Data da abdicação do Imperador publicada pelo Asahi foi desmentida

O jornal Asahi informou que 31 de março de 2019 seria a data da abdicação do Imperador e em 1o. de abril se iniciaria uma nova era. O assunto virou polêmica.

Suga desmente a data da abdicação do Imperador do Japão publicada no Asahi desta sexta-feira (Sankei News)

Yoshihide Suga, secretário-chefe de gabinete, convocou uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (20). Exatamente no dia em que a imperatriz Michiko comemora 83 anos. Ele disse “tal fato é inexistente”, se referindo à data da abdicação do Imperador do Japão, em 31 de março de 2019. E prosseguiu afirmando “nada está decidido” pelo Conselho da Casa Imperial.

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“É a primeira vez na história constitucional. Neste momento é extremamente difícil indicar a época correta”, explicou em relação à nova era. “Levando em conta a vida da população, queremos analisar corretamente”, emendou.

Em seguida, todos os veículos de imprensa mais importantes do país publicaram as palavras de Suga.

Polêmica sobre a data da abdicação

O jornal Asahi publicou em primeira página e também na edição online a data de 31 de março de 2019, como sendo o dia da abdicação. O novo imperador receberia a coroa em 1o. de abril, quando se iniciará uma nova era. “Assim, o governo ajustou. A nova era deverá ser anunciada em meados do ano que vem”, escreveu o jornal.

Publicação online sobre a data de abdicação do Imperador, supostamente confirmada (Asahi)

Segundo o Asahi as fontes sobre o assunto são seguras. São vários funcionários da residência oficial do Primeiro-Ministro que teriam revelado.

Depois de Suga ter contradito a matéria do Asahi, outros veículos publicaram que as possíveis datas são duas. Em relação ao calendário de abdicação, uma proposta é para o final de dezembro de 2018, com entrada na nova era em 1o. de janeiro de 2019. A outra a ser considerada é em 31 de março de 2019, como noticiou o Asahi.

A polêmica foi criada. Suga disse que a Dieta Nacional deverá retomar o assunto para discussão e a aplicação dessa lei deverá ser feita considerando a avaliação do Conselho da Casa Imperial.

Fontes: Asahi Shimbun, Sankei News e Hazard Lab
Fotos: Sankei News 

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Nissan suspende produção de carros para o mercado japonês

Publicado em 20 de outubro de 2017, em Sociedade

A Nissan suspenderá a produção nas suas 6 fábricas no Japão após escândalo que causou recall de 1,2 milhão de carros.

A montadora suspenderá a produção nas suas 6 fábricas no Japão por pelo menos duas semanas

A Nissan Motor Co Ltd está suspendendo a produção doméstica de veículos para o mercado japonês por pelo menos duas semanas para resolver a questão de má conduta em seus procedimentos finais de inspeção que levaram a um grande recall, informou a empresa na quinta-feira (19).

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O problema manchou a marca da Nissan no Japão e, juntamente com um escândalo de falsificação de dados da compatriota Kobe Steel Ltd, levantou questões sobre o cumprimento e controle de qualidade em fabricantes japonesas.

Suspensão da produção em suas 6 fábricas no Japão

A segunda maior montadora do país disse que suspenderia a produção de veículos do mercado doméstico em todas as suas seis fábricas de montagem para consolidar suas linhas de inspeção e cumprir com as exigências do ministério de transportes do país.

A Nissan produziu em agosto cerca de 79.300 veículos de passageiros e comerciais no Japão. Cerca de 27.600 desses foram fabricados para o mercado doméstico, representando cerca de 6% de sua produção global.

Inspeções finais realizadas por técnicos não certificados

A montadora admitiu que técnicos não certificados realizaram verificações finais para os modelos destinados ao mercado doméstico porque algumas etapas de inspeção haviam sido transferidas para outras linhas de inspeção, em violação às regras do ministério.

Verificações realizadas por inspetores não certificados continuaram mesmo após a Nissan ter dito que havia reforçado o controle de seus processos de inspeção quando o problema veio à tona no final do mês passado.

A má conduta já forçou a Nissan a realizar o recall de todos os 1,2 milhão de carros de passageiros novos vendidos no Japão ao longo dos últimos três anos. A empresa disse na quinta-feira (19) que cerca de 34.000 outros carros seriam inspecionados novamente, podendo expandir o recall em cerca de 4 mil unidades.

Neste mês, o ministério dos transportes do Japão descobriu que técnicos não certificados em fábricas que produzem veículos da Nissan estavam usando selos de profissionais certificados para firmar as inspeções finais dos veículos, em violação às orientações do ministério.

A Nissan continuará produzindo no Japão veículos para exportação

A Nissan vai continuar produzindo no Japão veículos para exportação, incluindo seu popular modelo Rogue SUV e o elétrico Leaf, visto que o processo de certificação para inspeções finais não se aplica a veículos enviados para o mercado no exterior.

A Kobe Steel, a terceira maior fabricante de aço do Japão, admitiu este mês que havia falsificado especificações sobre a resistência de durabilidade do alumínio, cobre e outros materiais de aço, uma má conduta que pode ter se estendido por mais de 10 anos.

Fonte: Agência Reuters
Imagem: Bank Image

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