Subaru suspenderá temporariamente produção nacional e no exterior

A montadora japonesa Subaru é a oitava do país a informar sobre a paralisação temporária das suas fábricas, sendo que a do Japão é em Gunma.

Logomarca da montadora (ANN)

A montadora japonesa Subaru informou na quarta-feira (1.º) que suspenderá a produção das fábricas no Japão e do exterior, temporariamente, por causa da disseminação do novo coronavírus.

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As fábricas de Ota (Gunma), a principal e a de Yajima, terão as atividades suspensas a partir de 11 deste mês, por falta de peças produzidas no exterior.

A Toyota e outras montadoras também já decidiram suspender a produção. Com o anúncio da Subaru, todas as 8 fabricantes de carros estarão com linhas de produção paralisadas temporariamente no Japão. Desde o Grande Terremoto ao Leste do Japão, em 2011, é a primeira vez que isso acontece.

A Subaru informou que pretende retornar somente depois do feriado de Golden Week, em 11 de maio.  Prevê-se que o impacto negativo seja de cerca de 40 mil unidades, equivalentes a 4% dos resultados da produção mundial em 2019, com 987 mil.

A fábrica de Indiana, nos Estados Unidos, paralisada, retornaria em 6 deste mês. No entanto, a retomada foi prorrogada para 17. Portanto, no total serão 71 mil veículos a menos.

Fontes: ANN, Nikkei e Asahi

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Erupção no Monte Fuji poderia paralisar Tóquio com massiva quantidade de cinzas: simulação de desastre

Publicado em 1 de abril de 2020, em Sociedade

Cinzas vulcânicas paralisariam a capital do Japão se ocorresse uma grande erupção no Monte Fuji. É o que mostra simulação de desastre do governo.

Fuji-san, o monte mais alto do Japão (PM)

Uma grande erupção do Monte Fuji poderia paralisar a área metropolitana de Tóquio em somente algumas horas com até 490 milhões de metros cúbicos de cinzas vulcânicas, cerca de 10 vezes a quantidade de detritos gerados pelo terremoto e tsunami de 2011, mostrou uma simulação anunciada em 31 de março por um grupo de trabalho do Conselho Central de Gestão de Desastre do governo.

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Dependendo da direção do vento, as cinzas poderiam paralisar os serviços ferroviários em uma ampla área da esfera da capital, incluindo Tóquio e a província de Kanagawa, e também causar cortes de energia e de água, mergulhando a sociedade na desordem.

A simulação foi conduzida para determinar o efeito das cinzas sobre serviços ferroviários e de eletricidade. O governo deve começar a considerar maneiras de lidar com eventos do tipo junto a ministérios e agências relevantes.

Em sua simulação, o Conselho Central de Gestão de Desastre previu uma erupção na escala da de Hoei do Monte Fuji em 1707, produzindo uma grande quantidade de cinzas vulcânicas que continuariam a cair por 15 dias. Pesquisadores estimaram os efeitos que as diferentes alturas de cinzas vulcânicas teriam, baseados em erupções similares que ocorreram no passado no Japão e no exterior.

Visto que as áreas que seriam afetadas pela queda das cinzas poderiam variar dependendo da direção do vento, o conselho separou sua simulação em 3 cenários: (1) com os ventos soprando fortemente do oeste, como durante a erupção Hoei; (2) com forte vento do oeste-sudoeste atingindo diretamente Tóquio, tendo um grande efeito na capital; e (3) com mudanças comparativamente grandes no vento, que também poderiam causar danos no lado oeste do Monte Fuji. O conselho também mapeou os efeitos de tais danos ao longo do tempo e sem chuva.

Oficiais descobriram que nos 2 primeiros casos, em que as cinzas cairiam principalmente no lado leste do Monte Fuji, elas começariam a se acumular na área metropolitana após poucas horas.

Eles previram que mesmo uma pequena quantidade de cinzas causaria a paralisação de trens pela região Kanto no leste do Japão e as províncias de Yamanashi e Shizuoka na área central.

Se as cinzas forem acompanhadas por chuva, 3 milímetros de cinzas ou mais causariam curtos-circuitos, resultando em cortes de energia em uma ampla área da esfera da capital. Com instalações de fornecimento de água impossibilitadas de operar, a distribuição poderia ser cortada, e sistemas de metrô também poderiam ser suspensos, previu o conselho.

Em áreas com um acúmulo de 30 centímetros de cinzas ou mais, acompanhado de chuva, casas feitas de madeira poderiam desmoronar com o peso.

Até agora, o governo não havia considerado contramedidas para lidar com as cinzas se ocorresse uma grande erupção no Monte Fuji.

Baseado nas mais recentes previsões, o Escritório do Gabinete estabeleceu um painel para considerar questões relacionadas incluindo como as cinzas vulcânicas seriam removidas, assim como potenciais locais para descarte, conjuntamente com ministérios e agências relevantes, incluindo o Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo.

Toshigutsu Fuji, professor emérito da Universidade de Tóquio, que liderou o grupo de trabalho, comentou, “um erro na resposta precoce poderia deixar dezenas de milhões de pessoas isoladas, e poderia não ser possível distribuir suprimentos. É importante preparar um sistema para lidar com a situação com antecedência”.

Fonte: Mainichi

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