as indústrias de transformação, seguidas de companhias de transporte e depois as do comércio.

“A partir da supervisão minuciosa, vamos continuar trabalhando ativamente para a correção das longas horas de trabalho”, declarou o ministério, segundo o noticiário da TBS.

Fontes: TBS e Nikkei Shimbun
Foto: Bigstock

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Centro do consumidor alerta sobre planta tailandesa que ‘ajuda’ no crescimento dos seios

Publicado em 27 de julho de 2017, em Saúde, Bem-Estar e Cotidiano

Muitas mulheres no Japão sofreram danos à saúde após consumirem suplementos que contêm o extrato da planta Pueraria mirifica. Saiba mais.

Muitas mulheres no Japão sofreram danos à saúde após consumirem suplementos que contêm o extrato da planta Pueraria mirifica (imagem ilustrativa)

Muitas mulheres que esperam ter seios maiores vêm sofrendo com irregularidades menstruais e outras desordens após consumirem suplementos que contêm o extrato da planta Pueraria mirifica (プエラリア・ミリフィカ), anunciou o quasi-governamental Centro Nacional de Defesa do Consumidor (NCAC na sigla em inglês).

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A Pueraria mirifica, proibida de produtos alimentícios na União Europeia e Coreia do Sul, é uma espécie de planta da família da ervilha que é nativa da Tailândia e sua raiz contém ingredientes que têm os mesmos efeitos de um hormônio feminino.

A planta Pueraria mirifica (Pinset Beauty)

Ela é divulgada como sendo eficaz para aumentar a área dos seios, e suplementos de beleza que contêm o pó da planta e outros ingredientes estão sendo comercializados nos últimos anos sendo a maioria, tipicamente, através de pedido por correio.

“Muitas mulheres estão sofrendo danos”, disse um representante do NCAC no dia 13 de julho. “Pense 2 vezes antes de consumir suplementos similares”.

Os centros de consultas do consumidor e outros estabelecimentos em todo o Japão receberam 209 queixas, desde o ano fiscal de 2012, sobre danos à saúde causados por suplementos de Pueraria mirifica. Algumas consumidoras reclamaram sobre problemas digestivos e na pele, incluindo dores no estômago e erupções cutâneas, enquanto outras se queixaram de irregularidade menstrual e sangramento anormal.

Consumidoras com faixa etária de 20 anos foram a maior fatia de reclamações, ou cerca de 30 por cento.

De acordo com a reportagem do jornal Asahi, pouquíssimos relatos científicos estão disponíveis sobre a segurança e eficácia do consumo de Pueraria mirifica para deixar os seios maiores e outros propósitos, segundo o representante do NCAC.

Produtos que contêm Pueraria mirifica (NNN)

O NCAC comprou 12 produtos de marca que contêm a Pueraria mirifica e os estudaram em tubos de testes, por meio dos quais descobriram que eles têm o mesmo efeito do hormônio feminino.

O uso da Pueraria mirifica em produtos alimentícios não é controlado no Japão, mas usar a planta em comestíveis ou vendê-la como comida é proibido na Coreia do Sul e na União Europeia.

Fonte: Asahi
Imagem: NNN, Pinset Beauty, Bank Image 

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