Johnny Depp será fotojornalista em filme sobre a Doença de Minamata

No papel de um fotojornalista, Johnny Depp atuará no filme “Minamata” sobre uma doença causada por intoxicação de mercúrio que afetou milhares de pessoas no Japão.

Johnny Depp na estreia de “O Diário a Rum” no Festival de Filmes de Austin, outubro de 2011 (WIkimedia/Arnold Wells)

O ator americano Johnny Depp fará o papel do fotojornalista de guerra Eugene Smith no filme “Minamata” sobre uma doença causada por intoxicação de mercúrio que afetou milhares de pessoas no Japão, de acordo com reportagens locais.

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O filme segue a história real de Smith e sua esposa Aileen Mioko, que tirou fotos nos anos 1970 da comunidade costeira no sudoeste do Japão, Minamata, que foi devastada pela poluição causada por água contaminada por mercúrio despejado no mar pelo fabricante de substância químicas Chisso Corp.

As cenas dramáticas, publicadas posteriormente como um ensaio fotográfico, atraíram a atenção do mundo para a doença de Minamata, uma síndrome neurológica.

A data de lançamento do filme ainda não foi decidida, mas o filme dirigido por Andrew Levitas começará a produção no Japão, seguido pela Sérvia a partir de janeiro de 2019.

Como um fotojornalista durante a Segunda Guerra Mundial, a câmera de Smith capturou as batalhas de Saipan e Okinawa travadas entre os EUA e o Japão. Ele morreu em 1978.

Fonte: Japan Today, Kyodo
Imagem: Wikimedia

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Jornalista Jumpei Yasuda chega ao Japão

Publicado em 25 de outubro de 2018, em Sociedade

O jornalista freelancer japonês Jumpei Yasuda, que foi libertado após mais de 3 anos em cativeiro na Síria, retorna ao Japão.

Yasuda disse que não falava a língua japonesa há 40 meses e estava se esforçando para encontrar as palavras certas (NHK)

Jumpei Yasuda chegou ao Aeroporto de Narita na noite desta quinta-feira (25) e se reuniu com amigos e familiares pela primeira vez desde o dia que foi sequestrado por um grupo militante na Síria, há pouco mais de três anos.

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Yasuda, de 44 anos, foi mantido em cativeiro por 40 meses na Síria até ser libertado na noite de terça-feira (23).

Falando a bordo de um voo que partiu de Antáquia, no sul da Turquia, com destino a Istambul, onde ele fez foi transferido para outra aeronave que o levaria até Narita, Yasuda disse que não sabia o que futuro guardava para ele.

“Estou feliz por poder retornar ao Japão. Ao mesmo tempo, eu não sei o que vai acontecer a partir de agora ou o que eu deveria fazer”, disse ele. “Estou pensando sobre o que preciso

Ele também disse que não falava em japonês há 40 meses e estava se esforçando para encontrar as palavras certas.

Yasuda disse que o tempo passado na Síria foi um inferno, não somente fisicamente, mas também mentalmente.

“Dia após dia ficava difícil me controlar, só pensando que eu não seria libertado hoje”, disse ele. “Comecei a sentir que uma vida em uma célula solitária era agora uma norma. Fiquei surpreso com aquele sentimento e me sentir daquela maneira por si é uma coisa muito triste”.

Ele também disse que sua saúde está boa e pediu desculpas por causar problemas.

Em um vídeo anterior divulgado por oficiais turcos, Yasuda agradeceu pela sua liberdade e disse que estava seguro.

Na quarta-feira (24), o primeiro-ministro Shinzo Abe transmitiu a gratidão do Japão ao Qatar e à Turquia pela ajuda em assegurar a liberdade de Yasuda.

Embora não tenha sido possível saber exatamente como ou por que Yasuda, que normalmente fazia coberturas em zonas de guerra, foi libertado, Suga indicou que Qatar, país que tem alguma influência sobre grupos rebeldes sírios, e a Turquia, intermediaram as negociações.

O governo japonês havia pedido cooperação do Qatar e da Turquia através da Unidade de Coleta de Inteligência Internacional Antiterrorismo, lançada em 2015, para reunir informações sobre grupos militantes globais.

Após o jornalista japonês ter desaparecido, imagens aparentemente de Yasuda lendo uma mensagem em inglês destinada a sua família e ao público japonês foi postada online em março de 2016.

Em maio de 2016, uma imagem surgiu do que parecia ser Yasuda, barbudo, segurando uma placa com uma mensagem escrita à mão em japonês dizendo “Por favor, ajude-me. Essa é a última chance. Yasuda Jumpei”.

Vários vídeos mostrando uma pessoa que podia ser Yasuda também foram postados online em julho deste ano.

Enquanto o que se pensava era que Yasuda estava nas mãos de um grupo ligado ao al-Qaida, algumas informações sugeriram que ele havia sido entregue a uma organização dissidente.

O período de três anos em cativeiro de Yasuda não foi a primeira vez que ele havia sido detido no Oriente Médio.

Ele foi capturado no Bagdá em 2004 e atraiu críticas no Japão por pressionar o governo japonês a realizar negociações pela sua libertação.

Fonte: Japan Times
Imagem: NHK

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