Todos os passageiros do exterior, com entrada permitida, ficarão em quarentena de 2 semanas

O governo japonês decidiu que todos os passageiros que chegarem do exterior, incluindo os japoneses, ficarão por 2 semanas em observação.

Abe fez pronunciamento de máscara (ANN)

Shinzo Abe, Primeiro-Ministro, informou em coletiva de imprensa na noite de quarta-feira (1.º), que todos os passageiros que entrarem no país, incluindo os japoneses, deverão ficar em quarentena de 14 dias no hotel ou na residência.

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Usando máscara Abe explicou sobre as novas medidas, incluindo essas dos passageiros que chegam ao país, com permissão ou recusa de entrada.

Recusa de entrada de passageiros de 73 países

Como mais uma medida de prevenção da disseminação reafirmou sobre a recusa da permissão de entrada de passageiros vindos dos 73 países sinalizados como nível 3 de risco de contaminação de doenças infecciosas. 

Países em roxo estão classificados como nível 3 e todos os demais em lilás, nível 2 (MOFA)

Nessa lista constam quase todas as regiões e países da Europa, Estados Unidos, sudeste asiático, parte da África, Oriente Médio e Américas Central e do Sul. Nessa lista foram incluídos Brasil, Chile, Bolívia e Equador.

Entra em vigor à 0h de sexta-feira (3). Todos os países do mundo, exceto esses 73, tiveram o nível elevado para 2.

Essa medida será implementada da 0h de sexta-feira (3) até o final do mês.

Repouso de 14 dias em casa ou no hotel

Os passageiros que tiverem entrada permitida, incluindo os cidadãos japoneses, deverão passar pelo exame PCR. Além disso, terão que informar onde ficarão em quarentena (14 dias), seja na sua residência ou no hotel. Também não poderão usar transporte público para se locomover do aeroporto para o seu destino.

Estrangeiros residentes no Japão dos 73 países: entrada negada

Como medida relacionada todos os estrangeiros residentes no Japão com visto permanente (永住者), de cônjuge de japonês (日本人の配偶者等) e de longo termo como dependente de pessoa com visto permanente (永住者の配偶者等) a reentrada no país será negada a partir de 3 deste mês se for de um dos 73 países da lista do nível 3.

Caso queira conferir o pronunciamento sobre essa medida específica assista ao vídeo transmitido ao vivo, a partir do ponto 2:47.

Fontes: Nikkei, ANN e NHK

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Sharp aumentará produção global de máscaras cirúrgicas

Publicado em 2 de abril de 2020, em Notícias do Mundo

A fabricante de eletrônicos planeja eventualmente vender direto aos consumidores.

No Japão, a Sharp já começou a produção de máscaras na planta de Taki, província de Mie (ilustrativa/PM)

A fabricante de eletrônicos Sharp produzirá máscaras cirúrgicas na Europa, Índia e China para responder a uma demanda repentina causada pela pandemia do novo coronavírus, disse o chefe executivo da empresa na quarta-feira (1º).

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“Isso também poderia se tornar um negócio de longo termo e sustentável”, disse o presidente Tai Jeng-Wu em uma mensagem aos funcionários. As datas de início e escalas das operações serão determinadas posteriormente.

Essas medidas são uma extensão do negócio de fabricação de máscaras lançada em fevereiro pela empresa mãe taiwanesa Foxconn, a montadora líder de iPhones também conhecida como Hon Hai Precision Industry.

Como a pandemia continua a se espalhar, ultrapassando 910 mil casos no mundo desde o dia 1º de abril, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, a demanda por máscaras de grau cirúrgico aumentou entre profissionais da área da saúde e o público.

A Sharp já havia iniciado a produção de máscaras no Japão, respondendo ao pedido do governo para compensar uma escassez nacional. A companhia cumpriu a primeira entrega no fim de março. O grupo sediado em Osaka faz uso de clean rooms (sala limpas) em uma planta de telas de cristal líquido na província de Mie.

O equipamento instalado para produzir as máscaras é subsidiado pelo governo. A Sharp produzirá eventualmente meio milhão de máscaras por dia, aumento da quantia inicial de 150 mil.

Por enquanto, a Sharp está fornecendo máscaras diretamente ao governo, mas há planos para vendê-las através do site de compras online da companhia.

Fonte: Asia Nikkei

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